Uma Chance Pra Te Amar

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Henri estava me esperando a vários minutos, fiz maquiagem e arrumei meu cabelo de roupão pra depois por o vestido que ele me deu só pra deixar ele curioso. Mais era hora de irmos ou nos atrasariamos para o jantar com os meninos, sócios dele nesse projeto.

De uma pequena distância eu consigo perceber como meu noivo estava lindo naquele terno azul escuro. Sua barba estava mais rala e seu perfume estava ainda mais penetrante. Seus olhos me encontram e me faz uma avaliação dos pés a cabeça.

__Simplesmente perfeita. -se aproxima.- a mulher mais linda. - me beija. - como eu te amo Ayla, te amo.

Cada dia mais eu recebia gestos de carinhos do Henri que me faziam até duvidar se tudo aquilo era verdade, por que era muito amor, a segundo ele tenta me mostrar com palavras e gestos, Henri, simplesmente me ama e ama nosso bebê.

__Obrigada meu amor.

Henri me dar o braço e caminhamos pra porta, chegamos no restaurante no horário combinado e pelo jeito todos pontuais, voltava a me encontrar com meu ex chefe e com o Sebastian. Foi cômico me lembrar que meses atrás, aqui em Nova York , em um jantar com eles dois, Henri tenha sido tão ignorante e estúpido comigo. Longe do meu homem que ele é hoje.

__Boa noite. - Henri quem diz. Eu digo também e rapazes respondem em boa noite em uníssono.

__Temos muitos assuntos hoje Henri. - Bruno disse encarando meu noivo seriamente.

__Ja pode falar Bruno.- Henri devolveu o mesmo olhar apenas retribuindo o de Bruno.

__Nao, não. -Sebastian empurra Bruno pra mesa e pega na minha mão. - é  um prazer rever-la senhorita.

Apenas lhe retribuo um sorriso.

__Não vão vim pra mesa? -bruno chama. Nos sentamos e o jantar foi logo servido.

__Estar uma delícia. - digo saboreando. - o que achou amor? - Henri questiona.

__Eu também gostei muito, vou repetir, afinal, é por dois. -comento.

No mesmo estante vejo Bruno cospi a comida quase se engasgando.

__Então isso é  sério mesmo? - ele questionou encarando Henri.

__O que está acontecendo com você Bruno? Desde que chegamos tem me tratado assim? Não entendi.

__Você sabia do meu interesse na Ayla.

__Ei, perai, não sou um objeto. -digo.

__Ela me ama Bruno e eu amo ela. - Henri grita. - não tive culpa se você não quis tentar namorar-la.

__Eu não ia querer. - digo irritada no mesmo daquela conversa. Eles pareciam não me escutar.

__Meus caras, vocês não estão brigando de verdade, estão? -Sebastian questiona.

__Não, ainda teremos uma conversa a sós.  - Bruno diz em tom de ameaça.

__Pode ser agora Bruno. - Henri declara.

Briga comprada.

__Podem ir parando por Aí, vocês dois não podem agir assim como duas crianças, bruno, não sou as putas com quem você costuma sair, e sobre o meu relacionamento com o Henri, é algo puro e estável e verdadeiro. Você não me ama e então não precisa agir assim, entendeu? Você nunca me teria.

Bruno fecha a cara. Fecha os olhos bem forte e depois os abre me olhando nos olhos.

__Você tem razão Ayla. - diz e se levanta. - me perdoe Henri.