Capítulo 9 – GélidoSons de água, bater dos pássaros e um ar gelado no ambiente; meu corpo estava boiando no canto de um rio, onde não havia correnteza... na medida que abria os olhos, vi uma fonte de luz roxa vindo embaixo de mim. – Onde ...eu, estou? - Me pergunto fraco e cansado, e encarando o céu, concluo que a correnteza do mar me puxou até a Ilha Rochosa. – A visão do céu daqui é estranho, e também não sabia que aqui nevava.
Quando crio forças para me levantar, a luz rochosa dentro da água embaixo de mim desaparece, e me dou conta que a água era cristalina e limpa...Sendo assim, eu bebo a água do rio e me levanto. – Hm... "Não existe chão onde podemos pisar", né Capitão? Afirmo em dizer que, não era nada que o Capitão dizia ser. E olhando mais um pouco, avisto o barco do outro lado do rio, porém este estava todo congelado; completamente. – O barco também veio junto, mas como? E se acabou daquele jeito, porque eu não congelei? O meio do rio possuía muitas pedras e uma forte correnteza, provavelmente eu não conseguiria chegar do outro lado..., porém, não valeria a pena, pois não queria ver o cadáver do meu irmão dentro de um cubo de gelo.
Sem recursos, roupa de frio ou quaisquer outras coisas; estava perdido a beira de um rio. Pinheiros, neve, gelo e mais neve... era tudo que eu conseguia observar em volta. – Acho que ninguém mora nessa ilha! Como eu vou sair daqui? Mesmo sabendo que, apesar de tal existência monstruosa, eu estava disposto a comprova-los sua existência, fazendo alguém de poder tomar alguma posição para impedi-los.... Portanto, preciso parar de lamentar pelo ocorrido e seguir em frente e fazer algo a respeito! - Como se trata de uma ilha, se eu seguir o rio posso chegar no mar, então vamos nessa! Caminhar na neve é exaustivo, então pequenas paradas de descanso são uma ótima opção. Subo em uma pedra e me sento numa postura relaxada... até que – *Rooowwr!!
– Égua, mas que fome!! (...). - A procura de comida, decido desviar um pouco do caminho, e entrar na densa floresta nevada a procura de alimento. Ao decorrer, apenas avisto pinheiros, e mais pinheiros.... Quanto mais andava, perdia as esperanças. Exausto e impaciente, decido voltar para o rio e seguir logo o caminho para o mar; mas dou me conta de que fui engolido pela floresta. – A ótimo! Agora estou perdido! Resmungo pela péssima escolhe feita.
Então, me apoio num pinheiro, pensando em manter a calma e no que fazer... decido subir numa árvore, para avistar o rio. A neve dificultava na subida, os galhos secos pontudos incomodavam o meu corpo... de galho em galho, quando chego na metade eis que um destes se quebra; vindo a cair no chão! *Graack!! – Ah não!! Logo agora que estava na metade!
Sentado no chão, suando frio e quase surtando, me encosto na mesma árvore que havia caído. – Como vou sobreviver nessa ilha? Exclamo, pondo as mãos na cabeça. Após um longo descanso, levanto com muito esforço... e sigo o rumo do vento. *Ááááááuuuuuu!!!
Escuto ruivos, e em um ambiente como aquele, dificilmente seria um cachorro. Sem pensar duas vezes, acelero o passo para não virar jantar de lobos! *ÁÁÁUUuuuUH!!!
Usando minhas últimas forças para correr, percebo que entro em uma trilha, que foi feito por alguém... sem antes questionar, eu permaneço nela! – Preciso encontrar algum refúgio, nem que seja uma caverna!! Em meio tempo, começo a escutar barulho de água, meus olhos brilham na hora com a esperança de ser o rio; e percebo que foi a melhor escolha seguir esse caminho! Assim, começa a escurecer, e a trilha dava num ambiente bem aberto, e lá estava o rio. Mas ao lado dele havia uma grande casa de madeira. Ela era enorme, havia grande árvores secas e troncos cortados em sua volta; apesar de velha e sombria, pude avistar iluminação vindo dela! – Finalmente, gente nessa ilha!
*Toc, Toc, Toc!!! – Oi!! Tem alguém em casa?? Em voz amedrontada, sussurro após bater à porta ao me aproximar da casa. – Eu estou perdido, meu nome é Kall.... Nenhum sinal de resposta; abro a porta mansamente. De maneira calma, observo a sala. Iluminarias acesas, sofá velho, e teia de aranhas por todo o teto, a casa era tão velha que as tábuas de madeira no teto eram distantes uma da outra, no máximo 3cm. – Eu não sou um ladrão! Quem estiver me ouvindo saiba que apenas estou procurando por ajuda! Falo em voz firme, para quem estiver ali me receba de bom coração. (...). Havia uma escada de madeira no canto direito da sala, me aproximei para ver o que há em cima, mas estranhamente, o teto fechava o caminho, dando a lugar algum. Estranho, é verdade, mas curioso.
