Sesshoumaru após se comunicar com seu sócio seguiu para seu quarto parando em frente à cama e se sentou pegando o porta retrato que Rin tivera em mãos horas antes. Suspirou olhando a beleza da mulher e da criança a seu lado, com um sorriso triste os dedos de Sesshoumaru passaram lentamente sobre o rosto de cada uma e por fim uma gota caiu sobre o rosto da pequena criança que sorria alegre nos ombros do pai.
- vocês não deveriam ter me deixado tão cedo. Por que tiveram de me deixar? – questionou enquanto mais e mais lagrimas caiam sobre o porta retrato, apenas aquelas duas mulheres eram seu maior ponto fraco e mesmo elas já não estando com ela somente em ver suas imagens o afetava de forma intensa. Sesshoumaru afastou o porta retrato o colocando sobre o criado mudo e se levantou secando as lagrimas e caminhando para fora do quarto para em seguida adentrar um a sua frente que antes estava trancado. Ao entrar no quarto era possível ver varias bonecas, animais de pelúcia, vários brinquedos. A decoração do quarto infantil era em tom rosa claro dando um ar mais angelical, Sesshoumaru se aproximou e pegou uma das bonecas, a preferida de sua filha. – você adorava essa boneca, que saudade de você minha pequena. – disse para a boneca antes de colocar a boneca de volta sem seu local e se retirar do quarto que o trazia tantas lembranças boas e ruins.
O dia passou rapidamente e ao cair da noite Rin estava sentada sobre a cama tentando entender o porquê daquele homem não a ter tocado. Por que simplesmente ameaçou a tornar dele e depois a fez desmaiar? Sem entender Rin resolve ir tomar seu banho. Durante o banho sua mente vagou para o seu assassino, ainda estava tentando entender o porquê dele agir de tal forma. Ele a desejava ou não? Tudo o que Rin podia pensar era que aquele homem não a desejasse realmente e que provavelmente morreria ali sem que ninguém desse sua falta. Ao sair do banho e voltar para seu quarto notou que já havia comida sobre a cama, se sentou e comeu tudo deixando próximo a porta os pratos. Suspirou e se deitou na cama se cobrindo.
- ele esta realmente tentando me torturar ou isso é apenas um aviso de que devo me fortalecer para ele se divertir por mais tempo? – questionou olhando para o teto. Balançou a cabeça freneticamente. – eu não posso fazer outra coisa a não ser comer e ficar aqui mesmo, por que não aceitar logo a minha morte iminente? – questionou fechando os olhos, uma lagrima escorreu e Rin se virou tentando dormir ao meio de seus pensamentos agitados.
Rin acordou ouvindo o barulho de correntes abriu os olhos temerosa ainda mais por mal conseguir movimentar seu corpo. Quando seus olhos se acostumaram com a luminosidade ela pode constatar não estar mais em seu quarto e sim em uma sala completamente assustadora. As paredes eram negras, a seu redor havia varias mesas com todo o tipo de equipamentos para tortura e ao olhar para si mesma notara que estava sentada e amarrada a uma cadeira de madeira e com os pés dentro de uma bacia com agua o que a fez ficar ainda mais assustada.
- não... Por favor, Deus... Não permita isso... – começou a implorar baixinho tentando se soltar. O barulho da porta rangendo atraiu o seu olhar assustado e por ela viu Sesshoumaru entrando usando uma roupa de açougueiro e em suas mãos uma faca de cozinha media. – o que vai fazer comigo? – perguntou assustada.
- para começar você vai me responder algumas perguntas. Se hesitar ou não me contar a verdade eu irei fazer um corte em alguma parte de seu corpo. – disse se aproximando e passando a faca pelo rosto de Rin agora repleto em lagrimas. – é melhor ser uma boa menina ou então eu posso ser mal e ligar essa maquina e você ficara frita literalmente. – disse se referindo a cadeira elétrica na qual Rin estava sentada.
- e...eu... respondo... – gaguejou tremendo de medo, Sesshoumaru pegou uma cadeira e a colocou em frente a Rin se sentando logo em seguida e a olhando de forma maliciosa enquanto levantava um pouco a camisa que ela vestia deixando o resto de seu corpo exposto.
