Declaração

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Uma semana depois

Rin continuou a treinar e a ter de se entregar a Sesshoumaru, suas reações durante o ato era como se sua alma não habitasse seu corpo, Sesshoumaru por outro lado mesmo gostando de possuir Rin ele havia parado após três noites ao notar que Rin já não respondia a seus toques desde que descobrirá sobre o que fizera a sua mãe. Rin já estava acertando seus alvos bem melhor e Sesshoumaru decidiu dar a ela armas de verdade.

- hoje você já está melhor na pontaria e já aprendeu como uma arma funciona. Vamos começar com um revólver. – disse dando a Rin um revólver já carregado, Rin ao obter a arma em mãos a apontou diretamente para Sesshoumaru, seus olhos brilhando de antecipação. – pretende realmente me matar? Sabe que a pessoa que me contratou irá atrás de outro para fazer o trabalho. – disse calmo. Para Sesshoumaru morrer pelas mãos de Rin seria como pagar por seus pecados.

- você merece a morte e sabe disso. Mas eu quero matar o responsável por ter me entregado a você, por me querer morta e depois eu vou sair daqui e não quero olhar na sua cara. – disse virando o revólver para o seu alvo anterior e atirou acertando bem no meio de seu alvo.

- vou coloca o alvo em forma de pessoa para que você aprenda aonde deve atirar para matar. Vai precisar também para quando eu lhe der um rifle. – respondeu a olhando.

- hm, está bem. – respondeu e Rin continuou a atirar parando apenas para recarregar e voltar a atirar novamente. Rin mal se dirigia a Sesshoumaru apenas quando queria alguma arma ou munição.

Assim os dias foram passando, Rin já estava atirando profissionalmente o que deixava Sesshoumaru orgulhoso e ao mesmo tempo triste poos sabia que logo Rin iria o deixar. Com o treino se passou um mês e Rin que treinava praticamente o dia inteiro e boa parte da noite já estava pronta para matar seu mandante.

- já está na hora de você me contar quem foi que o contratou, eu quero mata-lo e voltar a minha vida de antes. – disse fria, a convivência com o jeito calado e frio de Sesshoumaru a fizeram agir da mesma forma.

- você tem certeza que vai fazer isso? – questionou.

- sim, foi para isso que me treinou Sesshoumaru. Depois que finalmente eu tiver essa pessoa morta irei lhe dar a chance de descobrir mais sobre alguém que pode ter ligação com a morte de sua falecida esposa. – disse Rindo fazendo Sesshoumaru segurar o pulso dela e apertar com força.

- a que se refere? Fale logo. – disse impaciente.

- só depois que eu conseguir o que desejo. Me diga o nome de quem o contratou e depois que o serviço for feito eu levo conto sobre isso. – Rin se soltou rapidamente de Sesshoumaru e cruzou por ele se sentando no sofá. – então vai me falar ou eu só aprendei tudo isso por anda? – questionou Rin impaciente.

- Chen, meu sócio disse que ele a chama de senhorita Chen. Trabalha como estagiária junto de você. Cabelos longos, olhos castanhos. – disse detalhando.

- Chen? Aquela vaca da Kikyou Chen. – disse furiosa.

- vocês eram próximas? – questionou Sesshoumaru curioso. Rin o olhou ainda irritada.

- não, eu apenas a ajudava as vezes, nunca fui uma pessoa ruim. Acho que fui boa demais é burra de mais. – respondeu se levantando.

- você não é burra apenas ingênua. O que pretende fazer? – perguntou.

- estou pensando. Você me ensinou a atirar, a manusear adagas, facas e espadas com perfeição. Agora quero que me ensine a torturar, estou cansada de ser boazinha. – disse com um sorriso macabro.

- o que eu irei ganhar ao lhe ensinar a torturar? Assim que se livrar da garota você vai me abandonar. Provavelmente nunca mais nos veremos. – disse desviando o olhar.

- você matou a minha mãe e quase me matou. Por que se importa tanto comigo? Por que me quer a seu lado tanto assim? – perguntou tentando entender Sesshoumaru que passou a agir estranho desde que contará sobre sua mãe.

- eu realmente me importo com você Rin. Você pode ser parecida com minha falecida esposa, mas não é ela. Você é diferente, você luta e está determinada a sobreviver e correr a atrás de seus sonhos. Talvez você seja a mulher certa para me tirar dessa vida. – disse firme encarando Rin.

- ou talvez a que o afundará mais ainda. Em uma hora estarei esperando no seu quarto da tortura. – disse e por fim deu as costas a Sesshoumaru. Rin entrou em seu quarto e fechou a porta, suspirou e se deixou escorregar até cair ao chão. – o que você está fazendo comigo Sesshoumaru? – questionou olhando para o nada. – você realmente gosta de mim ou era apenas me usando? – questionou ainda sem saber o que se passava com suas emoções e com a confusão que sua mente estava.

Uma hora depois Rin estava olhando os instrumentos de tortura sobre a mesa e a cadeira a qual foi amarrada tempos atrás. Se lembrando do desespero que sentiu, do medo e da certeza que morreria ali. Tudo aquilo estava gravado firmemente em sua mente e o medo de que um dia pudesse voltar a estar sendo torturada em uma cadeira como aquela.

- você vai mesmo torturar a sua colega de trabalho? – questionou Sesshoumaru adentrando a sala com uma faca em mãos.

- sim. Ela quis esse destino para mim, eu não sei por que você me poupou Sesshoumaru, mais eu não pretendo poupa-la. Tudo o que eu quero é me vingar dela e nunca mais sentir o desespero que senti quando você me colocou ali. – disse apontando para a cadeira elétrica.

- eu a poupei por que vi sua inocência e por que com tão poucas palavras desesperadas você despertou sentimentos desconhecidos em mim. E agora eu sei exatente o que você despertou em mim Kim Himura Rin... Eu estou apaixonado por você. – disse firme deixando Rin surpresa e sem reação.

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