9- "Nos podemos parar com isso"

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Olá pessoas, como eu disse não vou desistir da fic, fiquem tranquilos.😘

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Louis POV:

Há um momento de silêncio total, atordoante. Então, abro meus olhos de repente e olho direto nos de Harry. Eles estão mais brilhantes e felizes do que jamais vi, claros e cheios de vida, apesar da ausência de seus óculos. Ambos começamos a tremer e o riso parece ganhar força assim como aquele gigantesca bola que persegue rolando o Indiana Jones no filme. No momento em que estou a ponto de explodir em gritos de alegria, outro som nos faz congelar em silêncio.

— Quem está aí? O que está acontecendo?

É o Sr. Johnson, o bibliotecário-chefe e, mesmo que ele pareça estar na outra extremidade do porão, é terrível perceber que está caminhando em nossa direção.

Em um borrão de movimento, nós nos separamos e começamos a recolher nosso equipamento como se fôssemos membros das Forças Especiais reagindo a uma emboscada. Agindo puramente por instinto, eu agarro a mão de Harry e o arrasto para o outro lado do canto das prateleiras e para dentro de um pequeno esconderijo que conheço por causa das longas horas de tédio passadas aqui arrumando as estantes. É um esconderijo onde às vezes eu me enfio para ler pornografia por alguns minutos.

Passos impassíveis se aproximam.

— Tem alguém aí? – Repete o bibliotecário confuso, obviamente confrontando o sofá completamente destruído.

Está escuro em nosso pequeno nicho. Existe uma luz de parede bem próxima, mas ela não está acesa, e Harry e eu estamos amontoados ao lado de um caixote e uma pilha de jornais velhos. Como o Sr. Johnson já está demonstrando sinais de exasperação, nossa histeria temporariamente suprimida começa a borbulhar de novo, e tanto Harry quanto eu temos que bater com as palmas das mãos no rosto para tentar conter essa explosão. Nem consigo começar a pensar no que poderia acontecer se meu chefe nos descobrisse aqui, eu seminu e Harry ainda com seu pênis agora relaxando, mas ainda aparecendo para fora da sua calça jeans. Nós não podemos nos recompor porque mesmo o menor ruído levaria a nossa descoberta.

Depois do que pareceu um prolongado exame do sofá, polegada a polegada, mas que na realidade não deve ter passado de uma verificação superficial, o Sr. Johnson limpa a garganta com outro pequeno ruído de perplexidade e vai embora, movendo-se rapidamente entre as prateleiras.

Quando ouvimos a porta do outro lado do porão abrir e fechar, tanto Harry quanto eu primeiro fazemos sair o ar que estava preso e depois nos deixamos cair em uma alegria incontida. Isso leva vários minutos enquanto saímos de nosso esconderijo, nos arrumamos e depois começamos a lidar com as evidências incriminatórias de preservativos usados a botões desaparecidos da blusa. Felizmente, ficamos os dois mais ou menos decentes e estamos de volta à mesa de Harry, mas nenhum de nós consegue parar de sorrir e romper em risinhos de tempos em tempos.

— Isso foi muito louco, muito louco. – Dobro as mangas da camisa para ocultar a falta de botões no punho. Fica até mais estiloso e mais anos 1950... De repente eu até lanço moda entre as meninas e meninos da equipe. Sempre imaginei que existiam garotas e garotos que faziam sacanagens aqui embaixo por todos esses anos, mas nunca pensei que eu seria um deles.

— Isso foi incrível, Louis. – Harry me dá um sorriso por trás de seus óculos recém-colocados, mas há um toque de seriedade sobre ele também. Será que fomos longe demais? Tudo ficou muito intenso? Rompeu as barreiras de nosso arranjo de apenas uma aventura? – Você foi incrível. . . Eu me sinto como se você tivesse limpado o chão comigo. Mas no bom sentido.

Bem Profundo (Adaptação Larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora