Capítulo 36

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Boa noite Amores!!

Demorei mais cheguei.

Segue o cap. Bjs e até amanhã. 🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️🏃‍♂️


Ainda estava absorta na leitura. Era surreal que uma mulher tenha ignorado todos os dizeres da vida e se afundando cada vez mais. Era surreal viver da forma oprimida que ela vivia para poder satisfazer os gostos dos seus pais. Se eu achava à situação de Christian com os pais estranha, eu vejo de fato que às mulheres sofrem mais. Sei que é uma cultura estranha e que nós que somos de fora temos que abrir à mente para tudo. Porém era difícil acreditar que uma mulher vivia sob o domínio dos pais dessa forma, que ela era subjugada somente por ser mulher. Acredito que nesse país às mulheres não têm vez, tendo que obedecer os pais, e depois o marido. Uma relação fria, conturbada, oprimida em sua própria casa e tendo um amante, sabendo que isso é proibido em todas os país, mas com o agravante que aqui ela paga severamente pelo seus atos.

Ela achava que tudo em seu mundo estaria bem se estivesse com seu amado, mas esqueceu que o pecado é descoberto quando se menos espera. Suspiro. À história é bem interessante e eu quero chegar no final, porém estou com receio de que no fim ela não tenha conseguido viver sua linda e triste história de amor. Estou com medo que ela tenha sido tão afetada que eu ficarei em choque ao descobrir que às leis aqui são piores do que eu pensei. Volto à suspirar e volto meu olhar para o livro. Continuo à leitura.

Estou na parte que ela está tentando sair da casa onde vive com o marido. Ele à aprendeu depois de saber que ela saia de casa todos os dias e nenhum dos empregados sabia o paradeiro dela. Ela revela que não arrumou nenhum empregado para ajudá-la, porque eles eram todos da confiança do marido e também poderia prejudicar um deles. Ela preferiu seguir sozinha. Porém agora ela se encontra trancada em sua própria casa, tendo somente uma janela com grade para ver o dia. Irracional. Será que às leis daqui não condena os maus tratos? Será que à mulher é realmente obrigada à viver de acordo com o que o marido quer?

- Olha quem eu encontrei aqui. Uma voz que não ouvia à muito tempo me faz levantar os olhos. Engulo seco vendo à pessoa com uma blusa de capuz e sujo, fedendo. Mais magro. Seu sorriso continua do mesmo jeito. Falso. Olho para os lados e às poucas pessoas que tem no local estão alheia à ele. Quanto tempo cunhadinha?

- O que você faz aqui? Peço ainda assustada. E como ele conseguiu entrar aqui assim, já que nem à ajudante da casa pode entrar?

- Vi Hannanda lá fora e também um segurança. Achei que fosse minha mãe aqui dentro, mas minha sorte é grande demais. Aqui está você. Quem eu queria ver. Ele me olha estranho e eu não gosto disso.

- Pra que? Me levanto querendo sair rápido daqui.

- Você e seu marido fodeu à minha vida, então chegou à hora da gente colocar as coisas no lugar. Ele fala com revolta.

- Eu não fiz nada e tenho certeza que Christian também não. Ela sorriu sarcástico.

- Acha pouco eu ter sido jogado na rua como se fosse um porco? Acha pouco eu ter perdido tudo por que você não soube ficar calada e aceitar que seu marido não tinha caso nenhum, porém ele estava ali para me ajudar.

- Te ajudar ferrar com as nossas vidas? Ele dá outro sorriso sarcástico e me olha com os olhos estranho.

- Bem que Christian falou que você era destemida, obstinada, que sempre buscou o certo, mas aqui não se há o certo. Você casou com um homem que tem por obrigação ajudar sua família, mas ele mudou depois que conheceu você. Porém eu não estou aqui para trocar figurinhas com você. Venha comigo. Ele fala pegando com força no meu braço.

Consequências De Um ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora