‧₊ chapter seven

1.4K 154 804
                                    

M I C H E L L EJ O N E S

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

M I C H E L L E
J O N E S

Sair da sua própria zona de conforto é difícil. Manter-se na zona de conforto pode se tornar insuportável. E agora estou de volta à minha maldita rotina diária. Escola.

O chefe da minha mãe deixo-a por uns dias que entrasse mais tarde no trabalho, só para poder levar-me ao colégio até pegar o jeito de ir sozinha. Essa futura ideia me causava milhares de calafrios só de pensar nela.

Como esperado, Brooklyn e Bryan acolheram minha pessoa quando voltei. Durante a caminhada pelo corredor, a menina de cabelos marrons com um rosto angelical, tagarelava do quanto odiava seu próprio nome. Ela tinha razão, Brooklyn era feio demais. Quem diabos dá o nome de um bairro ao filho? Com certeza eles são do Brooklyn, como aquele vovô herói que tem uma estrela da América no uniforme.

É, eu andei dando uma pesquisada na internet sobre a cópia menos gostosa da Liga da Justiça. Estou brincando, a Liga da Justiça é apenas fictício, já os Vingadores são incrivelmente melhores em tudo no que faz, e reais. Os verdadeiros donos da porra toda! Mas pelo que entendi estão separados porque o casalzinho Stony teve uma briga drástica por conta do tratado de Sokóvia.

No meio daquela multidão de adolescentes, pude enxergar Peter no final do corredor. Podia distinguir que ele guardava seu material no armário escolar, estava sozinho. O que era uma boa oportunidade.

Comunico a dupla de irmãos que eu voltarei, e dou às costas para eles apressando meu passo. Parker ainda organizava seu armário quando cheguei perto, ele esteve tão desligado do mundo à sua volta que não notou minha presença. Apenas apoiei no armário ao lado, onde minha única visão foi a porta do mesmo. Foi rápido, ele pega os livros que fosse usar na primeira aula, e com um baque, fecha seu armário. Assim que seu olhar cruza com o meu, soltando um pequeno grito, ele salta para trás de espanto.

─ Por favor, me bata de novo não. Juro que não fiz mais nada de errado!

─ Calma homem! Não vou te bater ─ falo impaciente. Ele me olha como se fosse um monstro que quisesse devorá-lo. ─ Eu só queria pedir desculpas à você... Dá para parar de se afastar de mim?

Alguns olhares nos encaravam, pior que nenhum deles disfarçava. Adolescente sendo adolescente. Peter havia dado pequenos passos de distâncias, mas hesitante, aproxima-se de mim. Ah pronto, agora ele está com medo da Michelle Jones!

─ Desculpa pela agressão... Devia ter conversado como uma pessoa civilizada ─ digo com suavidade. Conversar é melhor, lembrei do Aranha Vermelha me dizendo ─ E bom, já te perdoei. E podemos voltar a ser amigos... Se você me perdoar.

─ Você sempre esteve perdoada, Michele ─ ele falou baixo, fiquei sem graça. ─ Então... amigos? ─ entende a mão.

─ Amigos. ─ conclui sorrindo e aperto sua mão.

𝐃𝐄𝐅𝐄𝐂𝐓𝐔𝐌🕷PETER PARKEROnde histórias criam vida. Descubra agora