Esta obra ficará disponível até 20/06, após, será retirada para revisão, deixando apenas alguns capítulos para degustação.
______________Uma semana. Sete dias. 168 horas. 10.080 minutos.
Esse foi o tempo que se passou desde que eu vi Mason pela ultima vez. Desde que eu saí por aquela porta há uma semana. E só eu sei como a minha vontade de vê-lo é grande. Imensa. Parece que anos se passaram desde que eu o vi.
Não tinha verdadeiras esperanças de que eu fosse vê-lo novamente. Muitas coisas implicavam nisso. Tinha a minha faculdade, cujos trabalhos estavam me matando, tinha o meu trabalho, cujos trabalhos disputavam com os da faculdade para me matar também. Sem mencionar o fato de que mesmo se eu quisesse vê-lo, o que é claro que eu quero, eu não saberia como fazê-lo. Eu poderia ir á boate, quem sabe, no fim de semana, isso se meu chefe não me desse mais trabalhos para fazer em casa.
Além de que, muito provavelmente, Mason poderia não querer me ver. Talvez, agora que sabe que eu sei quem ele é. Por esse e por outros motivos que sai de seu quarto naquele dia. Sabia que se ficasse muito tempo em sua companhia alguma coisa incurável aconteceria comigo. Eu teria provavelmente que procurar um cardiologista. Porém, não sei se ele conseguiria me consertar.
A forma como ele me toca é inebriante. E a pressão em meu peito cresce não só com um toque seu, mas cada vez que me diz algo, cada vez que sorri. Parece-me que estou mais amuada nesta semana do que antes. Não saí de casa sequer uma vez a não ser para ir à faculdade e ao trabalho. Bom, não é como se eu tivesse muita escolha, com as pilhas de trabalhos em minha escrivaninha.
Mary não me julgou, porém, me lança olhares de esgueira. Como se soubesse que há algo errado. No domingo Mary decidiu ficar o dia todo em casa. Assistimos á alguns filmes e comemos vários litros de sorvete. Ela me disse que eu parecia ter acabado de romper com o namorado. Não sei se ela tem razão, Mason não era meu namorado, e de certa forma não rompemos, pois nunca chegamos a ter nada.
Minha semana foi agitada. Parece-me que não parei de trabalhar sequer um minuto. Quanto mais pressa eu tinha mais atrapalhada eu ficava. Minha mente parecia não querer cooperar com meu corpo, pois um estava em um lugar e o outro noutro. Meu corpo estava em minha cadeira no escritório e minha cabeça estava em uma certa boate.
Mais cedo, estava divagando sobre um banheiro, ou melhor, um Box, quando meu chefe apareceu em minha mesa. Minha mente não saia de Mason, e o pior de tudo era que eu sabia que Mason não estava pensando em mim.
E porque pensaria, não é? Sou apenas uma garota, uma foda de uma noite, nada mais. Uma mera boceta para a sua coleção.
Assim que sai do meu trabalho, passei em uma Starbucks. Precisava de cafeína em meu sistema para continuar a noite e terminar meus trabalhos. Teria que virar aquela noite com a cara enfiada em livros. Nada tão incomum assim.
Mary já tinha me avisado que iria sair á aquela noite, o que me deixaria sozinha no apartamento. Meus planos envolviam em: pijama, café, livros e cama. Esses eram meus encontros semanais e diários.
Porém, ao contrário da sexta passada, eu meio que estava rezando para que Mary me arrastasse para o Club, para ter somente uma desculpa para aparecer por lá. Queria somente dar um oi e ver como ele estava. Deveria estar lindo assim como na ultima vez que o vi, com o cabelo desgrenhado, um jeans gasto e uma camisa verde escura que destacava os pontos verdes de seus olhos castanhos que me lembravam a terra vistos à luz do dia.
O que havia de errado comigo? Porque não parava de pensar em Mason? E porque aquela pressão dentro de mim estava doendo, como centenas de pequenas agulhas me espetando lentamente, como garras perfurando minha pele?
Balançando a cabeça, fiz meu caminho para casa.
