CAPÍTULO 2

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Mas é claro, só podia ser ela. Minha mãe sempre quer me dar do bom e do melhor, mas eu nunca aceito. Fiz um acordo com ela, de que se ela deixasse eu seguir meu próprio caminho, eu deixaria ela cuidar apenas do teto onde eu fico. Ela exagera muito, mas eu não falo nada porque eu sei como ela me queria ao lado dela e não tão longe como eu estou.

Vou para o meu quarto, que por sinal também era grande e super bem decorado, exatamente no meu gosto. Me jogo na cama e fecho meus olhos. Eu estava exausta e não sabia nem por onde começar com as minhas coisas.

*

Abro os olhos com dificuldade. Acabei adormecendo enquanto pensava no que fazer no resto do dia de hoje, já que ainda é domingo e as coisas do trabalho começam apenas amanhã.

Levanto da minha cama e vou até a cozinha, era moderna e com tudo o que eu mais precisava (e não precisava também), em tons de prata, cinza, branco e preto.

Abro a enorme geladeira, que minha mãe fez questão de estar cheia para quando eu chegasse. Pego um achocolatado de caixinha, coloco em um copo e vou até a sala.

Minhas malas chegaram.

Eram 16hrs quando comecei a desfazer as malas . Arrumei todo o meu closet, minhas maquiagens na penteadeira,  meus produtos no banheiro e todo o equipamento de fotografia que eu trouxe, os arrumei em um quarto que minha mãe deixou vazio para que eu pudesse fazer fotos.

Cinco horas depois e eu estava exausta de arrumar tudo. Liguei em um restaurante que achei procurando pelo Google e pedi algo para comer. Ocupei o meu tempo de espera pela comida assistindo filmes na sala. E mais tarde, com a barriga cheia e depois de ter assistido todos os filmes do Jogos Vorazes, o sono chegava novamente, me fazendo ir para o meu quarto dormir.

Na manhã seguinte eu acordei mais cedo do que antes do meu despertador tocar, isso deve ser pela ansiedade do trabalho.

Vou para o banheiro e faço todas as minhas higienes necessárias da manhã. O banho é simplesmente a melhor sensação para acalmar os meus nervos, embora mesmo assim, depois de sair, sentia meu coração acelerado. Coloco uma roupa confortável e que me deixe super bem apresentável. Uma saia lápis preta, uma blusinha de alça de seda rosa bebê, uma meia calça do meu tom e um scarpin bege devem dar conta do recado.

Pego minha bolsa em minha cama, o cartão do meu apartamento e saio, descendo até o térreo. Passo em frente a mesma recepcionista loira e simpatia de ontem, a qual me dá um sorriso quando me vê passando.

“Bom dia senhora Carter” ela abre um grande sorriso.

“Bom dia…” Eu olho rapidamente em seu crachá. “... Sarah”.

Mas eu dou a entender que estou com pressa, então ela não tenta continuar com uma conversa. Saio do edifício e entro em um táxi que está parado do outro lado da rua, esperando sua próxima corrida.

“Bom dia, o senhor poderia me levar para o Canadian Photo Studio por favor?”.

Ele olha rapidamente no retrovisor.

“Claro moça”. Ele liga o taxímetro e avança com o carro pelo tráfego.

15 minutos depois estávamos parando em frente a um enorme prédio de vidro com o logo da empresa. Pago ao taxista e vou em direção a entrada, me direcionando à recepção. A secretária que estava dentro do balcão se concentrava em seu computador.

“Bom dia” eu digo tentando chamar sua atenção. O que dá certo.

“Bom dia, em que posso ajudar?” ela olha atentamente para mim.

“ Eu tenho horário marcado com a Elisa Totty”. Eu falo e ela volta sua atenção para o computador, digitando algo.

“Kayla Carter?”. Eu faço que sim com a cabeça. “Pode subir no último andar, é a última sala do corredor, com uma enorme porta de madeira, a diretora está a sua espera”.

“Okay, obrigado”. Sem esboçar nenhuma emoção, vou até o elevador.

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De repente... VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora