Aquela menina
Se vestia de uma linda princesa
Outrora de super heroína
Brincaria com suas bonecas
É também jogaria bola
Até cavalgaria com seu príncipe
Aquele menino
Se vestia de super herói
Soltava pipa
e jogava bola
Faziam castelos de areia.
Sonhava em ser rei, e rainha
E cavalgar em seus cavalos branco
Salvar pessoas em perigo
Morar em um castelo
Ou em ser cantores
Queriam voar por aí
Correr até cansar
Brincar sem parar
Gargalhada atrás de gargalhada
Pintariam o céu de outra cor
Em cada canto levam só o amor
Se molhar na chuva
É a maior diversão
Aproveitam até o dia cinza
Encaram o Sol, sem se importar
Catam conchinhas
Se lambuzam de chocolate
Rolam na grama
Fazem bolo de lama
É tão bom ser criança
Uma imaginação sem igual
Não há limites
Gênios das criações
Sorrisos garantidos
Nada mais contagiante
A coisa mais pura
São a cura para qualquer amargura.
Como podem vir e manchar tanta doçura
Tiram-lhe os sonhos
Mancham lhe os sorrisos
Agora marcados para sempre
A morte da inocência
Eles que acreditavam em papai Noel
Agora descrentes
Já viram o bicho papão
Ele mora ao lado
Mora perto
Mora dentro de casa
Como uma criatura horrenda
Pode estar debaixo de vossa Asa.
Alguém que deveria cuidar
E proteger
Denuncie o destruidor
Ocultar não é amor
Lhe Causa dor
Imagine a um ser
que o sonho ainda não começou
E já acabou
O vento levou
Tão de pressa
Cuide das nossas crianças
Nosso pote de esperança.
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Enxergando na Escuridão
PoetryEu tenho uma pergunta para você, o que você deseja? Ser Livre, ou Ser Triste? Presos em uma caixa rodeados por marionetes tristes onde o sistema dita regras e pa-drões de uma realidade distorcida, travando batalhas e mais batalhas, criando manobras...
