‧₊ chapter eight

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P E T E R P A R K E R

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P E T E R
P A R K E R

A ira, o ódio, a raiva, a tristeza, e a vingança, e vários outros sentimentos ruim vieram como um tsunami na minha mente, pronto para destruir qualquer vestígio de sentimento bom que entrasse no caminho, eles são tão danosos que começam destruindo os seus próprios agentes.

Pessoas tendem a bloqueios em situações no qual tem que ajudar as outras, a situação de Michelle nessa ocasião não é diferente. Ela não sabia como reagir nem o que dizer, chegou abrir a boca várias vezes, e quando pensava que ela fosse dizer algo, sempre a fechava.

Era até melhor ficar em silêncio ao lado dela que dava o espaço desejado para mim, eu precisava mesmo pensar. E sim, pessoas caladas têm muito barulho em suas mentes.

─ Se quiser dizer algo eu sou toda ouvinte... E se não quiser, não tem pro...

─ Não tenho nada para falar com você.

Dois segundos após, pude reparar o quanto grosso e ríspido que minha voz saiu. Murmurei um pedido de desculpas à ela, e desde que sentou do meu lado só tive coragem de olhar em seus olhos naquele momento. Podia perceber sua inquietação, ela não parava de entrelaçar as mãos uma na outra, queria pensar em algo para dizer a ela antes que me deixasse. Se ela for, eu vou ficar tão sozinho.

─ Eu era pequeno quando perdi meus pais. ─ Nem sei do porquê estou contando isso. ─ Não lembro muito bem dos rostos deles, mas lembro o quanto eram atenciosos comigo... Eu sinto a falta de tê-los presente na fase da minha vida. E veio a morte do tio Ben, e foi aí que tudo desabou... Eu sinto muito a falta dele que chegar a doer...

─ Você não precisa falar sobre isso, Peter. ─ com delicadeza coloca a mão sobre meu ombro como conforto.

─ Eu preciso falar, e jogar bem longe esse sentimento triste. ─ ela assente.

Contei tudo para ela, cada palavra era uma facada no meu peito, e tive que segurar a bola de sufoco que surgia em minha garganta para não chorar. Bom, contei quase tudo, pulei a parte no qual sentia culpa pela morte do tio Ben. Quando menos esperei, as lágrimas caíram sem a minha permissão.

─ Essa é aquela hora no qual eu te dou um abraço e digo que tudo ficará bem? ─ ela falou tão natural que só um tempo depois percebeu. ─ Desculpa, eu não sei lidar com pessoas tristes.

Não sabia se ria ou chorava, o que deu uma mistura dos dois, ria com os olhos embaçados por causas das lágrimas que insistiam em cair. Acabei me aproximando dela para me refugiar em seus braços, ela colocou seus braços em volta do meu pescoço.

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⏰ Última atualização: Apr 29, 2022 ⏰

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𝐃𝐄𝐅𝐄𝐂𝐓𝐔𝐌🕷PETER PARKEROnde histórias criam vida. Descubra agora