Seu despertador tocou, ela abriu os olhos e se deparou com a escuridão de seu quarto. Estava suada, cansada e completamente nua. Sentia o edredom frio em seus seios e em sua intimidade. Corou quando se lembrou do que havia feito noite passada. Não era nenhuma virgem, mas foi a primeira vez em sua vida que se masturbou.
No meio da noite, acordou extremamente excitada, sua intimidade latejava, ela levantou, tirou seus pijama, sua calcinha, se encostou na cama e abriu as pernas...
Enfiou logo dois dedos, bem fundo, colocava e tirava completamente. Com sua mão esquerda estamulava um de seus seios, dando uma atenção especial ao seu mamilo.
Enquanto se tocava, ela pensava nele. As mãos grandes e ásperas. o sorriso de lado. Os olhos, órbitas negras que sugavam sua alma. Ela lembrou dos ombros largos, as pernas compridas, o traseiro perfeito.
Eles mal se falavam, se viam todo o dia, mas dificilmente conversavam, quando se encontravam nos corredores ele sorria pra ela, e ela correspondia. O via todos os dias, e nunca se cansavam. Quando ele não falava com ela, ficava frustrada, era como se ela não o interessasse. Isso a deixava deprimida, ele a interessava. Adimirava sua inteligência, sua confiança, e a forma que se relacionava com todos, mesmo com seu jeito sério.
Nãao conseguir se aproximar dele era uma tortura. Adorava quando seus sorrisos se encontravam e ele fazia caretas que a faziam rir. Até esbarrar com ele a deixava feliz. Ela lembrava de todos os diálogos que tiveram.
Foi pensando nele que teve um orgasmo. Seu primeiro orgasmo de verdade.
Agora, já de manhã, não podia acreditar que tudo tinha acontecido em uma noite. E ao memso tempo sabia que não podia sentir nada por ele. Eles eram adolescentes, ela um otária apaixonada, e ele um cara legal que provavelmente tinha pena dela. Os amigos dele não gostavam dela, a achavam esquisita. Sabia que seria sofrimento em vão, só criaria espectativas, e se magoaria, sempre fazia isso.
Ela podia sonhar com Rafael o quanto quisesse, nunca seria nada além de sonhos.
Ela se arrumou, e saiu de seu quarto em direção ao primeiro dia, da última semana de sua vida colegial.
8 Anos Depois...
Elizabeth acordou muito cansada, havia trabalhado até muito tarde no dia anterior. Já era mestre em Engenharia Química, trabalhava para uma grande empresa. Vivia cansada, quase nunca saia de casa. Se tornara o tipo de pessoa que sempre desprezara. Uma covarde.
Bem gente, espero que tenham gostado do prólogo!
Estou muito animada com essa história, e espero que vocês também.
Bjos

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Inexplicável, Inacreditável
Genç Kız EdebiyatıEla era ingênua, acreditava no amor, mas se considerava covarde, nunca lutava por nenhum romance, achava que jamais seria correspondida. A mulher inocente que era em seus relacionamentos -todos frustados-, não chegava nem perto da mulher que era na...