Espero que gostem e me desculpem o atraso. Quase fiquei internada kkkk. Juro que gelei na hora que a médica disse que estava quase me internando para descobrir a porcaria de infecção que apareceu no meu exame de sangue. Esperando os resultados dos exames me senti sozinha, doente, mas com muitos planos na cabeça. Me desculpem os atrasos e algumas incoerências e principalmente erros... Espero que curtam o capítulo e a música.
" ... Me sentindo usada Mas eu ainda sinto sua falta E eu não consigo Ver o final disto Só quero sentir seu beijo Nos meus lábios
E agora todo esse tempo Está passando Mas eu não consigo dizer-lhe por que Dói cada vez que eu te vejo Percebo o quanto eu preciso de você..."
( I hate u, i love u)
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Melanie...
— Eu sei que você ainda o ama acima de tudo Mel. — Lúcia me diz compreensiva.
Num modo automático retiro o cordão que minha mãe me deu, Nataniel roubou e me devolveu. Ainda entorpecida pelo álcool e pela realidade batendo em mim olhando a aliança no meu dedo. Esposa, mulher de Nataniel, respiro fundo.
— Eu preciso de um banho, antes de continuar... Isso tudo... — Minha voz sai rouca e minhas palavras um tanto pausadas, acho que até frias.
— Vai e depois te mostro o que trouxe para você. — Lúcia me responde, colocando as bolsas sobre a cama, pensativa.
Me arrastando com o vestido de noiva e a maquiagem borrada, não me olho no espelho; O que vai dentro de mim é pior que a imagem de uma noiva destruída moralmente e humilhada. Me sinto um mero fantasma... Não, não um fantasma, apenas uma pessoa que vendeu a alma, o coração, a vida e acima de tudo o orgulho a um homem que um dia foi um anjo em sonhos, mas, que hoje é a personificação do capeta na vida real.
O barulho da chuva caí forte, aumentando o som das ondas quebrando nas pedras, que se misturam com o som do vento. Um sorriso de desdém sobre mim mesma brota na minha boca. Me sinto nervosa e inquieta, com pensamentos soltos para todo lugar e ao mesmo tempo para lugar nenhum. Caminho até a janela sob o olhar atento de Lúcia, tentando ser um pouco condescendente comigo, mas falhando miseravelmente.
Quebrada, vazia e esgotada me sinto fria e até gelada observando a tempestade. Sem o controle habitual que nesses anos tive sobre a minha vida, a minha rotina e a de Ben, me sinto como o vento desgovernado, gritando e talvez até chorando. Me arrepio sentindo um frio que parece ir como uma facada no meu coração e levar a minha alma para longe, junto do pouco orgulho que ainda tenho.