- primeira pergunta. – disse a fazendo olha-lo. – o que você fez para merecer a morte? – questionou e Rin balançou a cabeça.
- eu não sei, sou apenas uma designer de jogos. Nunca fiz mal a ninguém. – disse rapidamente e Sesshoumaru sorriu passando a faca na coxa direita de Rin começando a afunda-la aos poucos tirando sangue e um grito de dor da jovem. Em seguida parou.
- errado. Você se aproximou de mais do seu chefe e alguém não gostou disso, você ganhou toda a atenção e se tornou alvo de uma pessoa ruim. – disse Sesshoumaru enquanto via Rin tentar controlar a dor que sentia. – segunda pergunta. – disse novamente a fazendo olha-lo. – consegue imaginar quem encomendou a sua morte? – questionou, Sesshoumaru gostava de brincar com o psicológico das suas vitimas mais quando feriu Rin sentiu algo diferente dentro de si.
- eu... sim... os novos estagiários. Todos recebemos uma chance de dar vida a nossos projetos mais eu fui a única que tive apoio e mais dedicação do chefe e a melhor equipe. – respondeu rapidamente e Sesshoumaru sorriu satisfeito.
- boa menina. – disse afastando a faca do corpo de Rin e usando usas mãos para rasgar a camisa que Rin usava a deixando completamente exposta para ele. Rin arfou nervosa com medo do que viria, Sesshoumaru observou o corpo de Rin, em seguida recuperou o foco.
- terceira pergunta. – disse atraindo o olhar preocupado de Rin novamente. – se tivesse a oportunidade de se vingar o faria? – perguntou e em seguida continuou antes de Rin responder. – pense com cuidado, essa resposta pode definir onde e o que farei a você. Não se esqueça, não sou um homem bom. – disse fazendo Rin abaixar a cabeça e pensar o mais rápido que podia. Sentiu novamente a faca de Sesshoumaru agora sobre sua outra coxa raspando de leve.
- sim. – disse afoita, Sesshoumaru olhou para o rosto de Rin. – se eu tivesse a oportunidade sim, eu iria contratar alguém igual a você para dar uma lição na pessoa que esta causando minha dor. – disse sessando as lagrimas e encarando com determinação Sesshoumaru, este que estava gostando cada vez mais de seu joguinho.
- bom. Quarta pergunta. – disse colocando a faca próxima a seu rosto e vendo o pouco sangue pingar. – você seria capaz de tirar a vida dessa pessoa para sobreviver? Seja sincera. – disse vendo Rin pensar, desta vez ele deu um pouco mais de tempo.
- eu já fui capaz de coisas que desprezo para sobreviver, então sim. Eu o faria. – respondeu e Sesshoumaru se levantou se aproximando da mesa de tortura e pegando um pano colocando um liquido sobre ele.
- excelente. Agora a sua ultima pergunta. – disse se virando para Rin com o pano em mãos. – você seria capaz de tudo para não ser torturada ou morta? – questionou vendo Rin abaixar a cabeça um pouco corada e em seguida ergueu com um olhar decidido.
- eu já lhe disse que estou disposta a entregar meu corpo se me permitir viver. Então sim, eu seria capaz de tudo. Farei tudo o que me mandar se não me torturar e nem me matar. – disse firme, Sesshoumaru sorriu e se aproximou de Rin colocando o pano sobre a boca e nariz da jovem que se debatia para se manter acordada mais sem efeito.
- você realmente é uma mulher diferente, todas diziam sim a minhas perguntas mais nunca se justificaram. Agora terá a chance de provar tudo o que me disse. – Sesshoumaru disse ao ouvido de Rin antes que a jovem perdesse a consciência por completo.
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Amor Sob Encomenda
Fanfiction- Rin Humura Kim... Então essa é a jovem do meu novo trabalho? Perguntou um homem de cabelos prateados. - sim, ela é uma das principais concorrentes da senhorita Chen. Ambas trabalham como estagiarias de designe em uma empresa de gamer. A senhorita...