𝟏𝟎

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Depois de sair do salão eu não fazia ideia para onde eu estava indo, era a primeira vez que eu estava andando de mãos dadas com um homem, sobretudo jamais imaginaria que seria justamente aquele eu podia sentir o calor e o quão ásperas eram suas mãos eu tentava não suar frio estranhamente não havia mais ninguém no corredor que entramos, nenhum convidado nem mesmo um soldado sequer a medida que íamos andando ele segurava com mais força a minha mão comecei a me sentir angustiada novamente e mais ainda porque ele não falava uma palavra sequer, apenas seguia reto e de repente todo aquele antigo pavor havia voltado eu queria fugir talvez gritar e nem de longe aquilo era o que eu tinha imaginado pra mim.
Eu queria era um homem apaixonado que estivesse sorrindo e me carregando até o quarto onde nós estaríamos de fato casados mas não eu estava ali com um homem cuja expressão no seu rosto mais me assustava do que me deixava apaixonada mas agora não tinha mais volta eu tinha que confiar, só não sabia no que ou em quem.

Ele me conduziu até uma pequena porta que eu não sabia se era da casa dele ou não mas lá estava, era um pequeno quarto com uma cama de casal coberta por lençóis brancos e as mesmas flores que eu pedi pra decorar em cima havia uma pequena mesinha do lado da cama também vi uma bandeja com frutas e provavelmente um vinho acompanhado de duas taças, Raia deve ter arrumado isso, pensei.

Passei a observar meu marido na tentativa de me desviar da tensão que aquela altura praticamente me dominava, é impressionante mas é como se os movimentos dele não fossem normais era como se ele estivesse em vigília constantemente estava ali presente o tempo todo eu me sentia desconcertada, como alguém que estava presa e tinha contas a prestar coisas a falar mas a única coisa que eu podia dizer era: Eu estava apavorada e já estava começando a transparecer isso mas me distraía em observá-lo, sentando-se ao lado da cama tirou seu colete e depois a camiseta branca que usava por baixo quase como se eu não estivesse ali, pude ver seus músculos pela primeira vez, senti meu rosto esquentar enquanto ele olhava pra mim eu não sabia o que fazer a não ser permanecer parada encolhendo-me em mim mesma, vendo minha reação quase que de recusa ele se levantou da cama ficando parado a poucos centímetros a minha frente:

— Não precisa ficar com medo, disse num tom absurdamente tranquilo, claro que para ele aquilo não era nada demais eu era só mais uma mulher a qual ele tomaria para si dessa vez com a diferença de que seria para sempre.

Então ele se aproximou de mim cada vez mais ao ponto de nossos rostos estarem quase colados, o calor que emanava do seu corpo era impressionante me causando um misto de sensações as quais nunca havia sentido quando seus lábios tocaram os meus fui tomada por um calor inebriante quanto mais ele me puxava para si mais o meu coração se acelerava sob uma velocidade que não conseguia conter, aos poucos meus braços já haviam ocupado espaço sobre seus ombros e ele já passava suas mãos pelo meu corpo, eu já não me incomodava com a sensação, não sei dizer por quantos minutos ficamos em pé ali no quarto mas logo senti ele me puxando para deitar na cama eu ainda estava tímida e com receio, Raia havia me depilado não apenas na região íntima mas também nas minhas pernas quanto a isso eu estava segura. Sentia suas mãos vagando meu pelo meu corpo enquanto ele me beijava incessante eu podia senti-lo tentando tirar meu vestido até parar o que estava fazendo para se dedicar a essa tarefa ele apenas me olhava sem nenhuma palavra a ser dita, sentia o toque do ar que se tornava gelado em contato com a pele que estava coberta pelo tecido, num movimento único ele tirara meu vestido pelos ombros puxando-o para baixo deixando meus pequenos seios desnudos ele voltou pra cima de mim e por um instante vi sua feição mudar por um pequeno brilho em seus olhos ao olhar para mim e meu corpo, eu sabia que ele tivera várias mulheres mas não sabia se aquela reação também era pra todas neste instante eu percebi que eu não o conhecia, acompanhada de uma pequena frustração tive tempo de recuperar o fôlego antes de ele me beijar novamente, suas mãos assim como o resto de seu corpo inteiro faziam peso junto ao meu assim como a sensação de seu membro duro contra minhas pernas, eu nem pude perceber o quão rápido ele tirou a parte debaixo da sua roupa. Seus lábios começaram a percorrer meu pescoço sem nenhuma pressa aos poucos podia sentir o toque úmido por todo o meu corpo sua língua corria por mim um arrepio percorria meus seios ao toque de suas mãos enquanto seus lábios beijavam minha barriga até descerem para o meio de minhas pernas minha região íntima estava diferente, estimulada sem nenhum toque direto, para mim tudo aquilo era novidade algo que eu já estou começando a entender, sua boca beijou delicadamente por cima a minha intimidade me fazendo estremecer até seu toque mais profundo, sua língua me explorava com tranquilidade e a certeza de que sabia o que fazer minhas pernas se abriram por conta enquanto eu me sentia tonta pelas crescentes ondas de prazer que me percorriam e tomavam meu ser com violência, aos poucos ele acelerava seu toque fazendo meus quadris se moverem por vontade própria e de mim saísse um som baixo que aos poucos fora ficando incontrolável.

Força E Fogo São de NósOnde histórias criam vida. Descubra agora