A Garota Da Caixa

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Os dias foram se passando, vazios, estar sem ela era um castigo.

Várias vezes pensei em ligar, ou ir vê-la, mas assim seria melhor.

Queria muito saber se ela estava bem, esse papo de ela estar em perigo estava me preocupando muito.

Bruna várias vezes tentou me convencer a não fazer isso, a não me afastar, mas acima de tudo eu estava confuso.

Ela sempre estava me ligando, mandando mensagens, e eu ignorava, me perguntando se fingir que nada aconteceu seria uma boa opção.

Era domingo de manhã, acordei com o celular tocando. Ignorei.

Tocou mais 5 vezes, e na 5ª, resolvi atender temendo ter esquecido alguma coisa importante.

Ligação

Luan: alô.

Luiza: Luan. — meu coração acelerou ao ouvir sua voz.

Luan: Luiza.
Luiza: Luan, tem dias que eu estou tentando falar com você, aconteceu alguma coisa?

Luan: não, é... não, me desculpa. — ouvi ela respirar aliviada no outro lado da linha.

Luiza: você está estranho, eu fiz alguma coisa? Se sim, me desculpa... não...

Luan: você não fez nada meu amor, fica tranquila. Você vai fazer alguma coisa hoje?

Luiza: não.

Luan: vou te ver, tô morrendo de saudade de você. Daqui 1 hora estou aí. Se arruma que a gente vai dar uma volta. Ligação