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Passamos no hospital e como era de se esperar, Luiza precisou levar uns pontos.

Assim que chegamos ao quarto do hotel ela tirou a blusa de moletom e vi que seu braço estava ralado e com algumas marcas.

Ela percebeu que eu estava observando.

Luiza: vai melhorar. — disse e deu um sorriso fraco.

Luan: eu não entendo como alguém é capaz de te fazer mal. — disse e dei um beijo em sua testa.

Luiza: nem todos são maravilhosos como você. — ela me abraçou apertado. — pensei que não ia te ver de novo.

Luan: tá louca? a gente tem muito o que viver ainda. — rimos e ela desfez o abraço. — não consigo mais me imaginar sem você. Não ouse sair da minha vida.

Luiza: não tenho palavras pra agradecer a você por cuidar tão bem de mim.

Luan: isso é amar alguém. Fazer de tudo por uma pessoa sem esperar nada em troca.

Luiza: você é um anjo. Meu anjo. — disse e me deu um selinho.

Luan: vamos ver um filme?

Luiza: vamos, só vou me trocar. — ela mexeu na mala e foi para o banheiro.

Minutos depois ela voltou de pijama e se deitou ao meu lado.

Luiza: romance não, Luan. — disse e fez bico.

Luan: por que meu anjo? — disse e dei um selinho nela.

Luiza: eu choro.

Luan: aaah amor, desculpa. Mas vamos ver, eu não vi esse.

Luiza: ai tá bom, eu tô com sono mesmo.

Eu a abracei e ela realmente não demorou a dormir.

Antes de dormir fiquei a observando.

Como alguém conseguiria machucar uma pessoa tão maravilhosa como ela?

Ver ela entrando no camarim com sangue escorrendo por metade do rosto me fez perder o chão.

Eu queria pegar ela, levar pra longe e proteger de tudo.

Eu a amo como nunca amei ninguém e realmente não conseguiria viver sem ela.

Estava perdido em meus pensamentos e acabei dormindo.

Acordei horas mais tarde com alguém batendo desesperadamente na porta do quarto.

A Garota Da Caixa Onde histórias criam vida. Descubra agora