Cap.3

855 66 3
                                    

- Então me diz, Allen Summer II..._ ele dá uma risada pela olhada que o dei._ Onde podemos parar para comer?

Reviro os olhos e digo:

- Bom, tive a compaixão de te fazer evitar comer a gororoba que minha mãe fez, pra sua felicidade, aqui tem uma lanchonete muito boa.

- Então vamos lá, Allen Summer II.

- Qual é o seu problema?_ digo empurrando ele de leve.

Ele sorri e continua a caminhar ao meu lado na calçada.

~*~

- Quem era aquele?_ perguntou Noah enfiando as batatinhas fritas na boca.

Olho para o homem com o uniforme da lanchonete.

- É o meu chefe, disse a ele que não poderia vim trabalhar hoje porque um primo meu tinha chegado de viagem.

- Percebo que já estamos ficando íntimos, éramos amigos, agora primos.

- Cala a boca!_ digo roubando uma de suas batatinhas.

Tomo meu milkshake e fico a observa ele comer seu sanduíche.

- Allen Summer, está tudo bem?

- Tragam-me os filhotinhos!_ digo com uma voz fina.

Ele sorri.

- Você viu?_ perguntou suspeito.

- Passou na televisão, meus pais me obrigam assistir programas de animais domésticos nas terças.

- Uhm. Estou começando a pensar que é meu fã, Allen Summer.

Bebo o milkshake.

- Terminou de comer?_ pergunto.

Ele afirma com a cabeça.

- Vamos embora.

Nos levantamos e continuamos em silêncio, até Noah Centineo quebrar minha paz.

- Por que uma pessoa como você trabalha? Tem tudo.

- Meus pais falam que o trabalho torna o homem digno.

- Então pensa em continuar a trabalhar aqui após a escola?

- Não. Vou pro Canadá, meu pai quer que eu sigo o caminho dele.

Noah me olha e diz:

- E o que você quer fazer?

Dou um sorriso discreto.

- Eu queria mesmo era me mudar para Nova Iorque, me formar em Literatura Britânica.

- Shakespeare?

- É um clássico.

- Não imaginava que gostava de romance.

- O meu favorito é Pamela.

- Isso não é Shakespeare!

Nego com a cabeça.

- É Richardson.

- E sobre o que fala esse tal livro?

- Sobre uma jovem que é filha de camponeses, mais que foi criada por uma mulher nobre. Quando sua protetora morre, Pamela é destinada à tutela do Conde de Belfast. Sob seus cuidados, a jovem criada permanece virgem, apesar das contínuas investidas do nobre sobre ela, assediando ela e tentando a estuprar. 

Olho para ele que não desgrudava os olhos de mim.

- O que foi?_ pergunto.

Ele sorri.

- Podemos para em uma loja? Preciso de roupas novas.

~*~

Noah estava no provador vestido algumas roupas enquanto eu estava esperando ele, começo a olhar em algumas araras de roupas, mais os preços eram caríssimos.

- O que faz aqui, viadinho?

Dou um sorriso torto. E olho para ele.

- Nico, é um prazer vê-lo aqui.

Ele estava com alguns amigos e umas garotas agarradas aos seus braços.

- Eu compro aqui, mais já você né?

- Cala boca. Somos vizinhos, sua casa não é nem menor nem maior que a minha.

Os amigos dele riram.

- Pelo menos meus pais não são idiotas que nem os seus.

Olho para ele e decido não responder.

- Allen Summer, ainda está aí?

- A bichinha está acompanhada?

- Nico, para de implicar com o Allen._ disse Mia, a irmã do Nico e minha melhor amiga.

Nico Bergros sorri e sai com sua "Galera" da loja.
Mia sorri tirando o chiclete da boca e colocando na sola da bota que estava usando.

- Allen Summer, o que faz aqui, escolhendo a roupa para o baile?

- Não é que...

- Allen, não me ouviu te chamar?

Engulo seco, e lá estava ela. Mia estava parada com os olhos brilhantes fixado em Noah.

- Noah Centineo!

Ele sorri discreto pra mim, dou de ombro.
Mia grita!
Pulo em cima dela e coloco a mão na boca dela.

- Por favor não grita, não fala alto e não surta! Sim é ele mais ninguém sabe que ele está aqui.

Ela estava com os olhos arregalados olhando para Noah, e só confirmava com a cabeça.

- Agora levanta como se nada tivesse acontecido.

E assim ela fez, mais não desgrudava nenhum momento os olhos dele.
Após Noah fazer a compra saímos da loja e caminhamos juntos.

- Allen, como fez isso? Por que ele está com você? Quero detalhes.

- Ele estava perdido e eu o encontrei, agora estou ajudando ele._ sussurro.

- Querem um sorvete?

- Sim!_ disse ela.

- Não!_ digo eu._ Não queremos nada, aliás, vou colocá-la no táxi para levá-la embora. Me espere aqui._ digo a ele.

Seguro Mia até um táxi do outro lado da rua.

- Não, Allen. Eu quero ficar com ele.

- Mia, ninguém pode saber que ele está aqui. Ele está em turnê, o ônibus dele o esqueceu... Olha mais tarde te ligo.

Ela concorda em entrar no carro.

Ao voltar para presença de Noah, lá estava ele com dois sorvete na mão.

- Não sabia se gostava de chocolate, então pedi de Baunilha. Espero que goste.

Sorriu.

Como não se apaixonarOnde histórias criam vida. Descubra agora