Prólogo

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Dimitri Kozlov

Eu e minha irmã mais nova, Olena, fomos criados em igreja católica em nossa infância. Meus pais, os advogados mais requisitados na cidade de Moscou, eram completamente fiéis as missas aos domingos na igreja. Não existia audiência nesses dias para eles, por mais importante ou secreta que fosse, haviam somente as missas católicas.

Olena e eu gostávamos quando éramos bem pequenos, mas ao longo do tempo, começamos a detestar com todas as nossas forças e não existiam desculpas boas o suficiente para faltarmos a missa. Até que minha irmã começou a gostar do coroinha da igreja durante as aulas de catolicismo, hoje em dia é o meu melhor amigo, e eu persuadi-la a convencer meus pais a me deixar em casa, em troca de não dizer nada. Claro que, o meu plano deu certo e eu comecei a por em prática a minha melhor qualidade.

A persuasão.

Eu aprendi a manipular o pensamento das pessoas ao meu favor, mesmo que eles já tivessem a opinião formada contra a minha, era sempre a minha vontade que era escolhida no final.

Hoje, eu sou o maior empresário automobilístico do mundo, tendo a minha própria empresa de carros e a mais procurada entre os milionários ao redor do mundo, a Provornyy (Ágil).

Mas a única pessoa que eu não consigo persuadir por nada nessa vida, é minha irmã. Chertov (porra), ela é o diabo em pessoa. Eu, apenas com um olhar, consigo decifrar o que a pessoa pensa ou que deseja de mim, exceto Olena com a mesma expressão sarcástica quando fala comigo.

Ela é uma mulher formada em advocacia, assim como nossos pais Anastasia e Nikolai Kozlov, e seguia a linhagem da família, diferentemente de mim. No início, quando eu comuniquei a eles que seguiria rumo diferente do que fora destinado a mim, minha mãe chorou e disse que me apoiaria em qualquer situação, independente do que fosse, já o meu pai disse que eu estava me precipitando e entraria em maus lençóis.

Hoje, eu sou o maior orgulho do velho, que enche a boca ao falar sobre o filho ser a pessoa mais rica do mundo atual.

Já a minha vida amorosa sempre fora a mais descomplicada possível. Eu nunca me envolvi sério com ninguém nesses vinte anos de vida sexual ativa, mas não é fruto de uma desilusão amorosa.

Não sou personagem de livro que se a mulher que ele amava lhe dá um pé na bunda, fica fechado para o resto da vida, sendo grosso com todos ao seu redor, somente melhorando o temperamento quando aparece o amor da vida dele.

Deus, mas eu não me imagino ficando assim por uma mulher. Elas podem nos massacrar quando querem, mas ainda assim, merecem ser bem cuidadas e respeitadas.

Eu apenas não quero me envolver seriamente com alguém, tenho apenas trinta e cinco anos de idade e tenho muito o que viver ainda. Eu gosto de me envolver sem compromisso e isso ocasiona o desespero de minha mãe e irmã.

Agora, eu me vejo encurralado nessa aposta maluca de minha irmã. Como ela sempre fora uma fiel católica – interessada no coroinha –, ela aprendeu e gostou da aula sobre os pecados capitais.

Eu terei que me envolver com sete mulheres diferentes, de escolha de minha irmã, e tentar descobrir qual seria o meu pecado mortal, o que me derrubaria de vez, me deixando completamente submisso a uma mulher.

Veremos quem, no final, irá ser submisso ao outro.

Eu não terei pecado mortal algum, e irei quebrar a cara de Olena por ser tão insolente. 

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Parabéns Vívian ❤️

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POSTAGENS OFICIAIS A PARTIR DA PRÓXIMA SEXTA (29/03) ❤

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