O sol nasce para todos

Como Tudo Aconteceu.

Douglas White e Luna Mitchel faziam juntos faculdade de Medicina e nem imaginavam que seriam felizes e teriam um linda família.
Douglas era um rapaz simpático e elegante, moreno alto de olhos verdes. Todas as meninas eram loucas para ficar com ele. Já Luna, uma moça gentil e adorável de pele branca e madeixas loiras. Seus olhos azuis
cativavam qualquer um.
Ambos tinham vinte e quatro anos e adoravam o que estavam prestes a fazer pelo resto da vida: ser médicos. Tudo começou quando Luna foi transferida de Vancouver — Canadá — para Liverpool cidade famosa na Inglaterra. Havia ido morar com seus tios. No primeiro dia, Douglas sentiu uma forte atração pela garota. Logo descobriu seu nome quando o professor anunciou a nova aluna para a turma, gesto comum e tradicional dos britânicos.
Passaram-se alguns dias até que o rapaz finalmente conseguiu ter um diálogo a loira. Sentaram juntos durante a aula e Douglas perguntou sobre a faculdade:
— Está gostando daqui?
— Sim, minha faculdade era legal, mas gosto do estilo dessa aqui e de ficar com meus tios — respondeu com simpatia.
— Por quê se mudou pra cá? — Estava curioso. — Eu sei... Não é da minha conta, mas... — disse sorrindo.
— Meus pais estão passando por um divórcio, não queria ficar perto então meus tios me convidaram para morar aqui e como eu gostei daqui quando visitei. Aceitei.
Naquele mesmo dia, Douglas pediu o número de Luna e começaram a conversar bastante dali em diante. Mitchel era muito tímida, principalmente, quando ficava perto dele. Eles conversavam o tempo todo e sobre diversos assuntos e até estudavam juntos na casa um do outro — conhecendo suas famílias — quando chegavam as épocas de provas.
Era inexplicável como Douglas se sentia perto de Luna. Nunca tinha sentido algo forte por nenhuma garota e ao lado dela se sentia diferente e gostava disso. E por mais que esses sentimentos fossem bons, ele queria saber se ela se sentia do mesmo jeito por ele.
Até que um dia teve coragem de chamá-la pra sair, demorou alguns minutos, mas ela respondeu que sim. Douglas ficou muito feliz aquilo. Logo ficou ansioso e parecia que a semana demorava pra passar. Finalmente chegou o grande dia e ele estava muito nervoso e todo arrumado para agradar a sua nova amada. Ele saiu de casa 40 minutos antes para chegar às oito em ponto na casa dela. E lá estava ela em seu vestido preto e com um batom vermelho marcante. Estava linda para a ocasião.
— Você está muito bonita! — Elogiou com sinceridade.
— Ah, muito obrigada. Você também está bonito.
Os dois então entraram no carro e foram para o restaurante onde aconteceria o primeiro encontro do casal e pareciam bem ansiosos. Chegando ao local, pediram a comida e enquanto não chegava, conversaram bastante, até que chegou num ponto importante. Douglas finalmente saberia se Luna sentia algo por ele ou não.
— Sabe que hoje eu estou muito nervoso com nosso encontro?
— Sério? Por quê? — Questionou curiosa.
— Eu não sei se sabe... Mas, te acho uma garota incrível e gosto muito de você. E... Queria saber se sente o mesmo por mim.
— Ah, esses sentimentos... Bom, não posso negar que sinto algo por você Douglas.
Naquele instante os olhares trocados eram fixos e haviam pequenas estrelas naquela imensidão verde que compartilhavam em comum. A comida chegou e a refeição tornou o momento mais natural. A noite estava ótima para os dois e o encontro foi, acima de tudo, tranquilo. Estava na hora de ir embora, ele a levou em casa e ao ir embora beijaram-se como em uma clichê cena de cinema. Ele a desejou boa noite e ela entrou em casa aos suspiros.
Luna estava muito feliz com aquela noite, pois estava com o rapaz mais cobiçado de toda Liverpool. Ainda na porta ao lado de dentro sentiu algo muito forte por ele, o coração batia acelerado e agora sabia que sua afirmação no jantar era real..
Daquele dia em diante, passaram duas semanas e Douglas a pediu em namoro, ela aceitou e os dois se tornaram o casal mais fofo e unido da Faculdade. Muitos sentiam inveja do que eles tinham. A conexão entre eles era forte e se amavam cada dia mais. Em pouco tempo até foram morar juntos. Após dois anos, estavam formados e coincidentemente começaram a trabalhar no mesmo Hospital que era muito conhecido na cidade.
A garota de Vancouver, começou a ter desmaios e passava muito mal. Os sintomas a preocupavam, mas como sua rotina íntima feminina era sempre assim, seguiu seus dias normais. Douglas chegava em casa e seu coração explodia por ver a mulher que tanto amava sentada ao sofá, depois do dia exaustivo no trabalho. Se beijavam, faziam amor. Cozinhavam juntos e até briga de travesseiros era algo comum naquela casa. Tudo estava tão bem que não se sabia ao certo se poderia melhorar ou até mesmo, piorar.