A Garota Da Caixa

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Era a Central me ligando, eu não acreditei naquilo.

Manuela: atende amiga. — disse eufórica e eu atendi.

Depois de uns minutos, finalizei a ligação e Manu me olhava atentamente.

Manuela: e aí?

Luiza: tô na caixa, Manu.

Manuela: AAAAAAA, PARABÉNS AMIGAAA! — ficou pulando feito louca.

Luiza: vou pegar minhas coisas para irmos para minha vó para nos arrumarmos.

Peguei uma mochila e fomos para a casa de minha vó.

Meu pai não estava em casa porém estava ciente de que eu iria para a minha vó. Fomos e depois de horas, estávamos prontas.

Cida: minha neta, como você está linda!

Luiza: obrigada vó, por tudo!!

Cida: por nada meu amor, vai, se divirta!

Chamamos um Uber e fomos para o local do show.

Manu pegou grade, e eu consegui ficar na primeira fileira na caixa.

Quando ele entrou no palco chorei feito louca, gritei muito sem me preocupar com o amanhã ou com quem estava ali.

Em alguns momentos ele me olhava profundamente como se me conhecesse de algum lugar. O show acabou, tudo PERFEITO!

Estava esperando Manu onde havíamos marcado de nos encontrar, até que ouvi alguém me chamar.

Xxx: oi, tudo bom? — pela blusa pude ver que era da equipe de Luan. — você estava na caixa?

Luiza: sim, estava.

Xxx: então é você mesmo. Poderia me acompanhar por favor?

Luiza: cla-claro.

Manuela: Luizaaaaaaa! Que show maravilhoso. — ela se aproximou de mim com a cara inchada de tanto chorar. — como foi vê-lo de tão perto?

Xxx: com licença...

Luiza: ah... Manu... onde você vai me levar?

Xxx: o Luan solicitou sua presença no camarim, pediu para que eu viesse atrás de você. — meu coração disparou.

Manuela: vai lá, sua chance. — sussurrou. — te espero aqui. — sorri e acompanhei a mulher até o camarim.

Não conseguia controlar a emoção, como assim ele quer me ver?

Xxx: Luan, é ela? — ele me olhou e o coração acelerou mais, se é que era possível.