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– Ééé... Unrum.. – Jack limpa a garganta fazendo com que eu e Maia nos afastemos.

– Então... – Marco começa. – Você disse que aparece quando precisam de você, certo?

– Certo – Maia assenti.

– Já sei! – Marco diz empolgado e todos nós o olhamos curiosos esperando pela resposta. – Noah precisa de ajuda para arrumar uma garota para par no baile, certo?

– É – digo.

– Micão – Jack sussurra.

– Então é isto – ele nos encara como se todos soubessem exatamente do que ele estava falando. – Maia é uma garota...

– Ah não, jura? – Jack revira os olhos.

– Cala a boca, projeto de Peter Dinklage.

– Foda-se! – Jack mostra o dedo e Maia arregala os olhos para aquilo.

– Na boa, Jack, para! – digo. – Continua, Marco.

– Bem... A Maia talvez tenha vindo te ajudar a levar a Ally pro baile. Sei lá, só uma ideia. Mas garotas são amigas de garotas e convencem umas às outras, não?

– Que? Você quer o que? Que eu vire amiga dela e sai falando pra ela aceitar o Noah como par dela?  – Maia questiona ligeiramente... irritada? 

– Na verdade, você teria que fazer mais que isso... – Jack ri. – Ele não tem coragem de dar oi para ela. Você teria que fazer ela pedir.

– Eu tenho que fazer ela pedir pra ir ao baile com ele? Não! Definitivamente, não.

– Ué. Porque não? – Marco pergunta. – Qual o problema? Você não está aqui para ajudar ele?

– Eu... eu, só... – Maia gagueja.

– Ei, se você não quiser, você não precisa.. – começo...

– Eu faço – ela diz firme. – Só fiquei assim porque não sei se consigo falar bem de você – ela ri.

– Okay, certo, o bullying vai vir até de você?

– Maia, eu já disse que gostei de você? – Jack caminha até ela e envolve seus ombros com o braço. – Tenho muitos podres para te contar sobre o tempo que você não esteve aqui.

– Podres?

– É. Do Noah, claro! Eu tenho sido o mesmo garoto incrível que você deve se lembrar...

(...)

– Então, isso é tudo que você precisa saber sobre a Ally – coloco o último pedaço do lanche que minha mãe havia preparado na boca.

– Bastante coisa – Maia me olha chocada.

– Um verdadeiro stalker o nosso garoto. – Marco ri.

– Nossos psicopatinha cresceu tão rápido.

– Cala boca, Jack! – reviro os olhos e Maia  ri.

Posso afirmar com toda certeza que senti falta dela.

– Então, quando começamos? – Marco questiona.

– Amanhã na escola? – pergunto e todos concordam.

– Bem, já estou alimentado – Jack se levanta, pega sua mochila e caminha em direção a porta principal. – Vejo vocês amanhã.

– Eu também já vou – Marco se apressa e sai pela porta logo após Jack.

– É então? – Maia me encara. – Onde sua mãe colocou meu colchão?

– O quê? Espera... Você não pode dormir aqui.

– E eu vou dormir aonde? – Maia arqueia uma sobrancelha.

– A minha mãe vai achar que a gente...

– A gente o que? – ela me encara com a expressão vazia.

– Maia, não somos mais crianças e...

– E?

– Quer saber? Tive uma ideia.

Imagination [short] + nc Onde histórias criam vida. Descubra agora