Você é Minha© {1 Temp.} | Vondy

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 ▪ Ucker▪

Estava revisando com a ajuda de Any e Poncho alguns documentos quando meu celular toca e eu pego para atender.

Era o meu irmão, ele estava nervoso e pedia que corressemos para casa. 

Poncho: Mas o que houve?- Me perguntou colocando o cinto. 

Ucker: Eu não faço a menor ideia, mas pelo seu desespero algo sério. 

Any: Ain.. - resmungou ela pela terceira vez. - Tomaz não atende. Já deixei mensagem e nada. Aonde ele foi Christopher?

Ucker: Está com o Fernando. 

Poncho: Fazendo?

Ucker: O Fernando juntou toda a grana que me deve. - falei ligando o ar do carro.
 
Poncho: Isso significa que a Dulce está livre de você ?- Ele me perguntou me encarando, mas não respondi.

Continuei focado na estrada, não queria responder esta pergunta. É óbvio que ela se viria livre de mim, mas apenas se ela soubesse disso. 

Any: Christopher, o que fará? A Dulce tem saudades da família. 

Ucker: Já te disse Anahi. - Eu respondi sério e atravessado. 

Poncho: O que você a pediu?

Ucker: Nada!- Eu fui o mais seco possível.

Esse assunto me tira do sério. Continuei meu trajeto até em casa.

Ucker: Christian?- entrei em casa afoito já o procurando.

Olhei para Dulce sentada que se levantou vindo ao meu encontro e me dando um beijo singelo. 

Ucker: cadê todo mundo?- perguntei e ela me apontou a cozinha.

Caminhei até lá ao lado do meu irmão. Dulce e Any vinham logo atrás. Ao chegar na porta da cozinha vi uma mulher loira sentada de costas para mim.

Mas de repente ela se virou e eu vi meu mundo parar. Não pude acreditar no que estava vendo. Meu coração gelou e eu engoli seco. 

Ucker: Mãe?

Ale: Meu filho. - ela veio emocionada nos abraçar.

Ela nos beijava repleta de saudades e tanto eu quanto Poncho ficamos sem reação. Ela estava morta até aonde sabíamos. Como isso era possível?

Poncho: Você ... Eu não.. - Poncho não conseguia formar uma frase coerente, estava tudo embaralhado. 

Ale: vamos nos sentar meus filhos, porque eu vou contar tudo.

Nos sentamos ao seu lado, confusos e preocupados até que ela começou a nos contar con lágrimas o que passou durante esses cinco anos. 

Ale: Então ele me obrigou a contar tudo sobre o Victor, planejou a sua morte e me fez refém.