EPÍLOGO

199 47 3
                                    

RELATÓRIO DO PACIENTE N°1992
HOSPITAL: A Última Rosa
TRATAMENTO: Protocolo 27

Foi introduzido o protocolo vinte e sete, no paciente de número mil novecentos e noventa e dois, no dia oito de janeiro de dois mil e vinte e seis, para acordar do coma emocional provocado por um distúrbio cerebral estimulado por células neurais infectadas pelo vírus R7H9 causador da depressão de Dérper. O tratamento realizado foi para reanimar as atividades cerebrais usando nanorobôs para criar uma atmosfera no subconsciente do paciente fazendo-o criar uma sensação de aceitação do passado traumático.

O paciente no meio do tratamento criou um alterego chamado Joshua. Os programas de simulação do protocolo vinte e sete foram usados em níveis controlados. Eles foram:

Helena Shakespeare — Vida Amorosa
Amanda Freud — Vida Social
Bernard Maquiavel — Vida Profissional

No entanto, o paciente entrou em um estágio gravíssimo, pois a cada tentativa de criar uma sensação de aceitação aos traumas ele reagia de forma negativa. Mas não consciente, pois as células do paciente estavam mudando de forma conforme sua mente voltava ao passado. A cada programa de simulação que o paciente matava partes do seu cérebro falecia. Ou seja, o paciente estava de alguma forma inexplicavelmente estimulando as suas células entrarem em processo de autólise. Uma autodestruição generalizada e sem controle. Nós tentamos interromper o tratamento, mas foi impossível. Pois o sistema de controle dos nanorobôs entrou em falha. O paciente faleceu segundos depois do ato de assassinar o último programa de simulação. Após a sua morte, o sistema retornou a funcionar.

 Após a sua morte, o sistema retornou a funcionar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
EUOnde histórias criam vida. Descubra agora