O sábado mal tinha começado e eu já estava me arrumando para ir ver meu pai no hospital
Tomei um banho rápido, é coloquei uma roupa simples, mas bonita. Deus me livre ir ver meu pai internado com a roupa que eu limpo minha casa. Esse pensamento fez eu mudar de roupa três vezes.
Depois de finalmente estar pronto, tomei só uma xícara de café e fui com a minha moto até o hospital.
* * *
Chegando lá, eu me informei e me identifiquei com a recepcionista e fui até o quarto da UTI que ela me indicou, entrando no lugar e encontrando minha mãe na cadeira ao lado do espaço vazio, que provavelmente seria da cama.
- Mãe? - Pergunto me aproximando dela.
- Tae!- Ela sorri e me abraça com os olhos vermelhos pelo choro.
Eu a abraço forte, na tentativa de acalmá-la e em um gesto, dizer que estou aqui e que ela não precisa se preocupar. Após longos minutos, eu dou um beijo em sua cabeça e a afasto minimamente, somente para olhar em seus olhos quando a pergunto:
- E o meu pai, como ele está?
Ela respira fundo e me guia até o pequeno sofá ali no quarto, terminando de beber a água em um copinho descartável que estava ali do lado.
- Quando seu pai chegou aqui no hospital, ele foi direto para a cirurgia, mas ele estava muito mal e os médicos resolveram deixar ele descansar pela noite e iriam operar ele de novo hoje a tarde depois nós teríamos que esperar ele acordar. Mas, parece que o Ahn não respondeu aos analgésicos e eles tiveram que levá-lo para a cirurgia agora pouco, antes que ele tivesse uma parada cardíaca.
- Vai dar certo mãe. A senhora acha mesmo que Kim Jae-Ahn vai ser mole assim? Eu sei que ele vai conseguir e logo ele já vai estar melhor.
Ela sorri, beija minha testa e deita sua cabeça em meu ombro, esperando alguma notícia dos médicos.
Não sei ao certo, mas um tempo depois eu acordei e minha mãe ainda estava dormindo em meu ombro, mas não demorou muito até dois doutores entraram no quarto. Eu cutucou minha mãe de leve para ela acordar e me levanto para ouvir eles.
- Olá, você deve ser o filho do senhor Jae-Ahn.- A doutora olha para mim.- Eu sou a doutora Yang e esse é o doutor Kasaki. Nós estávamos operando seu pai.
- Ele já saiu da cirurgia? Como ele está?- Minha mãe pergunta esperançosa, mas os médicos não dizem nada.
- Podemos vê-lo agora?- Eu pergunto também.
- Os danos ao coração, fígado, rim e costelas do seu pai foram muito graves. Quando ele deu entrada no hospital tivemos que retirar o rim dele e retirar boa parte do fígado dele, mas três costelas dele foram quebradas com o impacto e um pedaço de uma delas acabou atingindo o ventrículo esquerdo e...- Ela pensa na palavra certa para usar.- digamos que "rasgou" uma parte do coração dele, e a cada batida de rasgava um pouco mais.
Minha mãe, assim como eu, escutava atentamente os médicos.
- Os danos cerebrais e na coluna também foram muito graves.- O doutor toma a voz.- Seu pai corria um grande risco de ficar paraplégico.
- Fizemos todo o possível senhores Kim, mas os danos eram irreversíveis. Kim Jae-Ahn veio a óbito as 10:49. Sinto muito, pela sua perda.- Ela finaliza.
- Não, não, não.- Eu me recusava a acreditar aquilo. Apenas não era real. Eu não tinha perdido meu pai, não.- Isso não está certo! Ele estava... estava indo no mercado e agora... não, ele não morreu.- Minha visão embaçada pelas lágrimas não me impediam de negar enquanto minha mãe me abraçava, agora sendo ela a me acalmar.
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Teacher Is My Boyfriend • VKookMin
Fanfiction+16| Com muito esforço, Kim Taehyung finalmente consegue trabalhar na Kyung-Hee College, uma das escolas de ensino médio mais procuradas e conhecidas de Busan. Tentando fazer tudo dar certo no novo emprego, o rapaz acaba não só despertando o interes...