Hots One Shots (One Direction)

11. Niall & Lindy (HOT)

Eu sentia-me a ser seguida, e até mesmo ouvia passos, o que me forçava a colocar um pé á frente do outro com uma velocidade descomunal, mas não parecia estar a surtir efeito, porque não desaparecia aquela sensação, que me gelava as costas e eriçava os pelos do pescoço com tanta rapidez.

Dei uma cortada para a direita, passando por três rapazes no mínimo dos mínimos estranhos, cobertos de tatuagens e pearcings em tudo o que era parte, pelo que não disse nada, caminhando apenas em frente, ignorando-os, principalmente porque na lei das ruas, as coisas não são nada boas!

Se ao menos aquela sensação melhorasse, eu deixaria de ser assim tão paranoica!

Voltei a andar para a direita e estanquei, quando me apercebi que tinha chegado a um beco sem saída, e os passos, continuavam atrás de mim, pelo que me voltei assustada e comecei a recuar, vendo uma pessoa a andar na minha direção, assustando-me até á alma, mas mesmo assim, tentando manter a calma, o máximo possível.

- Quem... Quem és tu? - olhei para os contornos, nada familiares e engoli saliva sabendo perfeitamente que algo muito mal poderia acontecer ali!

- Pelo amor de deus, Lindy, não me digas que tens medo de mim! - Apesar de o conhecer, eu não iria dar-lhe qualquer tipo de confiança, esforçando-me para me afastar dele, tal e qual os meus pais me tinham pedido, mas que não estava a correr mesmo nada bem!

- Eu não tenho, mas ao mesmo tempo, não posso estar contigo! - falei sincera e calma, sentindo a parede às minhas costas, algo que se estava a tornar demasiado habitual com ele.

- Eu posso sentir o teu medo, pequena! Já te avisei que os lobos o sentem à distância, porque continuas a negar? - Bati na testa com rapidez, chamando-me de tola, por ele continuar com aquela conversa, tentando falar com ele, para que se mantivesse o máximo afastado de mim!

- Niall, por favor, já pensas-te em ir ao médico? Essas alucinações estão a fritar- te o cérebro! - repreendi maia uma vez, sabendo que nada iria ser bom, pelo menos se ele ficasse com a ideia de que o estava a ameaçar!

Como é que sabia disso?

Muito simples na realidade, eu já o tinha feito e a sua boca tinha caído na minha e fizemos sexo bem quente depois, mas nunca maus existiu nada, a não ser o jogo do toca e foge rotineiro.

- Eu posso provar que estou a falar a verdade doçura! Apesar de achar que já te tinha dado razoes mais do que suficientes. - ele andava na minha direção passo por passo, enquanto tentava encontrar uma forma de fugir dali, mas o meu corpo não me respondia de forma acertada! Ele continuava prestativo no mesmo local, completamente rendido apenas ao olhar dele, enquanto que a minha mente gritava de desgosto e contrariedade.

- Afasta-te Niall! Vai-te embora! - estendi a mão para que se afastasse, mas parecia mais que estava a fazer um convite mudo, pelo que recolhi a mão com rapidez, suspirando triste, quando ele encostou o seu corpo ao meu e o seu calor me inundou, o que era algo que eu tinha perdido desde aquele dia. Eu sentia- me fria e vazia interiormente, quase como se algo me tivesse sido retirado brutalmente das minhas mãos, algo importante e muito necessário, quase como oxigénio, mas a única coisa que i fazia desaparecer, aquela sensação, era apenas um mero toque dele, e acreditam, ele dava-me bastantes.

- Tu não podes pensar, ou sequer sonhar que não existe esta atracção entre nós Lindy! Já existia antes de nos termos envolvido e agora está mais forte. Não me afastes, porque o teu corpo chama e clama por mim! - falou calmamente, tocando por cima da minha camisola branca, enquanto sentia o meu mamilo a enrijecer de prazer sob a sua palma, quente e macia, como anteriormente o tinha sido.

- Niall, foi um erro! - tentei falar calma, para que até mesmo me pudesse convencer a mim mesma, mas pela expressão, eu não estava a conseguir.

Ele baixou-se, passando a língua na marca dos seus dentes que nunca mais tinha desaparecido desde aquele dia e suspirei enquanto a cálida língua lambia lentamente aquele ponto sensível que ele mesmo tinha descoberto, mal notando as minhas mãos a agarrarem os seus cabelos com vontade própria, o que estava a dar cabo de mim.