Após observar os objetos da sala, e a escada sem saída, pego o corredor que ficava no lado esquerdo... este tinha 3 portas à sua direita, e no fim dele levava para a cozinha; apenas uma iluminaria fraca fazia o papel naquele corredor: dificultar a coragem. – Por favor, confie em mim, eu preciso de comida... Me aproximo da primeira porta, abro e vejo um quarto com uma grande cama de casal, ao lado um guarda roupa todo velho e empoeirado, não havia ninguém nele... pois a cama estava arrumada e ajeitada. Vou para a segunda porta, este estava vazia, não havia absolutamente nada nela, nem móveis, janela, ninguém! Antes de entrar para terceira, percebo que havia uma única porta no lado esquerdo do corredor, pela qual não havia percebido. Decido conferir antes de partir para outra, mas estava enterrada. – Acho que essa porta deve ser o banheiro, tem alguém aí?!! *Toc, Toc!! Após bater, novamente nenhum sinal de resposta, então prossigo para a terceira porta. Nela, era apenas um quarto cheio de roupas e espadas... por precaução eu peguei a maior lâmina que tinha, e pus um pano preto rasgado em meu pescoço, para proteger-me do frio. – Olha, peguei sua espada e um pano emprestado! Se o senhor me atacar eu vou me defender!
Então, eis que finalmente chego no final do corredor, e paro na cozinha. Nela, apenas se encontrava armários velhos quebrados, gavetas podres e empoeiradas; mas no meio dela havia uma grande mesa, e nesta tinha uma fruteira com frutas desconhecidas. Por conseguinte, dominado pela fome devoro tudo que tinha nela, sem analisar o sabor ou identifica-las como comestível. – Para você que está escondido nesta casa, eu comi suas frutas pois estava para morrer de fome... por tanto, obrigado! Eu pagarei de alguma forma!!
Todas as minhas falas não houve nenhuma resposta... então concluo que a casa foi abandonada, e que tive sorte de pegar frutas nela. Com isso em mente, tranquilizo-me ao saber que não corro perigo lá dentro, então caminho tranquilamente no corredor para dormir na cama. MAS, percebo que a porta enterrada da esquerda, estava aberta. Na hora me deu um frio na barriga, e seguro a enorme espada que estava nas costas, e com muito esforço a levanto em linha de ataque. Aproximando-se do desconhecido, lentamente fico na entrada da porta, e vejo que era realmente um banheiro velho e vazio. – Hm, provavelmente desenterrou quando bati na porta, e abriu sozinha que eu nem vi! Rs! (...). Obvio que falei apenas da boca para fora, mas por dentro estava com medo daquilo tudo! Então caminho rumo ao sono, ignorando o ocorrido; mas percebo que havia algo no segundo quarto, aquele que nada havia. Quando checo, vejo um grande boneco jogado, ou um tipo de marionete. – Mas o que?!! Ele era um boneco grande, seus braços e suas pernas de plástica tinham uma linha fina e transparente que ligava ao teto... cujo passavam pelas tábuas de madeira. Não parecia ser um boneco humano, seu rosto deformado e olhos fechados não suavam o tão útil e o agradável. ELE não estava neste quarto vazio! Eu não o vi em lugar nenhum! Alguém o colocou ali!
– Ok! Está tentando me assustar para que eu vá embora?! Eu sou uma criança e não vou sobreviver na neve!! Eu só quero sair dessa ilha e encontrar um novo lar!! Pois os Fingers mataram os m.... Antes de terminar a frase, os olhos da Marionete se abre me encarando. Na hora eu tomo um susto e caio no chão, ela continuou me encarando e começou a se mexer, fazendo barulhos de estalo esquisitos e movimentos travados! Rapidamente eu corro para o primeiro quarto e me tranco, e me escondo de baixo da cama. Tudo que ouvia era o barulho dela andando pela casa, provavelmente me procurando! A tensão foi tão grande que eu nem conseguia pensar, tudo que fazia era manter a mão na boca para não gritar ou chorar.... Até que eu desmaio devido a tamanha pressão.
Ao acordar, ouso a claridade do dia passar pela janela do quarto. Seguidamente, saio de baixo da cama mansamente; com muito esforço devido a espada, para não chamar atenção da coisa. – Será que ela foi embora? Eu não quero mais saber... vou pular pela janela e sair logo daqui!! Penso enquanto executo a ação. Pulo pela janela, caio e escuto a criatura vindo pela casa. Então, começo a correr pela neve em desespero e gritos! Ela rapidamente sai da casa, mas logo é limitada pelas linhas, por se tratar de uma "marionete". Quando me dou conta desse detalhe, paro para descansar e olho para trás, e lá estava, - limitada e caída ao chão; (...) e percebo que havia alguém na janela do segundo andar. E me dou conta de que havia o segundo andar, pela qual não tinha ACESSO!
A esse ponto, não quis saber de mais nada! O importante é estar vivo e vida que segue, então viro as costas e prossigo na caminhada ao rio.
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Planeta Refuge
Tiểu Thuyết ChungComo toda criança, Kall e seu irmão Vini vivem sua infância normal e unidos com o seus pais como uma família. Certo dia eles foram visitar sua Tia que morava numa pequena ilha. (...). Apenas um dia normal, até que acidentalmente Kall descobre que se...