Fala Serio

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Rin olhava Sesshoumaru surpresa e sem reação por longos segundos que foram torturantes para Sesshoumaru que por mais precipitado que estava sendo não queria perder a mulher que estava lhe fazendo querer desistir da vida que levava desde a morte de sua falecida esposa.

- Fala Sério? Você está de brincadeira comigo né? – questionou recuperando o bom senso.

- por que eu estaria brincando? – perguntou irritado.

- você está se declarando para mim na mesma sala que me torturou e me fez ficar desesperada. Depois de tudo o que eu já descobri de você não sei se sou capaz de acreditar em você. – disse desviando o olhar e pegando uma chave de fenda.

- eu vou fazer você acreditar em mim, sobre o que sinto sobre você. – disse largando a faca sobre a mesa.

- talvez se mudar o seu local de declaração ajudaria. Ou quem sabe ser mais sincero e verdadeiro comigo pode ajudar. – disse se virando para a cadeira elétrica e imaginou Kikyou sentada ali gritando de dor. Um sorriso involuntário surgiu em seu rosto demonstrando o quanto desejava ver a mulher sofrer. – posso trazer aquela mulher aqui? Para tortura-la? – perguntou desmanchando seu sorriso.

- sim, irei lhe ajudar a trazer a mulher aqui e em tudo o que precisar. – respondeu. – agora vou lhe ensinar tudo o que puder sobre tortura, para começar vou lhe apresentar a todos esses instrumentos para que se familiarize e possa causar a maior dor possível nessa mulher. – disse pegando um de seus instrumentos e mostrando a Rin passando a apresentar um por um para que Rin se familiariza-se com tudo.

Mais alguns dias se passaram até que Rin soubesse mais sobre tortura até estar pronta para ir em busca da senhora Chen. Rin deixou tudo pronto e com a ajuda de Sesshoumaru ficou a observar a rotina de seu alvo, após sair do trabalho seria o momento perfeito para pegá-la.

Kikyou seguiu para seu carro lentamente rebolando e atraindo vários olhares dos homens que a viam. Abriu a porta do carona e colocou sua bolsa e outros itens sobre o banco e fechou a porta fazendo a volta e entrando no carro. Ligou e deu partida, ligando o rádio em seguida para ouvir alguma música animada. Estava concentrada na estrada até ter algo gelado de encontro a sua cabeça.

- pensou que eu estava morta vadia? – questionou Rin com um sorriso maldoso.

- como? Eu gastei muito dinheiro para me livrar de você. Já deveria estar morta. – resmungou, Rin sorriu.

- as a vezes é bom não ser uma vadia. Afinal seu assassino não gosta de matar pessoas inocentes. – respondeu. – agora fique quietinha e estacione o carro naquela rua. – disse mostrando uma rua deserta. Kikyou o fez e assim que desligou o carro Rin bateu a parte de trás do revólver na nuca de Kikyou a fazendo perder a consciência. – vamos ver até quando você durará. – disse saindo do carro e vendo Sesshoumaru aparecer com um guincho.

- vamos levar o carro ate um precipício e deixar uma carta de suicídio dentro. Assim não teremos problemas depois de mata-la. – disse olhando Rin que sorriu.

- claro. – respondeu pegando a corda das mãos de Sesshoumaru e atando Kikyou e colocando uma fita em sua boca e uma venda em seus olhos. Não queriam correr o risco dela descobrir aonde estava sendo levada e fugisse em seguida.

Depois de deixar uma carta de suicídio bem realista no carro de Kikyou. Sesshoumaru e Rin seguiram para a casa onde Rin estava sendo mantida antes, guardaram o guincho e Sesshoumaru carregou Kikyou até seu quarto da tortura e a colocou sobre a cadeira de choque. Rin a amarrou e removeu seus sapatos, jóias e o sinto de sua cintura.

- agora você já sabe o que fazer com ela. Só tome cuidado para não mata-la tão rápido. – disse Sesshoumaru já começando a sair da sala.

- Sesshoumaru. – chamou Rin o fazendo encara-la. – obrigada, por não me matar e me dar outra chance. – disse dando um sorriso grato.

- meu próximo objetivo é fazê-la entender o quanto estou apaixonado por você e convencê-la a não me deixar. – disse e em seguida se virou e saiu da sala deixando Rin sozinha com Kikyou.

Rin não queria pensar nos sentimentos que Sesshoumaru dizia sentir por ela,tudo o que ela queria era se concentrar e fazer Kikyou sofrer de forma lenta gritando por perdão e implorando por sua vida miserável.

- hm... Onde estou? – questionou abrindo os olhos, já havia se passado mais de uma hora que Rin aguardava a mulher acordar.

- finalmente acordou Kikyou Chen. Estou ansiosa para me divertir com você. – disse pegando uma faca e se aproximando de Kikyou que começou a se debater em pânico.

- não por favor. Não me machuque. Eu juro que jamais irei interferir em sua vida outra vez. Nunca mais vou mandar irem atrás e você mais não me machuque. – pediu chorando. Rin riu alto vendo o desespero nos olhos de Kikyou.

- agora já é tarde. Você cometeu um erro ao tentar me ver morta. – disse se sentando em frente de Kikyou. – eu quero ouvi-la gritar como nunca antes. – após terminar de dizer Rin cravou a faca na coxa direita de Kikyou a fazendo gritar. – foi assim que eu fui torturada tanto fisicamente quanto psicologicamente. Espero goste. – disse novamente puxando a faca e fazendo um corte longo na coxa de Kikyou que gritava e chorava com a dor que sentia.

- para por favor... PARAA... – gritou em desespero, Rin sorriu e removeu a faca vendo Kikyou suspirar aliviada.

- eu estou apenas começando querida colega. Guarde um pouco de fôlego para os próximos gritos. – disse molhando os cabelos de Kikyou e colocando os pés descalços da mulher dentro de uma bacia com água. – hora de esquentar as coisas. – disse se aproximando de uma pequena máquina ligada a cadeira.

- não. Eu lhe imploro Rin, não faça isso. – implorou, mais Rin a ignorou e sorriu maldosamente ligando a máquina em uma voltagem baixa vendo Kikyou se contorcer e furtar de dor. Aquilo estava sendo mais gratificado do que havia imaginado. Rin estava gostando de ver a dor e sofrimento no rosto de quem lhe fez mal e já podia imaginar outras pessoas que lhe fizeram mal ali sendo torturadas.

- veja bem no que me tornou Kikyou Chen. – disse desligando a máquina é vendo a mulher desmaiada. – agora terei de esperar você acordar para continuar a me divertir. – disse se sentando e arrumando alguns instrumentos a seu lado.

Amor Sob EncomendaOnde histórias criam vida. Descubra agora