Capítulo 3

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Bom dia!!

Segue mais um cap. Bjjs e até mais.


Minha vida andava na mesma. Eu me afundava no trabalho e depois me afundava em um quarto vazio. Hoje era sábado e eu não sair do quarto. Graças à Mark dividimos bem às demandas do escritório e assim eu não tinha mais projeto pendente para fazer. Ainda me encontrava deitada olhando para o nada. Não estava com disposição para me levantar. Ouço uma batida na porta.

- Haya. Trouxe seu café. Abre, vamos conversar. Suspiro e tampo minha cabeça. Haya, por favor, vamos resolver nossa situação. Eu quero você de volta. E prometo fazer diferente. Prometo consertar as coisas com você. Me dar uma chance. Às vezes preferia que ele continuasse viajando. Assim eu não precisava me sentir sufocada, não precisava lembrar da minha triste vida. Haya, uma chance, por favor, somente uma chance. Ele bate com força na porta. Viro para outro lado da cama e deixo as lágrimas rolarem.

Eu nunca fui de afundar à cabeça em um relacionamento, sempre me mantive com os pés no chão. Com Christian foi tudo diferente. Eu abrir meu coração para ele, eu me entreguei de corpo e alma para esse homem e no fim nada deu certo. Eu me apaixonei pelo seu jeito, pelo seu sorriso, pela sua bondade e pelo seus carinhos. Ele me fascinou no nosso primeiro segundo encontro, como ele gostava de dizer. Eu fui feliz com esse homem, o que aconteceu para gente se perder dessa forma?

- Eu achei que você não iria aceitar à sair comigo? Christian fala e eu sorrio.

- Desculpe ter demorado tanto para te ligar, mas eu tenho muito trabalho e agora que minha sócia viajou, eu tenho que fazer às coisas sozinha. Ele me olha.

- Eu aceito isso. Mas me diz, o que você faz?

- Sou arquiteta. Me formei tem pouco tempo e minha prima e eu acabamos de montar nosso escritório.

- Você parece nova de mais para assumir uma responsabilidade dessa. Sorrio.

- Tenho vinte um anos, mas era algo que eu sempre quis. Ele assentiu. E você, o que faz?

- Assumir os negócios da minha família. Eles tem uma rede de tecelagem em Marrocos. Vem desde meus tataravós. Então, meu irmão e eu assumimos logo após meu pai não ter mais idade para continuar nos negócios.

- Que legal. E o que te traz aos Estados unidos?

- Eu não tenho somente os negócios do meus pais. Eu acabei buscando também algo que gosto. Tenho algumas redes de restaurantes com todos os tipos de comida.

- Nossa, estou surpresa. Digo e ele me olha.

- Porque?

- Não é lógico? Você não cozinha nada e se interessou por essa área, é uma surpresa para mim. Ele dar uma gargalhada e eu não entendo o motivo, mas fico hipnotizada pelo seu sorriso.

- Vamos nos conhecer muito, e assim você verá que eu sou um cara cheio de atributos.

- Além de tudo é convencido. Digo sorrindo.

- Não sou. Ele me olha e eu fico vidrada no olhar dele.

- Chegamos. Falo e ele olha para o prédio que moro.

- Você e seus pais moram aqui?

- Não. Eu moro sozinha. Minha mãe mora bem afastada da cidade, então não daria para mim. Assim que me formei eu comprei o apto e vim morar aqui para ficar mais perto do centro de Seattle e também do meu escritório.

Consequências De Um ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora