Destino sem origem

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Capítulo 7





          Kall foi resgatado pelos Shizen e agora vive em sociedade junto com eles, onde aprenderá a ser um guerreiro que dominará as artes naturais segunda sua cultura. É seu primeiro dia de aula, portando enfrentará desafios que qualquer forasteiro enfrentaria.

         Anteriormente eu não parava de pensar em voltar para casa e me vingar dos Fingers. Mas toda vez que me pegava pensando nisso, eu chorava pela perda de meus pais e do meu irmão. Por isso vejo que não é uma má ideia morar aqui com os Shizen pelo resto de minha vida, e esquecer o meu passado. É minha segunda noite aqui, e vou para o quarto deitar na cama; olhando em volta, mau consigo imaginar que eu tentei fugir dessa casa quando despertei do sono profundo.

  - Bom, está na hora de dormir! Lentamente fechei os olhos, sentindo meu corpo afundar no conforto da cama... pegando em um sono pesado, e adormecendo nas profundezas do meu subconsciente.

          

         Quando me dou conta, percebo que estava caminhando em um ambiente escuro e desértico, era como se houvesse uma neblina negra a três palmos de meu rosto. Der repente, surge uma luz há uma distância onde meus olhos possam bater. Ao me aproximar dela, avisto um homem sentado em um trono, ele usava um jaleco branco, sua aparência física era como a minha, fazendo lembrar a de um cientista… e havia uma esfera verde pequena rodeando o seu corpo; também as pupilas de seus olhos se assemelhava a de um buraco negro, padrão de olhar totalmente predominante e aterrorizante.

  - É um prazer conhecê-lo, vejo que ainda é uma criança, pelo visto cheguei muito cedo ao seu encontro pequeno ser. Disse seriamente o cientista estranho.

 - Quem é você?  Perguntei espantado e amedrontado, pois sua presença me dava calos frios.

   - Eu vim de uma dimensão complexa, por mais que pareça ser um sonho, estou em sua mente e sei quem você é. Após uma curta pause, abriu-se um sorriso discreto nele, e o mesmo continuou dizendo. – Um dia você terá que voltar para a terra e exterminar todos os Fingers existente, e não deixará sequer um vivo!

  - Como você.... Por acaso você também é um humano? Por que está pedindo para eu fazer isso? Olha só para mim, como vai me ajudar a distinguir quem é ou não um Fingers? Olha cara, recentemente decidi em não voltar mais para lá, ok? Após dizer isso, seu sorriso que antes havia feito se desfez imediatamente, porém ele prosseguiu respondendo.

  - Eu sou um dos culpados pela existência dos Fingers, infelizmente eu não posso mais voltar e resolver sozinho, por isso peço sua ajuda e do seu irmão para voltarem e consertarem o erro que cometemos anos atrás... por conta disso, quando chegar a hora você virá me procurar.

         Tudo que ele falava suava como absoluto e verdade, mas não consigo me imaginar matando um monstro que é fisicamente mais forte que um humano, e há outro erro vindo dele...

  - Senhor, não sei se você sabe, mas o meu irmão morreu lá na terra... eu vi o sangue dele espalhado pelo barco....   Nem sequer eu tive coragem de entrar em uma portinha que levava para o porão. (...). Vá procurar outro humano, alguém que seja capaz, alguém que more na Terra! Logo, o sorriso discreto retorna em seu rosto, mas durou pouco; depois de um breve silêncio ele retorna com a sua expressão séria, vindo a responder.

  - Então, essa é sua resposta pequeno ser. Mas lembre-se: Se você quiser voltar para a terra. Não conseguirá encontrar o caminho de volta sem minha ajuda ...   Foi um prazer conhece-lo Kall!

         Respeitando minha decisão, o estranho homem desaparece juntamente com a neblina. E olhando em volta para o ambiente desértico e escuro, crente que o sonho terminaria, eis que depois de um tempo surge luzes vindo lentamente de vários pontos em minha direção.

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