Desde que Henri recebeu aquela ameaça ele não deixa de se preocupar comigo, vamos juntos e voltamos juntos do trabalho e só saio por sua companhia, meus pais resolveram que também iam ficar mais uns dias aqui comigo, no começo eles queriam me levar pro rancho, mais estava achando um exagero, agora já foram para casa, preocupados comigo. Seja quem fosse que fez aquela ameaça, não estava tão certo de que queria me fazer mal, do contrário já teriam feito.
Hoje tenho que ir mais beck no terreno, vão começar a obra da nossa pizzaria, mais Henri insisti que eu deva ir com um segurança que ele contratou sem meu consetimento. Resolvi aceitar por que assim ele iria ficar mais tranquilo, mais eu fiz ele deixar ao menos o armário a distância.
__Vamos? -chamo Beck. - estou ansiosa pra ver o pessoal trabalhando.
__Eu também. Rian vai com a gente.
__Otimo, assim Henri fica mais despreocupado. - comento.
__Verdade.
Chegamos no local e os sons das máquinas mostrava que o pessoal começou mesmo, tinha muitos homens trabalhando. Eu conhecia alguns lá da construtora, ver isso me deixou ansiosa pro futuro, acho que será bom pra mim e Beck e Rian. Esse sempre foi meu sonho e o dela, juntas vamos realizar e Henri tem sido um aliado maravilhoso, a planta já foi analisada por ele também que me elogiou e me deu os parabéns.
__Senhora, peço que se mantenha um pouco mais longe dessas máquinas. - diz o armário.
__Não se preocupe Julian. - Digo.
__Mais o senhor...
__Cuide pra que ninguém me faça mal desprevenida, somente isso, cuidarei de não entrar na frente dessas máquinas. -Digo e ele concorda.
Henri encheu a cabeça dele. Por meu noivo eu era carregada no colo e só andava com colete a prova de balas.
__Tudo bem senhorita. - ele se afasta.
__Ainda bem que meu cunhado cuida bem de vocês. - diz beck. Rian ajudava um pedreiro com a máquina.
__Sim, as vezes, demais. -brinco.
Continuamos olhando a obra.
Minutos se passam e meu celular toca.
__Oi meu amor. - Digo pra Henri.
__Que bom ouvi tua voz. Como estar você? E nosso bebê? Estou com saudades.
__Não tem nem meio dia que não nos vemos Henri. - Digo. Porque um dia ele dorme comigo e outro eu durmo no seu apartamento.
__Mais eu te amo e sinto saudades.
__Eu também meu amor, te amo. Vamos nos ver a noite e vamos ficar juntinhos.
Ele sorrir com minhas palavras, safado. Mais era a verdade, quando estamos juntos, nos amamos, nos beijamos, curtimos um ao outro.
__Tabom, espero ansioso.
Henri me manda beijos e diz mais uma vez que me ama e sente saudades, também faço o mesmo e desligo o telefone.
No almoço eu fui com Beck e Rian na construtora de Henri resolver uns papéis da obra e aproveitamos pra almoçar todos juntos. Depois vim embora pra casa com Beck por que Henri insistiu que eu precisava repousar. É que a cada dia minha barriga tem crescido demais e as vezes sinto meu bebê se mexer, ainda é pouco, mais acredito que logo ela ou ele estará balançando a rede imaginária da minha parede uterina.
Já se passava das dezessete horas da tarde e Henri tinha me ligado a meia hora avisando que veria me ver. Meu telefone começa a tocar e está longe de mim, continua tocando e vou até ele, abro um sorriso ao ver "Meu Amor" na tela. Atendo.
__Saudades de novo meu bem? - digo.
__Oi, eu falo com algum parente do senhor Henri Farias?
__Sim, a noiva dele. O que ouve? Por que estar com o telefone dele?
Começo a me preocupar.
__Ele acabou de ser atropelado intencionalmente. Estamos o levando pro hospital mais próximo. Lhe envio o endereço por mensagem nesse estante.
Ali desligou. Meu coração parecia ter se partido ao meio, olhei atenta para meu celular até receber o endereço. Beck e Rian havia saído, então eu iria sozinha pro hospital. Julian estar do lado de fora, ele liga o carro quando aceno pra ele que preciso sair urgentemente Passo o endereço e ele se dirigi pra lá, ainda estou em choque e não quero pensar que meu Henri esteja tão ferido.
Chego na recepção do hospital.
__Onde estar o Henri Farias? -grito.-ele está bem? Cadê ele?
__Senhora se acalme, ele estar sendo atendido.- diz um doutor se aproximando.
__Quero saber como ele estar.
__Primeiro você precisa se acalmar por que me parece que estar grávida.
__Eu quero ver ele. -choro muito.
__E você irá fazer isso, daqui a pouco.
Trato de me acalmar, respiro fundo e me dou conta que preciso ter calma nesse momento por nós 3. Tento avisar a Karen e os pais. Passo mensagem pros meus e Beck já estar a caminho.
Se passam algumas horas.
__Quero ver ele, já me acalmei.
__Ele estar em observação, mais vou levar você até ele, por favor, não faça ele falar se acordar, não deixe ele se mover, eu peço, por bem da saúde dele.
__Tabom.
O doutor me leva, ao chegar no quarto eu vejo meu Henri sofrendo de dor naquela cama de hospital, seu rosto ta ferido e sua perna direita e braço esquerdo estar enfaixado.
__Meu amor, o que fizeram com você. -digo acariciando seu rosto. O doutor havia me deixado sozinha com ele. - você precisa ficar bem logo, por nois.
__Eu vou ficar, vou...
__Xiiu! Não pode falar. Não faça força.
__Eu...preciso dizer... te..te...amo. - diz com muita dificuldade, me rasgando o coração.
__Eu também te amo meu amor.
Aperto forte sua mão e começo a sentir Henri ficar distante, com o olhar preso no meu, mais distante.
__Henri, o que você tem? -se repente o aparelho começa a apitar rápido demais e me lembro que aquilo não é bom e quer dizer que meu Henri estar morrendo. - Henri, não me deixa...
Começo a me desesperar e corro da sala chamando o doutor. Entra um tanto de enfermeiros pra sala e me deixam de fora, pela parede de vidro eu vejo meu Henri entre a vida e a morte. Se ele me deixasse, eu não sei o que seria de mim.
__Não me deixe. -sussurro com a testa colada ao vidro que nos separava.
QUE capítulo em... comentem...quem fez isso com o nosso Henri???
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Uma Chance Pra Te Amar
RomansaHenri Farias, um homem lindo, perfeito aos olhos de qualquer mulher, porém comprometido com sua amada Lena, um compromisso que ele jamais quis aceitar ter acabado, a frase até que a morte nos separe não tinha valor para ele, pois a mantinha viva em...