Você é especial pra mim

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   Volto para casa e passo no escritório  para resolver alguns papéis de shows. Tive que ficar um tempo fora por conta da gravidez, mas faz uma semana que voltei com a rotina.

-Doutor, a Débora já pode voltar aos palcos? -Diego, meu assessor, pergunta.

-Bom, pelos exames, já está tudo perfeitamente bem. -Responde. -Não vejo nenhum problema em relação á isso.

-Que bom, estou morrendo de saudades da minha vidinha. -Comento sorrindo.

-E nós estávamos morrendo de saudades de você. -Beca, minha secretária, fala.

   Fico mais um tempo no escritório conversando com todos e vou para o shopping fazer compras. Meus bebês estavam na casa dos avós (meus pais).

-Débora! -Escuto alguém me chamar e logo reconheço a voz.

-Bruna. -Sorrio e a abraço. -Eai, o que faz aqui?

-Compras. -Ri mostrando as sacolas em suas mãos. -E você?

-Também. -Nós duas rimos. -Algum ocasião especial?

-Um jantar com um admirador secreto aí... -Responde. -Mas e o seu ocasião? É especial?

-Um almoço na casa dos sogros. -Eu digo e ela bate em meu ombro rindo.

-Cadê meus pocorruchos? -Pergunta ela os procurando.

-Tão na casa dos meus pais. -Falo. -Vou pegá-los depois que sair daqui.

   Conversamos mais um pouco e nos despedimos. Entro em algumas lojas aleatórias, termino minhas compras e vou para a casa de meus pais.

-Oiiii mãe. -A abraço. -Cadê os meus pequenos?

-Tão ali na sala com o vovô. -Responde e vou para a sala, jogando as compras no sofá.

-Oi meus amores! -Beijo os dois. -Oi pai, a bença.

-Oi minha filha. -Diz. -Deus te abençoe.

-E pra onde vai com essas sacolas hein? -Minha mãe pergunta.

-Almoço com os sogros. -Ela ri.

   Meu pai resmunga. Ele não gosta do meu relacionamento com o Léo, sempre preferiu o Luan. Mas não é ele que vive minha vida para decidir nada.

-Trouxe umas coisinhas pra vocês dois. -Mostro e minha mãe se anima.

          Narração de Débora Off

   As duas sobem para provarem as roupas. Seu Paulo fica em baixo com os bebês.

            Narração de Luan On
 
   Depois que Débora saiu daqui, peguei meu carro e fui para casa. Recebo uma mensagem de Miranda, queria me encontrar no café. Me ajeito e vou para o mesmo. Ela já estava lá.

-Oi meu amor. -Me dá um beijo.

-Oi. -Digo.

-A dor de cabeça melhorou? -Pergunta alisando meu rosto.

-Sim, tomei dipirona e logo logo passou! -Respondo e chamo a garçonete. -Dois cafés, por favor.

-Eu estava pensando, que tal irmos ao cinema hoje? -Coloca sua mão em cima da minha. -Vai passar aquele filme que queríamos assistir.

-É uma boa idéia. -Concordo.

-Hoje?

-Sim.

                       Continua...
  

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