Segunda tentativa

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Rin o olhava em busca de qualquer coisa útil que poderia oferecer. Aquele homem de experiente em negociar e Rin era apenas uma designer com habilidades de programação. Além dessas habilidades o que poderia oferecer? Rin abaixou a cabeça podendo assim encarar suas pernas, não era assim que pensará que ocorreria, mas no momento era tudo o que poderia oferecer.

- então já desistiu da sua vida? Está pronta para a tortura? – perguntou Sesshoumaru a um passo de Rin, está que o olhou e em um ato de desespero Rin o beijo deixando Sesshoumaru surpreso. Rin ao perceber não ser correspondida se afastou e o olhou corada.

- tudo o que posso lhe oferecer agora é meu corpo. Mas assim que meu jogo for lançado poderei lhe dar muito dinheiro. Por favor não me mate. – pediu com os olhos marejados. Sesshoumaru a olhou surpreso, era a primeira vez que uma mulher o deixará assim. Nunca nenhuma tentou usar seu corpo para fazê-lo desistir de seu trabalho

Um pouco sem saber o que responder, Sesshoumaru deu as costas a Rin é saiu do quarto trancando a porta. Sesshoumaru seguiu para seu quarto e se sentou sobre a cama pensativo, apoiou os cotovelos sobre os joelhos e levou as mãos até seu rosto ainda surpreso pelo ato de Rin.

- essa garota deve ser louca. Como pode querer entrega seu corpo intocado a um desconhecido só para salvar sua vida? – questionou confuso. – este Sesshoumaru deve ou não aceitar a sua oferta? Nem lembro mais a última vez que tive uma mulher de verdade em minha cama. Foco Sesshoumaru. Ela é seu trabalho, realmente uma mulher como aquela deve continuar viva e buscando pelos seus sonhos? – questionou ainda sem conseguir encontrar uma resposta. Olhando para o nada Sesshoumaru tentava a todo custo buscar uma solução para o seu problema.

Já no quarto em que Rin se encontrava a jovem estava vermelha como um tomate andando de um lado para o outro. Provavelmente ainda estava noite e ela nem poderia saber quando amanheceria naquele quarto cuidadosamente vedado. Se aproximando de algumas marcas de arranhões na parede ela colocou a mão.

- quantas garotas ele já trouxe para cá? Quantas ele já deve ter possuído e depois matado? Eu devo ser muito louca por ter beijado o meu assassino e ainda oferecer o meu corpo a ele. No fim vou morrer de qualquer jeito. – disse caindo de joelhos e chorando. Todos os seus sonhos haviam ido por água a baixo. Não teria outro jeito a não ser aceitar o seu destino. Rin abriu os olhos e se deparou com uma pequena escrita em hangul "não desista. Continue lutando até o fim" dizia a escrita. Suspirando e tentando se acalmar Rin se ergueu e limpou os rastros das lágrimas.

Viu que seu assassino havia esquecido a vassoura e com aquilo poderia tentar fugir dele é quem sabe pedir ajuda. Ela não sabia onde estava, mas sabia que aquele homem era espero e por isso ela teria de ser mais. Rin se deitou na cama e fechou os olhos acabando por adormecer naquela cama imensa, preocupada com o que poderia lhe acontecer naquele lugar.

Ao amanhecer Sesshoumaru seguiu para a cozinha preparando o café da manhã para ele e para a sua nova "hospede". Nenhuma das garotas que já trouxera ali era tão determinada a permanecer viva que sacrificaria até seu corpo para obter esse feito. Após terminar detonar seu café ele colocou tudo sobre uma bandeja e seguiu até o quarto de Rin, suspirou e abriu a porta cruzando por ela e a fechando novamente a trancando em seguida depositou a bandeja sobre a cama e olhou para os lados não encontrando Rin. A garota provavelmente estaria no banheiro – pensou consigo mesmo, ao entrar no banheiro Sesshoumaru seguiu até o box onde ouviu o barulho do chuveiro e antes que conseguisse abrir o box sentiu uma pancada em sua cabeça o deixando um pouco tonto.