A noite começou lenta, assim como todas as outras noites. Bem, ela estava lenta para mim, mas Mary corria de um lado para o outro se arrumando para sair com o Montanha (Wendel era seu nome). Fiquei sentada no sofá, observando Mary como se ela fosse um experimento, uma espécie diferente e recém-encontrada, porque era isso que ela era, nunca a vi se preocupar tanto em se arrumar para alguém como ela estava para Montanha.
Mary deu um gritinho exasperado por não conseguir achar seus saltos de couro de cobra. Eu ri um pouco de sua reação exagerada. Disse-lhe para ter calma e lembrar aonde os viu pela ultima vez quando aconteceu. Meu celular apitou, informando-me de haver uma nova mensagem.
Peguei-o em minhas mãos e abri a mensagem, não acreditando no que eu via em minha frente. Era, simplesmente, uma foto de um cara vestido em uma incrivelmente sexy camisa social branca e um sorriso arrogante na cara.
O texto dizia: Hey, garota sexy, não virá hoje?
Arfei quando olhei novamente a foto de Mason em meu celular. Como, diabos, ele conseguiu meu numero? Quer saber? Não importa. Somente a ideia de Mason estar me mandando mensagens me fez algo estranho em meu peito.
Sob o olhar curioso de Mary por haver um sorriso idiota em meu rosto, e com minhas mãos tremendo, eu digitei uma resposta:
Eu: Hey, garoto atrevido, não poderei.
Meu sorriso era estranho para mim mesma. Havia sorrido poucas vezes naquela semana, e aparentemente, Mason guardava todas as minhas fontes de bom humor.
Segundos depois, veio uma resposta: Pena. Mas tudo bem. Pelo menos posso saber quem está levando a melhor de mim?
Eu ri e digitei rapidamente: Acredite, se eu pudesse escolher, você seria meu ganhador.
-Hum, está tudo bem? - a voz de Mary me trouxe de volta ao presente.
Levantei meu olhar para ela, que pairava á minha frente, já completamente arrumada.
-Sim, tudo bem. - respondi, segurando minha vontade de checar a ultima mensagem recebida.
Mary olhou para meu celular e franziu o cenho, mas nada disse. -Então tá. Estou indo nessa, até mais tarde.
-Ok. - eu disse a vendo sair pela porta.
Assim que a porta se fechou, trouxe meus olhos para me celular.
Mason: Oh, ficaria muito lisonjeado com isso. Será que não se é possível fazer nada a respeito?
Eu ri.
Eu: Creio que não, mas tudo bem, certo? Acho que você pode encontrar outra companhia para a noite.
No momento em que enviei a mensagem, eu queria me esganar. Porque lhe dei a ideia de encontrar outra pessoa? E porque a o pensamento de Mason com outra garota havia me deixado tão irritada de repente?
Mason: Creio que isso não será possível...
Eu: Ah, é? E porque isso?
Mason: Saia para fora.
Sair? Como assim? O que ele quer dizer com isso?
Ele não... Ele não faria isso, não é?
Claro que não. Seria um louco se fizesse. Não sei nem porque está a me mandar mensagens e porque está dizendo que quer me ver novamente. A pressão dentro de mim se intensificou, e, por pura curiosidade, eu segui para a porta. Desci as escadas do meu prédio e quando abri a porta meu coração quase saltou de meu peito.
Mason estava simplesmente parado na frente de meu prédio. A camisa o deixando incrivelmente irresistível. Ah, sem mencionar o fato de que ele estava encostado em uma bela moto preta.
Eu achava que Mason não podia ser mais sexy do que quando nu, mas estava errada.
Completamente errada.
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Intenso - Sinclar's Club (DEGUSTAÇÃO)
RomanceESTA OBRA FICOU DISPONÍVEL PARA LEITURA ATÉ 10/02/2015, APÓS, FOI RETIRADA PARA REVISÃO E PUBLICAÇÃO PELA EDITORA BEZZ. Uma noite, tudo pode acontecer. Uma noite quente e apaixonante que logo se torna mais do que apenas uma simples foda, um caso de...