Era uma noite bem escura, com a lua sendo encoberta pelas nuvens que passeavam pelo céu naquele instante. Uma brisa fraca balançava as folhas das árvores, assim como o meio rasteiro que alí havia. Porém toda essa calma é quebrada por um ruído de motor. Uma motocicleta estilizada podia ser vista ao longe e nela uma criatura felina estava montada. Era Carol, uma felina com pelugem verde, olhos azuis e que vestia um short verde estilo chinês (mais escuro que sua pelugem) com uma camisa sem mangas preta, portando como calçado botas de cor verde escuro, que olhava para um tipo de sensor. Ela, analisando, estava pensativa:
- *Hum... essa leitura do sensor está estranha. A energia aqui parece mais forte e com um raio maior. Lilac estava certa, não parece um simples evento.*
E continua, aumentando a velocidade de sua motocicleta ao contornar uma curva. Não muito longe dali, depois de alguns metros, Carol desmonta da garupa da moto e começa a caminhar, olhando o tempo todo para o sensor. Pega uma lanterna e ilumina o lugar, procurando por algo. Continua seu caminho até uma mata mais densa, que tremulava ao vento fresco da noite. Adentrava com facilidade, cortando os ramos com suas garras, conseguindo assim penetrar na mata. Ao fim, avista um pequeno riacho, de onde emanava um tipo de aura, com pequenas fagulhas indo ao solo. Carol, surpresa, diz:
- Era isso mesmo! É aqui que a maior parte da pedra do reino caiu. E nossa, isso é muito show, nyah!
Mas antes que pudesse fazer contato em seu rádio, eis que ouve barulho de passos. Ela, ao ouví-los, diz:
- Ah fala sério... tava tudo de boa e agora essa? Até parece que foi combinado.
Os passos ficavam ainda mais próximos, com Carol já se colocando em base de luta, esperando por um embate iminente. E eis que, da folhagem de onde veio, aparecem figuras indiretas. Eram criaturas parecida com plantas, com corpo humanoide, com cipós como pernas e braços e um caule como dorso. Sua cabeça era formado por lama, que tinha seu rosto com traços que se assemelham a goblins. Ela, ao avisá-los, diz:
- Nossa, como vocês são feios. O que vocês querem aqui?
Mas as criaturas ignoravam sua pergunta. Pareciam agir sem pensar e investiram contra a felina que, com um salto, se esquiva do ataque. Ela, ao perceber que era inútil tentar algum diálogo com as criaturas e que a luta era inevitável, diz, já com os punhos cerrados:
- Então tá, podem vir. É hora da porrada!
Carol, pulando contra as criaturas, executa uma sequência de chutes consecutivos, que consegue eliminar meia dúzia delas. Sua força era incrível. Com suas garras, elimina mais e mais delas, numa sequência única. Mesmo ao ficar encurralada entre os seres, se abaixa e toma impulso, executando um golpe rápido poderosíssimo, que praticamente limpa todo o caminho. Assim que caiam ao chão, as criaturas se desmantelavam, com seus restos de misturando com a mata. Carol, com semblante triunfante, diz:
- Ah eu sou o terror da floresta, nyah! Neera Li morreria de inveja, hahaha!
Ela, voltando pelo caminho até sua moto, ainda estava radiante, cantando de forma despojada."
- "Eu sou demais... 🎶quebrei todo mundo, lalala... 🎶 eu tenho o poder...🎶"
Mas, de forma adrupta, um estrondo é ouvido do escuro da mata. Ela, agora com semblante mais preocupado, diz:
- Ah droga... O que é agora?
Eis que, correndo ensandecido em sua direção, uma criatura quadrúpede muito maior que as demais que havia derrotado exatamente do lançamento do mesmo lugar de onde havia lutado antes. Ela, olhando ainda mais assustada, diz:
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Freedom Planet: Faith and Shock
ActionUm ano após Lilac e seus amigos conseguirem vencer Brevon de roubar a pedra do reino e quase eliminar sua fonte de energia, se vêem em um mundo modificado pelo efeito das particulas da pedra que tomaram a atmosfera do planeta. Mas suas preocupações...