2-" No parque com o Professor Gostoso Mclindo" Parte 1

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Olá, se vc está lendo é porque, sim, arrumei o not ( meu pai na verdade, mas ninguém precisa saber). Bem eu só consegui colocar uma foto, mas o Louis é uma mistura entre o de antigamente e o de hoje em dia. Na minha cabeça, ele parece assim pra mim, só que com o cabelo um pouquinho grande.✴

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Louis POV:

Que papelzinho ridículo foi aquele! Como se eu não tivesse abalado o suficiente por Nêmesis e suas divagações eróticas, agora estou todo agitado com relação ao Professor Gostoso Mclindo novamente. Eu venho pensando no Professor Harry Styles desde bem antes de ele se tornar uma atração temporária na biblioteca, há muitas semanas, quando chegou a fim de fazer pesquisa para um novo livro e uma possível serie de televisão. Os seus populares documentários sobre historia são frequentemente reapresentados na TV a cabo. Eu já os vi muitas vezes, mas sempre assisto de novo quando passam.

Neste exato momento, porem, eu continuo a olhar para frente e a andar firme e rapidamente, tentando fazer de conta que nada daquele nosso balé patético, incluindo ele ter caído de bunda no chão, aconteceu. Não paro ate chegar ao meu lugar especial, um banco isolado sob a sombra de uma arvore, bem fora do caminha da área principal do parque, onde as pessoas se reúnem para almoçar. Aparentemente, poucas pessoas descobriram esse refugio, que, protegido por varias arvores grandes e uma sebe alta, não recebe sol. Isso provavelmente explica porquê de o local ser tão deserto. A maioria das pessoas aqui ainda parece à busca ativa do melanoma. Portanto, esse é um lugar onde eu posso encontra paz e silencio, sem ser interrompido, no meio do dia.

Não que hoje eu esteja sentindo algum tipo de paz. E o meu cérebro não esta tranquilo. Ele alterna entre a seleta fraseologia da missiva de Nêmesis e as reprises do momento em que eu quase exibi os meus mamilos para Harry Styles.

Tiro a minha garrafa de agua da bolsa e tomo um gole. Ela esta gelada, recém-saida do refrigerador, e aquela ferroada fria na minha língua me acalma. Alguma coisa se ajusta, como uma câmera entrando em foco. Eu olho ao redor, absorvendo os tons de verdes das folhas e o cinza monótono do cascalho. Isso e o ar fresco são coisas reais e normais, distantes do mundo quente de cartas explicitas e especulação sobre homens bonitos e estranhos que estão bem fora do meu alcance.

Mais alguns golinhos e eu me sinto centrado novamente. Ainda não pronta para os meu sanduiches, mas vou ataca-los logo mais. Por algum tempo, eu simplesmente fico sentado, me sentindo muito zen, integrado a natureza e tudo mais. Então, justamente quando eu decido que esta na hora de comer e pôr em ordem o nível de açúcar do meu sangue, vejo a ponta daquelas folhas de papel azul saindo do bolso externo da minha bolsa. Eu as retiro e desdobro aquela loucura escrita.

As palavras saltam para me.

"Que tal pegar esse fruto picante de seu mamilo, belisca-lo e puxá-lo de um lado para o outro enquanto você começa a se contorcer, molhado e cheio de tesão...?"

Ler aquilo me dá vontade de fazer tudo isso, e eu levanto os olhos por um momento, sentindo-me de volta ao meu obscuro mundo paralelo de luxuria irracional. Não estou usando aquelas blusas brancas pelas quais eu Nêmesis sem duvida tem um fetiche, mas, quase sem pensar, eu subitamente levanto o braço e seguro com a mão as minhas próprias curvas, sentindo o algodão macio da minha blusa.

Meu mamilo fica duro e, sem duvida, se estivesse exposto ao ar, estaria escuro e firme como um fruto suculento. Passo os dedos de leve por cima das camadas de tecido - blusa e top, ambos de algodão- e uma vibração ressonante me percorre o corpo. Estou convencido de Nêmesis é um homem, mas ele sem duvida parece conhecer tudo sobre a ligação entre mamilos e pênis. Já estou sentindo calor entre as pernas, sentido a região pesada e congestionada, ainda que sejam as palavras escritas, e não o meu toque, que estão me afetando mais. Palavras e a visão de um homem de cabelos escuros, meio nerd, mas muito bonito, demonstrando aquela agitação de constrangimento.

Eu me pergunto se os lóbulos da orelha do Professor Gostoso já esfriaram.

Olho fixamente para a fachada verde e fresca da sebe à minha frete, mas não a vejo. Pelo contrario, estou imaginando um cenário, fazendo como Nêmesis, suponho. No meu pequeno drama, derrubei esta carta ao colidir com Harry Styles e, de alguma forma, ela se misturou com os papeis dele. Ele a está lendo agora, enquanto estou sentado aqui, sonhando com ele.

