Capítulo 4

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Por um lado eu estava aliviada de ter escutado Mary chegando, pois eu acho que eu não aguentatia mais dois minutos naquela situação e poderia perder a cabeça e fazer uma coisa que eu poderia me arrepender.

- É, obrigada mesmo! -- falo e sorrio sem mostrar os dentes, ele assenti e sai do quarto, logo após, a Mary entra

- Sim, me diga logo, vá! Por que você está enrolando demais, até parece que se arrependeu de falar que iria me contar. -- Ela fala e se joga na cama, e eu sento ao lado dela.

- Ontem, enquanto eu estava dormindo, entrou um louco aqui e tentou me estuprar. Daí seu irmão entrou na hora, bateu nele. E seu irmão dormiu aqui para que não acontecesse algo novamente. -- Falo escondendo a parte das provocações. Tenho medo da reação dela, ela é muito ciumenta.

- Calma, muita informação na minha cabeça! Você quase foi estuprada, meu irmão cabeça dura pra caralho dormiu com você para que não sentisse medo... - Ela fala tentando colocar tudo em ordem.

- Amiga, foi muito assustador. Eu estava dormindo e do nada acordei, ele ficou falando várias coisas, tirou minha roupa... Mas enfim, não quero falar mais sobre isso, quero esquecer. -- Falo.

- Ah, amiga. Desculpa por não está aqui com você nesse momentos... Se eu estivesse aqui eu ia fazer picadinho desse cara, que raiva! -- Ela fala estressada.

- Segunda nós vamos começar nosso primeiro dia de aulaaaa, estou ansiosa para vê as vagabundas metidas e os gatinhos... - Falo e sorrio, na tentativa de mudar o assunto.

- Eu estou de rolo, não quero ficar com ninguém. -- Ela fala.

- Olha como ela tá!! Tô até estranhando. -- Falo rindo e ela me dá um tapa.

- Você também deveria sossegar um pouco né? É tão bom ficar agarradinha trocando carinhos com uma pessoa que você gosta. E sem contar nas horas quentes. -- Ela fala a última frase com uma cara de safada.

- Ah, amiga. Não quero sossegar e sobre as partes quentes não faz diferença, até porquê eu sou virgem. -- Falo.

Estávamos conversando, quando ouvimos barulhos lá embaixo. E nós fomos vê o que era, quando chegamos lá embaixo tinham pessoas fardadas trazendo bebidas, carnes, comidas... Estava olhando, quando Mary desce rápido e com raiva. Vou atrás dela, e vejo que ela foi até o irmão dela.

- O que acha que está fazendo ? -- Ela fala. Esse menino está mudando muito a minha amiga viu, ela gosta muito de festas.

- Uma festa, irmãzinha. Estou fazendo uma festa! - Ele fala e sorri.

- Ah, nada disso! Você não vai dar uma festa aqui não, nem por cima do meu cadáver! -- Ela fala.

- Então você já pode ir comprando um caixão, por que eu vou dar uma festa aqui sim, e vai ser hoje! -- Ele fala debochado.

- M-ma... -- Mary tenta Falar, mas eu a interrompo.

- Relaxa amiga, vai ser legal! -- falo e sorrio

- Legal? Quem disse que vocês estão convidadas? - Ele fala cruzando os braços.

- A casa é minha também, você está dando uma festa na NOSSA casa e acha que eu não vou participar? -- Ela fala cruzando os braços também. Esses dois viu.

- Claro que não. Nenhuma das duas. -- Ele fala olhando para me

- Ih, nem vem! Tu manda em quem tu quiser, em mim mesma não. Eu nem queria participar, mas só por causa disso eu vou participar. -- Falo e subo com a Mary.

De noite

Depois de horas procurando uma roupa, eu e Mary escolhemos uma.

Depois de horas procurando uma roupa, eu e Mary escolhemos uma

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(Minha roupa) (sem a jaqueta.)

Faço uma make básica, coloco um par de brinco - argolas. Coloco meu piercing de argola preto no nariz e eu e Mary descemos. Tinha muita gente, uns se pegando, outros bebendo, uns fumando... Sinto olhares de alguns homens em mim e olhares de deboche de algumas meninas, dou um sorriso de lado e pego uma bebida. Eu não sou muito de beber, só às vezes e bem pouco. Não sei qual a graça que o povo vê de beber todos os dias, vão tudo morrer cedo.

Estava indo ao banheiro, quando sinto alguém me puxar pelo braço, fechar a porta e me prensar contra a parede.

- Eu disse para você não descer, ainda mais com essa roupa. Você viu os olhares dos babacas para você? -- Ele fala bravo.

- Primeiro que você não manda em mim, Segundo, nem eu e nem você manda nos olhos deles. Terceiro, eu e você não temos nada, você não é nem pelo menos meu irmão para falar assim comigo e/ou mandar em mim. Quarto, se você me puxar e me apertar assim de novo, você será um homem morto! -- Empurro ele e saio do banheiro, vou em direção a um lugar que eles tinham na casa, onde com certeza havia poucas pessoas. Fiquei lá sentada em um banquinho duplo pensando, quando vejo alguém chegar e me dar um tapa na cara. Olho para cima incrédula e levanto brava.

O Irmão Da Minha Melhor AmigaOnde histórias criam vida. Descubra agora