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Luan: o que?

Luiza: não o do meu pai, do motorista dele, quando eu vinha passar as férias aqui era esse o carro do motorista.

Luan: o que ele estaria fazendo aqui?

Luiza: eu não tenho ideia.

Luan: quer que eu suba com você?

Luiza: não precisa, já estou te dando muito trabalho. – ri.

Luan: tá nada meu amor. – sorriu.

Luiza: qualquer coisa eu te ligo.

Luan: ok.

Nos encaramos por alguns segundos e eu desci do carro, ele puxou meu braço e me deu um selinho.

Fiquei calada, surpresa e sem entender, uma pessoa saiu do carro do motorista, era meu pai.

Alberto: graças a Deus, isso é hora de chegar em casa Luiza?

Luiza: até onde eu sei eu já sou dona do meu próprio nariz.

Alberto: eu preciso conversar sério com você.

Luiza: pode falar.

Alberto: você está correndo perigo, e suas companhias não estão sendo as melhores em relação a isso.

Luiza: como assim?

Alberto: você tá andando muito com aquele tal cantor lá, já passou nos noticiários umas 3 vezes. Isso está te expondo, e você tá em perigo. — ouvi o barulho da porta do carro batendo, era uma péssima hora pro Luan aparecer.

Luan: perigo?

Alberto: em falar nele.

Luiza: pai, explica.

Alberto: bom, sua mãe, tem chance de ela não estar morta.

Luiza: o que? — Eu paralisei, entrei em estado de choque. Minha mãe? Viva? — e por que você tá me falando isso só agora? — o encarei e ele permaneceu em silêncio. — FALA PAI!

Luan: Luiza, calma.

A Garota Da Caixa Onde histórias criam vida. Descubra agora