Alucinante demais

42 Capítulo

   Acordo cedo, na verdade mal dormi depois de ver a roupa de Damon. Coloquei de volta no lugar em que achei e sai do banheiro. Olho o teto, a vontade que eu tive foi de manda-lo ir embora assim que sai do banheiro, mas já estava desmaiado de sono. Escuto o barulho do seu celular vibrando, me levanto lentamente e vou até ele em cima da bancada do quarto. Três mensagens perdidas.
" Onde está você? estou aguardando aqui "
"Obrigada por hoje, realmente você foi sensacional.... sem palavras"
" Mas que guloso estava hoje bonequinho de porcelana. Não satisfeito em me fazer gritar, quase me fez subir as paredes, estava com saudades desse seu lado. Pelo jeito ela não está cuidando tão bem de você...."

Me assusto quando sinto alguém atrás de mim, me viro rápido e vejo Damon na minha frente. Seus olhos ainda estão meios estranhos, por causa do álcool, mas não parece está embriagado mais. Ele não precisa dizer nada, porque já consigo ver em seus olhos.

- Meu celular - Damon diz indo em direção a minha mão, mas coloco o celular atrás do corpo e só olho seus olhos - Você pode me dar?

   Não digo nada, apenas olho seus olhos. Com bastante intensidade, olhando além deles, sinto que as lágrimas vão vir, mas não vou da esse gosto a ele. Em vez disso me desvio de seu corpo e vou no banheiro. Pego sua roupa embolada e volto pro quarto. Damon ta parado no mesmo lugar, só que virado para mim. Taco a roupa no seu peito.

- Sai - Digo calma.

- Me da o celular...

- Sai - Digo novamente.

- O celular.

- O celular? Você quer ele como? Vou deixar você escolher - Me viro para ir no banheiro pego um pode e encho de água e volto para o quarto - Como você prefere receber ele?

- Por favor Katherine.

- Molhado? - Digo levantando a mão para por dentro do pote. Damon vem em minha direção - Acho melhor não me encosta, não vai querer que faça um escândalo uma hora dessa né? Acho q você vai querer ele dos dois jeitos. Aproveite que to boazinha.

   Afundo o celular dentro da água, Damon ameaça tocar meu braço para tirar o celular da água mas quando abro a boca ele solta. Tiro o celular da água e seguro na mão voltando para o banheiro e tacando o pote na pia. Volto pro quarto, já me sentindo descontrolada. Às lagrimas vêem aos meus olhos e não consigo trava-las, Damon me observa assustado, pego o celular e taco na parede com toda força, ele da uma estalo forte que trinca a tela no ato, caindo no chão com algumas parte da tela no chão.

- Eu sinto...

- Você sente muito o caralho - Digo indo pra cima dele - Você é um filha da puta que nem todos os outros, não acredito que você fez isso comigo. Esperaria isso de qualquer homem, menos de você. Mas é claro que você fez, claro que me traiu...

- Eu juro que não foi... - Damon diz tentando me encosta, minha mão voa para seu rosto, um tapa forte e certeiro. Seu rosto vira.

- Vai embora - Digo para ele, mas Damon não se move. Então começo a empurra-lo , seu rosto se volta para mim, ele tenta me controlar. Mas não quero ser controlada, quero que ele suma. Damon se ajoelha.

- por favor - Damon diz.

- Vai embora - Grito com ele. Mas ele não me escuta - Sai da minha casa.

- Não, primeiro quero que você me escute.

- A mais você vai sair.

    Me viro para o criado mudo e solto o abajur, puxando ele que se solta na tomada, jogo o abajur na sua direção mas ele se desvia, fazendo o abajur voar para a porta, exatamente quando Clarissa abre. Ele é arremessado para fora do quarto.

- Me escuta por favor, eu quero pedir perdão.

- Vai embora - Grito novamente, minhas cordas vocais estourando com meu grito. Clarissa entra no quarto e vem até a mim.

- Vai embora Damon - ela diz de costa para ele. Clarissa tenta me segurar mas não deixo, então começo a empurra-la.

- Vai embora - Grito para Damon.

- Vai embora caralho - Clarissa diz virando para Damon - Não ta vendo que ela não vai conversa assim. Se você ficar aqui ela vai fazer alguma merda. Vai embora.

     Damon se levanta do chão depois de um tempo, seus olhos estão frios como gelo. Vejo ele me olhar pela ultima vez, enquanto lagrimas escorrem de meus olhos. Então se vira e vai embora, me ajoelho no chão e começo a chorar, Clarissa me abraça forte.