Capítulo 04 - Qual o tamanho?

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#FELIZ ANO NOVO!

#ESTRELANDO: HENRICUS THOMAS GALDINO

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Os dois se entreolharam com visível surpresa, ou seria perplexidade?! Por alguns segundos nenhum dos dois disse nada. Olhavam para mim, depois olhavam um para o outro. Ficaram nisso tão profundamente que nem o Davi lembrou-se de levantar as calças e nem a garota de fechar e baixar as pernas.

Giulia me avisou sobre um sujeito com manias estranhas chamado Davi. Tenho fortes motivos para acreditar que se trata desse precoce aqui.

- Nada? - quebrei o silêncio. - De qualquer forma, devem deixar o quarto.

- Tu és o novato? - Davi indagou-me enquanto levantava as calças.

A postura dele mudou um pouco, parece estar na defensiva. De alguma forma, sinto que está forçando um modo de falar para traçar uma linha entre mim e ele. Meu pai passou anos me entupindo desse tipo de conhecimento, analisar perfis de pessoas utilizando todos os detalhes possíveis, principalmente a fala.

- De certa forma - falo de modo a deixar claro que não tenho nenhuma intenção de revelar mais do que o básico. - Sou o Thomas!

- Sou Davi e esta é...

- Leyla - a jovem negra esbelta disse ao saltar no chão.

Fiquei parado enquanto eles se vestiam. Meus pensamentos estavam divagando em memórias recentes, lembrando-me do momento no qual Davi gozou. Pude perceber uma tremedeira em seu corpo e o jeito como sua voz falhou. Ou aquilo foi doloroso demais a ponto de fazê-lo perde o controle sobre o próprio corpo ou prazeroso o suficiente para causar colapsos nervosos. Mas pela cara de satisfação dele no fim, não acredito que se trate de dor.

- O quarto é todo seu - Davi comenta ao passar por mim seguido de Leyla.

Leyla tem um olhar agressivo, de quem tem certa inclinação pelo lado ativo das coisas. Quando passou por mim, pude sentir que ela fazia comigo o mesmo que eu fazia com ela: me imaginava sem roupa.

Eu já sei do formato de sua boceta. Caso eu fosse um bom desenhista, conseguiria reproduzir um desenho autêntico e realista, com todas as dobrinhas e medidas. Tenho memória fotográfica para essas coisas. Eu conseguiria me lembrar da vagina da minha mãe durante o meu nascimento, caso eu não tivesse nascido via cesariana.

Os dois saíram do quarto. Fiz o meu trabalho ao acionar pessoas da limpeza para limparem o local, acompanhei o processo, liberei o quarto e me retirei. Passei o restante da manhã fazendo coisas parecidas, embora nada mais incomum tenha acontecido. Quando chegou o almoço, fui para a praça de alimentação do hotel.

- Oh, EMPF, aqui! - um sujeito gritou para mim acenando como se me desse tchau. É o Davi, sentando numa mesa com a Leyla, Giulia e outro sujeito.

EMPF?

Com a minha bandeja do almoço em mãos, fui até eles. Recebi um convite para me juntar e o aceitei.

- Este aqui é o Robson - Davi apresentou-me ao único que eu ainda não conhecia. E este é o Thomas, o novato EMPF.

- Prazer! - Robson disse.

- Prazer. O que é EMPF? - indaguei e todos sorriram.

Fiquei sem entender, mas obtive uma resposta quando encarei a Giulia.

- Empata foda! - ela disse.

Dei um sorrisinho amigável e comecei a degustar a minha refeição. Todos almoçaram enquanto papeavam sobre tudo. Fiquei calado o máximo possível, só fazendo breves comentários quando me era solicitado. Por fim, restarem Giulia e eu na mesa.

GEMIDOS CALIENTESOnde histórias criam vida. Descubra agora