Esta obra ficará disponível até 20/06, após, será retirada para revisão, deixando apenas alguns capítulos para degustação.
______________Eu ainda não podia acreditar que estava mesmo fazendo isso. Durante toda a viagem de carro para a boate, Mary falou sobre homens. Sério. Ela informou o que estávamos procurando, esclareceu qual tática usaríamos. Quem eu podia ou não ficar interessada... Ah, e ela me passou pelo menos umas quinze camisinhas, e fez questão de me ver guardando-as em minha bolsa.
Ela acha que só porque eu não transo há um tempo eu vou me esquecer das camisinhas? Quero dizer, ela acha mesmo que eu vou fazer isso?
Até o momento que chegamos à boate, eu não via a hora de tomar algo. Aguentar a Mary não é fácil. E ainda mais quando estamos discutindo uma questão tão pessoal para mim. Porque, quem entra ou não no meio de minhas pernas, é problema meu.
Sentamos nos bancos perto do bar e pedimos nossas bebidas. Mary pediu uma dose de tequila, e eu pedi um Dray Manratham. Enquanto tomava minha bebida, observei o lugar. Várias pessoas dançavam na pista de dança. A falta de iluminação e as luzes estroboscópicas me davam uma sensação estranha. A música era alta, algo do Usher. A batida era boa e me dava vontade de dançar. Era contagiante.
Mary, ao meu lado, parecia achar também, pois começou a dançar sentada no banco. Olhei para ela. Mary olhava atentamente a multidão, escaneando tudo com seus olhos escuros. Quando terminamos nossas bebidas, Mary me puxou do banco.
- Vem, vamos dançar!
Arrastou-me para o meio da pista de dança. Ela tinha que parar com essa mania de me arrastar por aí. Só falta ela querer colocar uma coleira em mim.
A música parecia ser um remix de Loca, da Shakira. A música perfeita de Mary, que não perdeu tempo e começou a dançar - ou se esfregar. Talvez ela estivesse dançando poli dance e achava que eu era o poste. Eu ri, deixando o álcool começar a fazer seu caminho para meu sistema. Até dancei um pouco. Não tão sensual, ou o seja lá o que for que Mary estivesse fazendo, mas dancei um pouco.
Mesmo que não adiantaria nada, eu vir até ali para não fazer nada. As dores nos meus pés pelos malditos saltos tinham que valer alguma coisa. E agradeci internamente por estar escuro o bastante para ninguém notar em mim. Quero dizer, eu constantemente tinha que abaixar a saia de meu vestido que insistia em subir, esse cretino.
Confesso que adorava dançar. Fui do clube de dança quando estava no colegial, mas tive que parar. Então, quando a música se tornou agitada, tão alta que parecia vibrar por meu corpo, eu me deixei levar.
Agitei meus quadris conforme a música. Levantei meus braços acima da cabeça. Deixei que as batidas da música comandassem meus movimentos. Mary ainda tentava se esfregar contra mim, mas eu não estava bêbeda o suficiente para isso.
Depois de duas músicas, voltamos para o bar, onde eu tomei uma dose de tequila em um gole só.
- Uau! Eu sei que eu disse para nos divertimos, mas vai com calma aí! - gritou Mary, por cima da música.
Dei de ombros para isso. Se ela queria que eu me divertisse e acabasse usando todas aquelas camisinhas, sóbria que não seria.
Sentei uns minutos no banco de madeira. Meus pés estavam doloridos e eu tinha que recobrar forças para voltar lá para a pista. Mary também se sentou ao meu lado, e começou a conversar com um cara do bar.
Minutos se passaram talvez três, e Mary voltou-se para mim. - Tudo bem, vamos ver. Que tal aquele?
Com o queixo, Mary indicou um cara que estava á duas banquetas de mim. Era moreno e parecia ser forte. Não pude deixar de notar que tinha uma argola em sua orelha.
Balancei a cabeça.
- Hum... E aquele?
Segui seu olhar para o outro lado da pista, onde havia umas mesas. Um cara careca todo bombeado estava rindo com seus amigos enquanto tomava uma cerveja. Os músculos de seus braços eram tão grandes, que parecia que a qualquer momento poderiam romper a camisa que usava.
Balancei a cabeça novamente. - Está louca? Ele pode me quebrar!
Mary riu de mim, e logo eu me juntei à ela.
Um por um, Mary foi mostrando minhas opções, que tinham que ser gatos e desacompanhados, é claro. O pior era que as opções eram poucas, e na maioria das vezes, eu tinha medo até de ficar olhando para a pessoa.
Eu sei que sou tímida, mas também não sou tanto tímida como pensa Mary. Posso ter perdido meu cartão V quando estava com 19 anos, mas não sou uma santinha. Não sei se tenho coragem o suficiente para chegar em um cara e dizer que quero que ele faça sexo comigo. Isso é meio estranho. Eu nem conheço a pessoa!
Depois de um tempo, Mary me largou ali, e saiu bufando para a pista. Então tá! Se eu teria que fazer isso, não seria alguém que ela escolheria, mesmo porque eu não tenho o mesmo gosto que ela. Mary gosta de Bad Boys, misteriosos, fortões...
Eu? Bem, eu... Eu não sei, na verdade.
Continuei ali, tomando minha bebida, lançando discretos olhares pela multidão, sem ao certo saber o que estava procurando.
- Olá.
Dei um pulo pelo susto que a voz perto de meu ouvido me deu. Olhei rapidamente para meu lado para ver um cara de cabelos castanhos claros e lindos olhos cor de chocolate olhado para mim. Ele estava tão perto, que eu jurava poder sentir o cheiro de seu sabonete.
Sorrindo, ele apontou para a banqueta de Mary. - Posso me sentar aqui?
E agora?
Engolindo em seco, acenei com a cabeça. - Claro.
Graciosamente o cara sentou-se ao meu lado. Sua camisa azul escura era apertada e me dava uma ideia do que continha por baixo dela. Suas calças de brim eram justas nas coxas bem definidas. Pela gola da camisa, eu podia ver a ponta de uma tatuagem se esgueirando para fora.
Ele limpou a garganta, e meus olhos foram para seu rosto, o qual sorria largamente. Estendeu a mão. - Me chamo Mason.
Apertei sua mão. Era forte e macia, e me encontrei desejando senti-la por meu corpo... Segundos se passaram e Mason ainda segurava minha mão.
- Hugh, sou Sienna. - disse, notando que ele esperava eu me apresentar.
Mason sorriu. - É um prazer conhecê-la, Sienna.
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Intenso - Sinclar's Club (DEGUSTAÇÃO)
RomanceESTA OBRA FICOU DISPONÍVEL PARA LEITURA ATÉ 10/02/2015, APÓS, FOI RETIRADA PARA REVISÃO E PUBLICAÇÃO PELA EDITORA BEZZ. Uma noite, tudo pode acontecer. Uma noite quente e apaixonante que logo se torna mais do que apenas uma simples foda, um caso de...