Vejo aqueles lóbulos bonitinhos ficarem ainda mais rosados, as sobrancelhas escuras dispararem para cima na direção da linha do cabelo, encoberta pelo roçar de cachos que lhe caem sobre a testa. Ele tira seus elegantes óculos sem armação e os limpa, e dai se contorce na cadeira, do mesmo jeito que estou fazendo. O que é estranho, porque a carta de Nêmesis foi escrita para mim, e não para ele...

Meus dedos estão úmidos quando pego as paginas azuis. Sei que seu tivesse a metade de uma célula cerebral rasgaria essa correspondência e ignoraria qualquer outra semelhança a ela que, por acaso, viesse receber. Isso é a coisa sensata a ser feita. Pessoas que aborrecem outras com sugestões sexuais são como plantas: elas morrem se você não as regar com uma reação.

Mas as palavras e a minha colisão com Harry Styles me fascinam e dominam, e eu simplesmente não consigo ficar sentado. Minha cabeça é um amontoado de Nêmesis e seda, eu me tocando e a imagem do divino professor, todo enrubescido caído no chão, tentando se reerguer. Sinto o corpo quente, cheio de uma grande energia e de sangue em lugares perigosos. Furtivamente, abro as pernas, pressionando o meu sexo para baixo contra o duro banco do parque, comprimindo-o e o roçando. Mas não estou conseguindo a pressão de que preciso, e mordo meu lábio diante daquela necessidade súbita e corrosiva.

Será que eu ousaria tocar a mim mesmo? Aqui e agora? Quero dizer não apenas o meu mamilo, mas lá embaixo, no meu pênis propriamente dito?

Não há ninguém ao redor e eu nunca vi ninguém aqui. Teoricamente, eu poderia fazer o que quisesse. Mas ainda parece inacreditavelmente de mau gosto e coisa de vadia me tocar aqui, ao ar livre. E também é coisa de gente sem força de vontade. Eu estou cedendo a ele, e sinto como se ele soubesse disso, ainda que só Deus sabe como. Desde minha separação de Stan, deixar que os homens me manipularem para o que eles querem não faz mais parte da minha cartilha. Não acho que estaria inclinado nem mesmo a fazer o que o Professor Gostoso Mclindo quisesse, caso ele estivesse aqui. Mas não tenho tanta certeza...

Isso tudo esta ficando excepcionalmente esquisito. E eu tenho certeza de que Nêmesis chegaria todo presunçoso, com suas cuecas samba-canção, ou com o que quer que ele use se soubesse que estou me contorcendo em um banco de parque, desesperado para me tocar entre as pernas ate atingir um orgasmo.

Com um movimento furtivo e olhando ao redor cautelosamente, deslizo a mão pelo meu peito, descendo-a pela cintura, pelo quadril e pela coxa. Há bastante território a ser coberto, mas, como Nêmesis obviamente gosta da minha abundancia e o Professor Gostoso sem duvida não fica imune aos meus mamilos, isso não é problema. Na verdade, estou começando a ver as vantagens aos meus atributos.

Ainda mais dissimuladamente, começo a levantar devagarinho às dobras da minha saia com as pontas dos dedos, mantando as juntas de forma a encobrir o meu pulso e a minha mão. Com um grau de destreza digno de um ilusionista, habilmente deslizo os dedos pela minha coxa nua e, em seguida, ultrapasso com eles, e em um movimento sinuoso, a fronteira do elástico da minha calcinha.

Estou quase chegando lá. Estamos nos aproximando no X da questão.

Eu passo de leve por um mar liso e avanço, em busca do comprimento quente e magico.

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Continua...

Desculpa acabar aqui, mas, eu quis dar um pouco de suspense. Se vc está lendo isso, eu cosegui salvar meu computador. Então isso é o que eu consegui escrever pelo celular. O resto talvez eu poste hoje, ou amanhã. Eu passei a noite escrevendo e ao mesmo tempo ajudando o meu pai a restaurar tudo, esse not é novo e tem um monte de teclas que para ser usadas tem codigos por tras ( ex: a barra pra direita, é [Ctrl+Alt+92+Q] ), então por este motivo eu talvez poste o resto amanhã pois estou muito cansada, e eu ainda tenho muito que editar da parte dois, porque a doida aqui escreveu varias coisas no feminino e mudou varias vezes o nome do Harry para o do personagem verdadeiro, as vezes esqueço que eu tenho que substituir, era pra esse ter saido antes mas, eu sou uma jamanta. Então bjs pra todos amo vcs!

Ah! E pra quem não sabe, essa história não é de minha autoria e sim de Portia da Costa.

Bem Profundo (Adaptação Larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora