Capítulo 17 (Quem disse que amo?)

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Sábado não é domingo... Me desculpem mais  uma vez!  Estou voltando :)

  

 ''Eu sei que algum dia você terá uma linda vida;  

   Eu sei que você sera uma estrela no céu de um outro alguém...''  

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Nataniel...

Na vida sempre existe vários poréns. A verdade nua e crua, as meias verdades e a verdade que nos são impostas. Essas verdades não são meras coincidências. Passado, presente e futuro caminham juntos e não percebemos quando os três colidem, fazendo um estrago, um rasgar no meio do caminho.

Ascendo mais um cigarro natural da horta particular de Samuel, contando as horas, minutos e segundos em que Melanie vai ser apenas minha. Na verdade, tragando esse cigarro de maconha olho para as minhas unhas limpas, sem nenhum resíduo de sangue, parecendo brincar com a morte. E, na verdade nua e crua eu brinco, sendo um assassino.

— Tem certeza que você vai fazer isso? — Miguel me pergunta, olhando a minha roupa de noivo do inferno, a sua roupa, como a de Samuel e Enzo, que praticamente saiu correndo ao receber uma ligação.

Mas, como tudo nessa vida é ganhar ou perder coloquei seis seguranças atrás dele e mais seis atrás de Melanie e meu filho. É, aquele garoto falador esperto e de olhos verdes, é meu filho! Olho a ponta do cigarro. queimando como uma brasa de folha viva, nos meus dedos.

— Vocês três vão ser o meu padrinho e abrir os portões do inferno para mim. — Brinco com a aliança no meu dedo, a girando.

Lembrando e remoendo o mesmo sentimento de anos atrás viajo.

— Porquê você está aqui Melanie? — Abro a porta do meu apartamento, bebendo uma doze de vodca no gargalo.

Seus olhos sondando os meus me avisava que eu estava perdido e fodido. Olhando seus olhos verdes, seu cabelo que cai como uma cascata confusa de fios, fico esperando a sua resposta

— Eu acho que estou te perseguindo. — Melanie remexe o cabelo e dá um sorriso amarelo, dando um passo para trás — Eu... Me desculpa, professor.

Caminhando pelo corredor ela vai embora, sem olhar para trás e eu bato a porta com raiva. Desejo, paixão ou a porra que for, eu preciso dela. Olho para a garrafa de vodca caída no chão, sem nem ter percebido largado da mão.

Porra! Porra! Porra!

Abro a porta e mesmo não sendo um advogado eu sei que Melanie é a minha causa perdida, que pode me levar a ruina. Mas, foda-se! Caminho até ela, puxo o seu braço e encaro seus olhos. Ela me encara sem entender, passando o olhar pelo meu corpo. Então, é mais um foda-se.

Sua vida em minhas mãosOnde histórias criam vida. Descubra agora