‧₊ chapter three

2.2K 266 1.2K
                                    

M I C H E L L EJ O N E S

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

M I C H E L L E
J O N E S

Atenção: Este capítulo contém material de abuso e violência física. Quem for sensível recomendo que não leia.

─ Ei Peter, me espera! Eu não sei o caminho...

Antes que pudesse terminar a frase, Peter já estava correndo para dentro da escola, pensei em segui-lo mas o garoto foi mais rápido que o meu próprio raciocínio. Supôs que era melhor esperá-lo, o que achei estranho dele ter falado para eu ir na frente, sendo que só ia buscar algo dentro da escola?

Fiquei esperando de braços cruzados. Os minutos se passaram, observei alguns alunos indo embora, outros esperando por seus pais, no meu caso estou esperando o Peter. Por fim, não aguentei e resolvo entrar para achá-lo.

Quando caminhei para o primeiro corredor um senhor barbudo, que deveria ser o zelador, para na minha frente bloqueando o caminho.

─ Estamos fechando a escola, você deveria ir para fora. Agora.

─ É que meu amigo ainda está...

─ Não tem ninguém aqui, já chequei tudo ─ ele me interrompe. Velho rabugento! ─ Dá meia volta e vai embora.

─ Mas tem certeza que não há ninguém aqui? ─ insisto.

─ Absoluta. ─ responde seco enquanto me guiava para fora. Bufo cruzando os braços.

Sento na beirada da calçada apoiando minha cabeça em meus joelhos e meus braços ao redor, estava cansada demais. Onde será que se meteu esse garoto? Ele não tinha o direito de fazer isso comigo! Eu juro por Deus que quando ele aparecer eu vou dar um cascudo nele por ter me deixado sozinha, se ele aparecer ainda.

Acabou não restando nenhum outro aluno na escola, tiro minha bolsa da costa e procuro algum sinal de meu celular. Ah droga, esqueci ele em casa! Michelle Jones sua burra, pensou o que? Que não precisaria dele, que estaria em segurança com o Peter e que não o perderia de vista? Burra, burra e burra!

O dia estava escurecendo, se não me engano, deve ser antes da sete horas da noite. Levanto da calçada olhando em volta, pois é, terei que voltar sozinha mesmo. Mas onde é a estação de trem? Ou melhor, qual trem que eu deveria pegar para chegar em casa? Eu deveria saber pelo menos o nome de minha própria rua!

Vou na direção da qual Peter e eu fomos de manhã. Não tinha sinal de pessoas pelas ruas, apenas alguns carros passando em frente. Ao chegar em uma esquina paro de andar, agora não sei se continuo em frente ou viro a esquerda e continuo reto. Santo Deus, alguém ativa minha memória, parece até que fizeram uma lavagem cerebral em mim.

𝐃𝐄𝐅𝐄𝐂𝐓𝐔𝐌🕷PETER PARKEROnde histórias criam vida. Descubra agora