Capítulo 4

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Izzy corria pelas ruas feito maluca mas ao chegar na ponte Crescent City Connection, Izzy não parou de correr mesmo com a ponte movimentada, tentando se equilibrar perto do parapeito, Os carros buzinavam sem parar e a cada motorista que passava era uma "Loca" que eles gritavam. A chuva continuava a cair sem parar, os pés machucados de Izzy batiam no chão e doíam por já estarem doloridos.
Izzy de longe ouviu uma buzina e um grito forte "Izzy!!!" ela sabia quem era só pela voz, rouca e sombria, ela virou o rosto para trás com lágrimas nos olhos, confusa, molhada e perdida.

-Me deixe em paz... -Gritou ela rouca chorando

Quando virou novamente o rosto, a vida lhe passou diante dos olhos. Um Caminhão de carga grande veio na direção dela com os Grandes faróis acesos, Izzy implorou naquela hora para alguma divindade ou o próprio destino a salvar.
Ela fechou os olhos, apertando-os bem, ela sentiu o para-choque gelado encostando nela e depois não o sentiu mais.
O caminhão a acertou, o motorista freou com força, os pneus cantaram e Dracu rápido como um trovão a segurou, a pancada foi forte até mesmo para ele, ele agarrou-se a ela e com a força do impacto foram jogados para longe, Izzy caiu no acostamento, com suas roupas rasgadas, sangue saia pelo seu nariz e ela estava toda ralada e machucada.. Já Dracu fora jogado no meio da pista, sendo atropelado por mais dois carros que fizeram o corpo dele derrapar pelo asfalto molhado.

A ponte parou, o motorista desceu apavorado da cabine pegando logo o telefone.

-Pelo amor de Deus mande uma ambulância...Rápido!!!!

Berrava ele, Vincent parou o carro e Joana desceu chorando junto com Niko a segurando.

-Minha filha... Minha menininha!!!!!

-Saiam!!! Deixe-me passar!!! É minha filha!!! Minha filha!!!

O caos se espalhou pela ponte, os carros pararam, todos xingando uns aos outros, a polícia intervindo e a ambulância no local.
Pegaram o corpo de Izzy e colocaram na ambulância.
Vincent com raiva olhou para onde Dracu jazia caído e correu até ele com raiva e começou a socar o cadaver de Dracu..

-Isso é culpa sua seu demônio!!! Culpa sua!!! CULPA SUA!!

-SENHOR!!! PARE!!! -gritou o policial

Ele pulou em cima de Vincent e o derrubou algemando ele e o levantou.

-O senhor vai preso esta bem...conheço pelo menos umas três leis que podem te manter na cadeia pelo que fez!

-Vincent!!! -Joana correu até ele e o segurou -Pelo amor de Deus!...

-Vá na ambulância com Izzy... Cuide da nossa menininha!! Eu ficarei bem -Antes que ele Pudesse gritar mais. Alguma coisa ele foi enfiado dentro da viatura

-Vamos mãe...Vá com a Izzy...vou ir com o carro e te encontro lá -Disse Niko tranquilizando a mãe

Joana entrou na ambulância e se sentou ao lado da filha e logo o corpo de Dracu foi posto ao lado de Joana em cima da maca.
A ambulância voou para o hospital, Izzy foi atendida as pressas ainda com Vida, Dracu por Outro lado, deu entrada morto e o levaram para o necrotério.

Horas mais tarde:.

Niko caminhava pelo corredor do hospital com calma, pegou um copo de café e voltou para o quarto da irmã onde sua mãe estava.

-Aqui mãe... -Disse ele entregando o café

-Obrigada Niko -Respondeu ela mais calma -Achei que a perderíamos Hoje -Completa ela

-Eu também -concordou ele -De certa forma ele salvou ela...-Completa Niko curioso

-Ela teve sorte. -Diz o médico entrando no quarto -Olá senhora Talbot como esta? -Pergunta ele a olhando

-Estou bem...Doutor... E o rapaz que a ajudou? -Pergunta ela

-a salvou a senhora quer dizer? -Corrigiu ele -Infelizmente ele não teve tanta sorte...ele devia gostar muito dela para salva-la daquele jeito -Completa ele olhando Joana

-Posso ve-lo? -Pergunta ela

-Claro.. Esta no necrotério que fica no fim do corredor -diz o médico

Joana se levanta calma e caminha até o necrotério, o longo corredor cheio de quartos com pacientes doentes e alguns gritando, foi agoniante para Joana. Ao entrar no Necrotério Joana se deparou com um saco preto fechado até em cima, ela se aproximou calma e abriu o saco devagar encarando o rosto pálido de Dracu.

-Você é um monstro!, mas salvou minha filha, talvez eu esteja tão aliviada ao ver ela viva que devo dizer a você ,obrigada. -Disse ela com calma e fechou o saco novamente

Ela caminhou de volta para o quarto e viu Izzy acordada sorrindo junto com Niko, Os olhos de Joana se encheram de lágrimas e ela se aproximou da filha que sorrindo.

-Meu amorzinho -Disse ela beijando a testa de Izzy

-Mãe... Não sou mais criança. -Disse Izzy baixinho e sorriu

-Mas continua sendo minha menininha -Respondeu Joana sorrindo e se sentou ao lado deles

No necrotério :

-Estou te dizendo cara, vamos fazer uma autópsia no cara mais rico de Nova Orleans (Legista 1)

-Não me diga... Adoro meu Trabalho... Será que algum dia consigo fazer uma no Chris Pine? (Legista 2)

-Cara... Essa tua feminilidade não tem limite( Legista 1)

Os dois entraram no necrotério e foram direto no saco preto, assim que abriram, foram agarrados pelo pescoço, Dracu se sentou na mesa os olhando de forma psicótica, os olhos dos dois se arregalaram e eles começaram a gritar, mais Dracu apertou mais forte e com um golpe só ele quebrou o pescoço dos dois de uma vez.
O vampiro saiu do saco preto, abriu a porta e saiu do necrotério...num piscar de olhos ele estava em frente ao quarto de Izzy a olhando dormir, a pequena Izzy, dormia com tranquilidade e paz, com a mãe ao seu lado segurando sua mão.Um pequeno sorriso se formou nos lábios do vampiro, seus olhos marejaram por ver ela ali, viva e bem...

Mas essa sensação de felicidade acabou quando ele sentir uma presença conhecida e agoniante.
Aquilo se intensificou mais ainda e ele sentiu parando atrás dele, seu medo de olhar para atrás e encontrar o que ele não queria se ampliou cada vez mais.

-Ola gostosão....

Aquela voz soou nos ouvidos dele como as músicas amaldiçoadas da era medieval. Ele se virou devagar e a encarou com olhos fervendo raiva como um caldeirão fervendo metal.

-Sarah Sullivan!.

O mago maligno chamado destino, novamente brincou com os sentimentos dele, lançando um Feitiço amedrontador,as lembranças agonizantes de Dracu o sufocaram por dentro, o jogando entre a cruz e a espada o fogo e o gelo...mas ele sabia o que ele queria, e com certeza não era Sarah.

O Príncipe das Trevas 4 [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora