Hots One Shots (One Direction)

13. Harry & Bia

- Supostamente eu tenho que acreditar nisso? – Olhei nos seus olhos e suspirei irritada, com vontade mesmo de lhe torcer o pescoço e tentei elevar-me novamente, mas mais uma vez, tive os planos forçados.

- Harry, eu não quero saber do que tu acreditas ou não! Apenas tenho uma coisa para te dizer! Eu quero que saias! E AGORA! – Ele apenas sorriu de lado, empurrando-me para a cama, obrigando-me a deitar, pelo que eu tentei sair do agarre dele, mas não consegui, porque ele era muito mais forte e estava-me a chatear p’ra caramba.

- Bia, tu ainda não percebeste? – Ele falou, encostando-se a mim, com as suas roupas secas e o corpo livre do frio, que eu sentia no momento, que era algo realmente estranho! Como é que ele não tinha frio? – Como podes estar tão cega e acreditares no que ouves, quando eu deixei tão claro como água que te amo! Como podes não ver isso? – Os seus olhos verdes acertavam-me como se fossem dardos, pelo que eu voltei a cara para o lado, fugindo do seu olhar, que me tinha desarmado, juntamente com a sua confissão.

- O quÊ? E o que é feito do “Ela é como uma irmã para mim?” cala-te Harry, não me mintas, por favor! – sabia que era impossível mostrar-lhe que eu sabia o que ele tinha andado a dizer, mas ele apenas sorria para mim, como se eu fosse a ultima fatia de bolo e ele, um camelo esfomeado!

- Eu estava apenas a afastá-las de ti! Todas elas! A Gemma, a minha mãe, as directioners! Eu não queria que houvesse pressão para cima de ti, principalmente porque eu terminei tudo com a Taylor, assim que saímos do cinema! Algo mais certo, não o tinha feito na vida! Eu estou a falar a verdade Bia! – A sua cara aproximava-se da minha, mas eu não iria ceder, pelo que voltei a cara para o lado, para que não ficasse a olhar para ele, sentindo-me um pouco uma fraca, por ele conseguir segurar-me de uma forma tão apertada como agora e eu não conseguir fazer nada.

- Harry, vai embora! Por favor! – pedi baixo, enquanto sentia as suas mãos a fazerem pequenas caricias nos meus pulsos, deixando-me inquieta. – Vai embora!

Mas antes que pudesse fazer algo, os seus lábios caíram rapidamente nos meus, chocando com uma leveza que eu não saberia se ficaria admirada, ou se apenas tentaria afastar-me dele, , o que não seria tarefa boa, pois sabia, apenas com o pequeno toque dos seus lábios, que eu era incapaz de pensar em termos! Era incapaz de racionalizar, de algum modo, estava tudo em branco na minha mente, voltando para um borrão, assim que ele começou a mover os seus lábios nos meus, pelo que apenas me concentrei nele, Harry, o meu anjo, que agora, apenas me estava a dar dores de cabeça.

Os seus lábios tomavam os meus de uma forma faminta, pelo que senti o meu corpo a cambalear para o lado, com o alcance que ele apanhou, colocando-me por cima dele, enquanto o ouvia a sorrir suavemente entre o beijo, algo que me deixou admirada, porque ele ou era bipolar, ou era bipolar!

A sua língua pediu passagem e eu cedi-a, colocando as nossas línguas numa pequena batalha, entre pequenos ofegos, que faziam cócegas na minha face quente do banho.

- Tu cheiras tão bem, Bia! – O seu nariz passava pelo meu pescoço, enquanto a pele se arrepiava com o seu toque.

- Harry, é melhor ires embora! – Sentia a sua virilha no meu ventre, elevada e bem dura, o que me estava a deixar louca, mas eu não poderia deixar isto seguir adiante! Eu tinha que o fazer sair!

Ele pela sua vez, apenas me colocava novamente no colchão, ficando por cima de mim, beijando o meu pescoço e arrepiando todas as minhas células, notando o calor a subir no quarto, que estava gélido colo o polo norte, mas naquele momento, eu não o sentia, a não ser a temperatura alta do meu corpo e do dele, bem junto a mim, com aquelas calças de ganga rasgadas e camisa branca, que era bem colada ao seu corpo, mostrando os contornos, do seu corpo bem definido, que eu já tinha visto e tocado enumeras vezes durante o sono, pois sempre acordávamos agarrados, e eu por cima dele, com a cabeça no seu estômago musculado e o meu braço atravessado pelo seu corpo, enquanto ele me mantinha perto com os seus braços de algum modo em cima do meu ombro, mantendo-me perto, o que era fofo, e com tempo contado.