18 Capítulo

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Saio de fininho, quando escuto a televisão sendo desligada e logo depois a porta do quarto da Clarissa sendo fechada. Mimi fica miando, o que me deixa com medo de a porta voltar a ser aberta e eu ser pega. Porém faço carinho nele, bastante para que não fique perturbando a madrugada toda. Quando saio, encosto a porta de leve e tranco. Chamo o elevador, enquanto espero pego meu celular e mando uma mensagem para Damon, dizendo que estou saindo.

     Na rua, eu caminho rápido por estar tarde, são meia noite e meia, o que é bem perigoso para se andar, ainda mais com bolsa. O que chama bastante atenção. De cara vejo o carro de Damon, que me lembro ter visto na sua garagem, vejo a placa vendo que é bastante fácil de se gravar. Vou andando até ele, e paro de frente ao vidro, me abaixo mas ninguém abre, então ponho a mão para ver se tem alguém ali, quando sinto a mão de alguém no meu ombro. Na mesma hora sinto que vou ter uma parada cardíaca.

- Calma, calma - Damon diz, me deixando mais aliviada, me viro para ele.

- Não faz mais isso - digo irritada, Damon ta com um olhar estranho, como se estivesse preocupado com alguma coisa - O que houve?

- Nada - Ele diz sorrindo, mas sinto ainda que tem sim alguma coisa.

    Damon me encosta no vidro do carro, tira minha bolsa e coloca no chão, então me beija, é aquele tipo de beijo que te deixa tonta e louca. Tento afastar ele quando sinto sua mão passando pela lateral de meu vestido, mas não consigo. Quando se afasta um pouco eu viro o rosto, seu beijo vai para meu pescoço.

- Não aqui Damon.

- Por que não? - Damon pega meu rosto e vira para o dele, apertando forte minhas bochechas.

- Porque estamos na rua e aqui é deserto.

- Ninguém faria nada com você, eu estando aqui com você.

- A desculpa, esqueci que agora você tem poderes sobrenaturais. Anti-assalto, anti-tiro, anti o que mais?

- Anti-medo - Damon diz mordendo os lábios - E a favor de você transar comigo aqui.

- A não...

  Damon me para, me beijando novamente, mas dessa vez ele não pega leve, seu beijo é intenso, suas mãos vão para minha bunda me puxando para frente, de contato com teu corpo forte. Empurro ele pra frente para tentar afastar seu corpo, ele vai e volta como se estivessemos transando. Tento juntar as pernas, mas é impossível, seu corpo por ser mais forte e mais alto que o meu, não deixa que eu me movimente.

- Para - Digo virando o rosto já ofegante de como ele está me pegando.

- Não - Damon diz no meu ouvido, sua respiração descontrolada.

   Sua mão vai para frente da sua calça, abrindo a braguilha, empurro ele um pouco para trás e vejo sua cueca preta box, e o volume.

- Para com isso - Digo olhando para seus olhos - se alguém pegar a gente?

- Qual o problema?

- Você é muito cara de pau.

- Não sou não - Damon diz com a voz já modificada pela excitação, seu olhar ficam mais intensos, e parece que todo o lugar que seus olhos vão, tem algo de muito Interessante.

- Dentro do carro então?

- ta com medo mesmo né?

- Dentro do carro.

  Então escutamos um barulho, na hora tomo um susto, mas depois eu vejo que é um toque de celular, Damon olha para dentro do carro, saio da frente da porta para que ele abra e pegue. Ele Levanta o celular para que somente ele veja quem é, porém eu consigo enxerga o nome rapidamente. E posso jurar que li "Cristal", ele não atende, coloca de volta lá. Quando se vira para mim, seus olhos estão novamente estranhos, mas eu errei achando que era preocupação, aquilo é raiva e eu não quero nem imaginar o motivo.

Alucinante demaisOnde histórias criam vida. Descubra agora