insaciável

345 22 1
                                    

Eu estava deitado ao lado de Nícolas no quintal de sua casa, olhando as estrelas.

- Um conjuntos de estrelas com mais de 10 bilhões de anos. Vagando pelo espaço vendo, vigiando cada pessoa nessa terra.

- Como sabe disso?_ perguntei.

- Que elas estão nos vigiando? Bom, é só uma metáfora...

- Não disso. A idade delas.

- Na aula do sr. Drummond.

- Você nem ficava nas aulas...como sabe disso?

Ele me olhou e ergueu os ombros e voltou seus olhos para as estrelas.

- Acho que colei de você na prova._ falou expondo um sorriso.

Me virei de barriga para baixo e fiquei observando ele encantado com o brilhos de cada estrela.

- O que você pensa em fazer quando acabar o verão? Já escolheu para qual universidade vai?

- Acho que vou ficar por aqui. Tem muita coisa para fazer em Beverly Hills. Talvez fazer uma faculdade por aqui... meus pais me escreveram em algumas. E você? Já se descidiu?.

- NYU. New York é meu sonho._ respondo.

Ele se sentou em minha frente, cruzando as pernas e as segurando contra o peito.

- Wow. Nossa, já está todo preparando._ o tom de sua voz era de surpreso.

- Sim._ digo sorrindo. - Meus pais tem um livro sobre cada universidade do país, e sobre o que cada uma tem de bom para me oferecer.

Ele parecia inquieto e um tanto desconfortável, preferir mudar de assunto.

- Meus pais acham que estamos tendo alguma coisa._ digo rindo.

- Mia também não me deixa quieto sobre esse assunto, dizendo que você também gosta de mim..._ a bocuda da Mia contou para ele que eu estava né interessando por ele. Tento esconder minha vergonha com um sorriso sem graça. - Todo mundo sabe que não é nada disso.

- É._ minto.

– Falei com o Noah ontem._ disse ele mordendo o sanduíche que eu havia feito para o lanche.

Me sentei e olhei para ele. Como assim ele tinha falando com o Noah? Como isso aconteceu?

– Ele te ligou enquanto dormia. Ouvi seu celular tocando, mais você parecia tão cansado, preferir não te acordar... Era uma espécie de ligação sem número, acho que ele não queria que descobrisse de cara que era ele.

Fiquei um tanto surpreso com aquela ligação depois de meses. Afinal, o que ele queria comigo?

– E ele não disse nada?_ questiono a ele.

Nícolas balançou a cabeça e fez uma cara estranha.

– Ele te deixou, Allen. O que ele poderia querer de mais?

Uma raiva em mim surgiu.

– O que ele disse?_ pergunto novamente.

– Queria saber como você estava, e que gostaria de se encontrar com você. Parece que ele estaria aqui em Beverly Hills.

– E por que não me disse isso antes? O que você disse a ele?

– Que estava bem e ... Allen, ele nunca gostou de você de verdade, você sabe disso.

– E quem é você para falar o que ele sentiu por mim ou não?_ retruco.

Simplesmente olhei para ele com muita raiva e diz:

– E você sabe o que é isso? Sabe o que é amar outra pessoa? Já se sentiu ser tão consumido por isso, parecendo que de alguma forma você só depende da respiração da outra pessoa para te fazer viver?

Ele me olhou em silêncio. Seus olhos azuis me observando de uma forma devoradora. Meu coração queria sair do peito, a respiração ofegando e a garganta seca, era o que eu estava sentindo naquele momento em que eu e Nico percebemos o que estava acontecendo entre a gente. Ele me puxou e beijou minha boca, invadindo-a com sua língua.

Me levantei e entrei para casa. Meus pais naquela noite não estavam lá, haviam saído para um jantar de aniversário de casamento, então a casa estava vazia.
Na cozinha, tento tirar minha mente do beijo que dei em Nico, e como aquilo aparentemente era errado pela nossa amizade. Minha respiração intensificou ao vê-lo entrar com a cesta de piquenique, colocando no chão.
Ele então se aproximando de mim, pois as mãos sobre minha cintura, aproximando seu corpo frio do meu. Senti seus lábios quentes em meu pescoço.

– Allen._ sussurrou ele.

Respirei fundo tentando me concentrar. Sentindo seus beijos em meu corpo, que agora estava em um êxtase.

– Nícolas... Me beija.

Me virei para ele, e surgiu um sorriso em seu rosto. Nícolas me pegou no colo me pondo sobre a pia, beijando minha boca. Suas mãos fortes me apertavam, assim como as minhas percorria suas costas.
Entre os beijos ele tirou sua blusa, jogando no chão. Nico me pegou pela cintura, me pondo no chão, ainda me beijando.

– Você quer...

Meio sem fôlego disse que sim. Ele então voltando a me beijar apertou minha bunda, me fazendo sorrir um pouco. Juntos deitamos sobre o chão da cozinha, ele estava sobre meu corpo, abrindo sua calça. Então ele parou e ficou me olhando observar seu belo corpo.

– Allen, o que houve?_ perguntou alisando meu rosto.

– Eu nunca...

– Nunca transou com ninguém?

– Nunca._ digo mentindo.

Pera, por que fiz isso?_ não era o que eu queria dizer. Na verdade queria dizer que nunca tinha me sentindo tão especial do lado de alguém._ penso

Ele me ajudou a levantar do chão.

– O que foi, não vamos..._ questiono ainda meio confuso.

– Quer mesmo perder sua virgindade aqui no chão? Vem, vamos para sua cama._ disse ele segurando minha mão.

No quarto, parados de frete para cama, ele delicadamente tirou minha blusa, beijou meu pescoço, minha boca, meu peitoral. Abriu minha calça jeans e desceu para tirá-la de mim. Meu corpo estremeceu quando sentir seus lábios na parte interna das minhas coxas, enquanto ele subia para tirar a cueca. Me deitou sobre a cama, abrindo minha pernas, e se ajoelhando e segurando meu pau, lambendo todo ele. Sua boca quente percorria minha pele que se arrepiava com seus toques.
Vi ele tirar as calças junto com a cueca, expondo seu pau já ereto. Era isso, eu seria dele... Ai meu Deus. Ele vem até mim, beijando cada detalhe e centímetro do meu corpo, me beijando ainda mais excitado. Nícolas me puxou para perto de seu corpo, entrelaçando minhas pernas em seu corpo, ele me enfiou... Então gemi.

~*~

Minha cabeça estava sobre seu peitoral, enquanto sua mão atrás de mim alisava meus cabelos. Passei meus dedos deslizando sobre seu peito até os pelos finos do final de sua barriga.

– Você é gay?_ perguntei sorrindo a Nícolas.

Ele me olhou com os olhos semi cerrados e sorriu.

– Me desculpe se fiz algo que não gostou essa noite._ disse ele.

Me apoie com os cotovelos sobre a cama e fiquei a observar sua extrema  beleza.

– Não tem do que se desculpar. Foi incrível. Não a nada que eu mais poderia querer essa noite.

Nico se aproximou de mim e me beijou lento, beijando meu pescoço, me fazendo soltar um gemido fino e baixinho.

Como não se apaixonarOnde histórias criam vida. Descubra agora