Centineo ( a fama para poucos )

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- Nem te conheço, tá maluco?

- Não por favor. Elas estão atrás de mim... Sabe quem eu sou?_ perguntou ele confuso.

- Não!

Ele abre a porta do carro e se senta do meu lado.
Ao entrar olho pelo retrovisor uma meia dúzia de garotas atrás dele.

- O que você fez?

- Só dirige, podemos conversar depois disso!

Ligo o carro e acelero. Uns dois quilômetros mais tarde estacionei o carro.

- Obrigado!_ disse ele olhando pelo parabrisa traseiro.

- Nada... Acho que elas não vão mais atrás de você.

Ele me olhou alisou o lábio inferior e disse:

- Não sabe mesmo que eu sou?

- Noah Centineo, claro que eu conheço, minha melhor amiga tem um poster seu sem camisa no quarto dela.

Ele sorriu.

- Porque disse que eu era um estranho?

- Na verdade disse que não te conhecia...

- Mais provou o contrário!_ falou.

- Sim, mais não muda nada, eu não te conheço, podia ter me sequestrado.

Ele sorri.

- Como é seu nome?

Meu celular tocava, era minha mãe

- Allen Summer.

- Prazer... Melhor atender o celular.

- Não é nada.

Ele dá de ombros.

- É, legal. Pode sair do meu carro?

Ele me olha estranho.

- Nossa, é difícil ver uma pessoa não querendo me agarrar e me beijar.

- Bom, particularmente, eu não gosto nadinha de você. Assisti alguns filmes seus e não gostei de nenhum dos seus personagens. E não aguento mais ouvir minha melhor amiga só falar de você e como fariam um belo casal no baile de formatura...

- Eu adoraria conhecer sua amiga.

Noah saiu do carro e bateu a porta. Ele olhou para um lado e para o outro.

- Não sabe o caminho de volta?_ pergunto.

- Meu celular acabou a bateria, teria como me levar até o centro de Beverly Hills?

- Eu moro lá, entra!

Ele entro no carro em silêncio. Ligo o rádio em um canal de músicas.

- O ator e artista, Noah Centineo está em uma tour por todo EUA, para o lançamento do seu próximo filme.

Olho para ele e desligo o rádio.

- Não tenho culpa._ disse ele rindo.

Seguro para não rir.

~*~

- Pronto, chegamos ao seu destino._ um estacionamento vazio.

- Está errado. Era para eles estarem aqui, sairíamos as dez horas.

Olho no relógio.

- Desculpa, mais já são dez e meia.

- Meus produtores não devem ter percebido que sai ontem a noite.

- Aliás onde você estava que não podia está no seu ônibus?_ digo me encostando no carro.

- Sai para beber com uns amigos locais.

- Belos amigos, essa hora devem está em casa dormindo enquanto você está me arrastando pela cidade com uma pessoa que não conhece que pode te sequestrar.

- Ué, não era eu que iria te sequestrar?

- Agora sou eu e eu iria ganhar muito dinheiro ainda com sua recompensa!_ afirmo.

Ele sorri.

- Quer ligar para algum dos seus produtores?_ pergunto.

Ele olha para o céu e diz.

- Não. Eu preciso comer, e de roupas novas. A próxima cidade é São Francisco, daqui três dias, acho que tenho um tempo para aproveitar.

Reviro os olhos.

- Tudo bem. Eu vou para casa, foi bom te conhecer...

- É eu posso ir com você? É que preciso de um banho.

Não estava acreditando no que ele estava pedindo. Uma pessoa normal adoraria querer um famoso na sua casa, mais eu já estava de saco cheio desse Noah Centineo.

- Vamos._ digo.

~*~

- Acho que meus pais estão em casa.

- Isso é ruim?

- Bom, estamos falando de um ator de filmes teen, se eles te reconhecerem será um problema, ao contrário disso, meu único problema aqui é você.

- Não gosta mesmo de mim né?

Afirmo com a cabeça.

Após estacionar o carro na garagem saímos e entramos em casa.

- Mãe?

- Allen Summer II, me diga que história é essa que xingou o diretor.

Olho para Noah que segurava o riso ao meu lado.
Ao entrar na sala minha mãe se cala e sorri.

- Mãe esse é o... o...

- Sou o Tyler Jill, amigo do Allen.

Olho para ele.

- Ah, é um prazer te conhecer, Tyler. Sou Ella Summer.

- O prazer é todo meu, Sra. Summer.

- Parece que já te vi em algum lugar...

Olho para ele.

- Mãe, o Tyler só vai ficar aqui por um tempo, até o pai dele vim buscá-lo.

- Ah, tudo bem. Mais se quiser jantar conosco, pode ficar até a hora que quiser.

- Obrigado, Sra. Summer

- Vamos? Sem muitas formalidades com minha mãe.

Empurro ele pra subir as escadas. Ao chegarmos no meu quarto, jogo minhas coisas num canto.
Noah me olha estranho.

- É sério aquilo de que era xingado o diretor?

- É triste a explicação. Ser um garoto gay, assumido, para algumas pessoas é ruim isso. Outros me tratam diferente, e outros fazem bullying porque digo não. Então se você rebate ou não aceita o Bullying, você ainda é culpado por ser gay e trazer desconfia entre os alunos. Mais o que um hétero top entenderia disso, ele não sofre preconceito por isso. É bonito, malhado, tem dinheiro, famoso e mulheres quando quiser...

Noah Centineo me olho diferente naquela tarde ensolarada, algo que nunca tinha visto antes, era pasta te intenso, conseguia sentir meu sangue se agitar nas minhas veias, era a adrenalina. Ele se aproximou de mim e disse:

- Onde fica as toalhas?

Como não se apaixonarOnde histórias criam vida. Descubra agora