Acordei apressada dei um pulo da cama em direção a sala pra chamar minha amiga, fazia ouco mais de três dias que não saia de casa estava ansiosa para rever as mulheres do arem principalmente porque ninguém ia com minha cara, ia ser divertido eu estava ansiosa para falar a verdade. Entrei na cozinha ignorando as servas e eu mesma preparando meu café porque Ravi não estava e quando é assim eu não preciso fingir e nem seguir as normas dele, eu me sentia mais despojada e a impressão que eu tinha é de que os empregados também se sentiam assim, não que meu marido seja uma pessoa ruim mas tudo tinha que estar á mais perfeita ordem no domínio dele caso não fosse assim ele ficava possesso, sei que estou a pouco tempo com ele mas isso é uma coisa que você não demora pra perceber, no jeito que ele tem no modo como ele fala e gesticula. Pondo meu café sobre a mesa bati na porta do quarto de Isadora — ao qual eu nunca tinha entrado antes — quando ela abriu a porta pude perceber, se tratava de um quarto pequeno de largura e longo de comprimento duas tochas iluminavam o ambiente que contava com uma cama, um armário e um criado-mudo nada a mais, me perguntei se ela não preferiria o que tinha no arem a ter aquele cômodo pequeno, eu sabia que sim, pretendia trazer mais conforto a ela com o passar do tempo, não pretendia abusar da boa vontade do meu marido e ir pedindo mundos e fundos em tão pouco tempo.— Veio conhecer meu quarto ? Finalmente! Ravi não está ?
— Não, disse pondo as mãos na cintura já dentro do pequeno quarto dela. — por isso que eu vim te chamar pra tomar café comigo na mesa, já que ele não ta você pode comer um pouco e depois vamos passear, você vem ?
— Claro!
Saímos do quarto fomos até a mesa nos sentamos para tomar café e começamos a conversar, o sol estava começando a aparecer ocupando o espaço do ar frio que se formava devido as paredes grossas de pedra era bom estarmos sozinhas de novo sem estar sob a vista grossa de Ravi. aproveitamos cada segundo desse tempo, por que como eu disse quando ele estava na casa ele nos observava quase que constantemente fazendo com que fosse difícil relaxar. Fomos para o quarto nos arrumar incrivelmente em poucos segundos já estávamos prontas, eu nunca tinha andado pelas ruas da cidade e por um segundo eu lembrara de minha casa de quando eu saia e as pessoas já trabalhavam isso não era muito diferente em Zobor o povo de fora das paredes do palácio era simples tanto quanto o meu a medida que íamos andando as pessoas sorriam nos cumprimentavam bem diferente de quando eu cheguei aqui em que não olhavam na minha cara.
— Estranho..
— O quê ?
— Como a riqueza muda as pessoas... Quando eu cheguei aqui nem olhavam na minha cara, eu era uma mercadoria e mais nada e olhe agora.. todos sorriam me cumprimentando.
— Seu marido.. disse Isadora.
— Sim, agora eu posso comprar vidas.
— É verdade, agora você pode pedir a cabeça de qualquer um aqui.
Paramos em frente a entrada dos fundos do palácio, eu estava prestes a visitar minha antiga casa não fazia tanto tempo que eu tinha saído de lá mas minha entrada dessa vez seria bem diferente.
— Preparada para reencontrar Samira e as outras ?
— Claro.
— Então vamos lá.
Cheguei no harém e não preciso dizer que todas me observaram de cima a baixo apesar da pressa em me arrumar eu estava muito bem vestida. Um vestido de seda branco acompanhado de um colar com um pingente grande, elas não tinham nada a dizer acompanhando meus passos com o olhar pareciam não acreditar que a menina que entrou ali sem nada agora tinha dado um salto que muitas ali planejavam dar a diferença é que eu não planejei isso tudo foi um homem que fizera isso comigo de quem eu ainda tinha medo ele era imprevisível ele me escolheu e eu nem sei porquê.
O clima estranho foi maravilhosamente quebrado pela chegada de Raia no harém com um sorriso no rosto que surgiu ao me ver as meninas que estavam me olhando paradas voltaram a circular ela veio em minha direção estendendo os braços para me abraçar fazendo perguntas animadamente.
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Força E Fogo São de Nós
RomanceA vida de uma jovem mudou completamente depois que a vila onde mora é invadida pelo exército de Uruk, sozinha e com medo em uma cidade estranha ela faz de tudo para sobreviver e se adaptar à nova realidade, o Comandante das tropas parece muito satis...