Já Rin após atingir o seu "assassino" pegou a chave de seu bolso e correu para a porta, a abriu e finalmente estava correndo para a sua liberdade e para seu emprego. Teria como descobrir quem a queria morta e sua vida voltaria ao normal. Rin subiu as escadas de forma apressada, ao chegar ao topo olhou para todos os lados e correu em direção da sala indo até a porta. Tentou abri-la mais não conseguiu, Rin então passou a procurar pela chave nos lugares que ela imaginava que poderia estar.

- você pode continuar tentando mais não vai conseguir sair daqui. Toda a casa tem um sistema único que a tranca com uma simples palavra minha. – disse Sesshoumaru aparecendo na sala olhando irritado para Rin, de sua cabeça escorria um pouco de sangue o que assustou Rin. Ela só o queria desmaiado e não machucado a ponto de sangrar.

- e-eu. Me desculpe não queria lhe machucar. – disse preocupada esquecendo por um segundo de que aquele era o homem que a mataria. - e-eu não quero morrer. – disse adquirindo um olhar diferente deixando Sesshoumaru ainda mais interessado na jovem.

- eu disse para não tentar fugir. – sua voz saiu rouca e Rin sabia que a qualquer momento ele poderia lhe ferir gravemente. Sesshoumaru seguiu até Rin mais a jovem passou a correr e tentar a todo o custo ficar longe dele. – pare de fugir. – disse irritado.

- não, você vai me torturar e me matar. – respondeu Rin passando por Sesshoumaru e correndo escadas a cima. Tentou entrar nas portas que surgiam mais todas estavam trancadas até que encontrou uma que estava aberta, ela entrou e se escorou na porta ofegante notando que naquele cômodo era o quarto de seu assassino. Os quadros de fotos diziam que ele não era um homem tão ruim é que também deveria ter sua família por ver a mulher e a criança a seu lado em um porta retrato.

- então você está aí. – disse ao fechar a porta atrás de si. Rin se virou para ele tremendo deixando o porta retrato cair ao chão. – como ousa tocar em minhas coisas e invadir meu quarto. – sua voz fazia Rin tremer de medo.

- vo-você não precisa fazer isso. Você tem uma esposa linda e uma filha mais linda ainda, então por que matar pessoas? Eu não te fiz nada, quer dizer te machuque e você pode me odiar agora mais eu peço desculpas. Acredite sua filha e sua mulher não querer um pai e marido assassinos. – disse tremendo mais ainda a cada passo que Sesshoumaru dava em sua direção até não restar mais espaço algum.

- elas já estão mortas e se continuar a tentar fugir você também estará. – Sesshoumaru deu um tapa no rosto de Rin a fazendo cai sobre a cama atordoada.

- não me torture. Por favor. – pediu baixo ainda tentando se recuperar do tapa que receberá. Sesshoumaru se deitou sobre o corpo trêmulo de Rin e a fez encara-lo.

- você me ofereceu seu corpo e agora eu o quero. – disse no ouvido de Rin antes de tomar os lábios da jovem em um beijo avassalador. Tirando todo o ar de Rin que ainda se encontrava tonta. Após o beijo Sesshoumaru se afastou e colocou um pano sobre a boca e nariz de Rin a fazendo adormecer. – essa garota só me dará trabalho. Preciso tomar uma decisão logo. – resmungou para si mesmo antes de pegar Rin e joga-la sobre seus ombros e deixá-la em seu quarto. Fechou a porta e foi tratar de seu pequeno ferimento na cabeça, voltando em seguida para o quarto e removendo tudo o que ela poderia usar para machuca-lo.

Sesshoumaru colocou a bandeja com algumas coisas para ela comer sobre a mesinha ao lado da cama e a olhou uma última vez.

- você não deveria ter visto meu quarto e nem aquele porta-retrato. Você não deveria conhecer meu ponto fraco garota, agora eu nem sei o que devo fazer com você. – suspirou ao vê-la se remexer, deu as costas e fechou a porta a trancando e se escorando na mesma. – por que você tem de ser tão parecida? Tanto na beleza como na personalidade? Isso só dificulta ainda mais o meu julgamento. – questionou antes de se afastar e ir entrar em contato com seu sócio.

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