Oi, amores!
Espero que gostem!
Facebook: Autora de romances - Mayara Silva
Beijos
Hoje era o dia! Se ontem eu já tinha acordado cedo, hoje eu madruguei. Falei com os meus tios, e contei tudo sobre a matrícula. Minha tia chorava de emoção só de saber que eu tinha uma pasta na escola. Eu sou tão parecida com ela nesse quesito.
Não consegui falar com Pett, mas em compensação, fiquei quase uma hora falando com Nic, além das várias mensagens que ela me mandou antes de eu dormir.
Não falei sobre o meu quase atropelamento com ninguém, senão a minha tia iria surtar de preocupação, e muito menos sobre o atropelador lindo e carrasco. Se a Nic soubesse disso, ela iria querer até saber se o cara tinha uma aliança. Ela iria enlouquecer de tanta curiosidade.
Desta vez, eu andava olhando em tudo, morrendo de medo de acontecer alguma coisa comigo. Precisava atravessar as ruas com atenção e chegar cedo, porque eu nem sabia qual sala seria a minha. Eu deveria ter perguntado ontem, mas acabei me esquecendo.
Assim que eu cheguei, tinha uma multidão, ainda mais que ontem. Eu era a menina totalmente perdida ali. Sorria para algumas pessoas que sorriam pra mim, mas estava com vergonha de perguntar qualquer coisa.
Entrei na escola com o pé direito e no quadro de recados havia vários papéis colados no mural, com os números da sala e os nomes de cada aluno, que eu presumi serem os novos. Segurei a minha mochila mais forte, tentando achar o meu nome. Olhei, olhei e olhei, e finalmente ele estava ali.
— Sala quatro, ok! – estalei minhas mãos, olhando para todas as portas que eu via ali perto, mas nenhuma era a sala quatro.
Fui andando, subindo escadas, tentando seguir as placas, mas a escola era enorme. Eu já estava mais que perdida.
— Droga! Cadê você, sala quatro? – olhava em todos os cantos — Oi, você poderia me falar que lugar fica a... Tudo bem! – tentei chamar uma moça, mas ela me ignorou, totalmente.
— Está perdida?
— Senhor, que susto! – virei-me, e um rapaz estava perto de mim, sorrindo.
Bem mais alto que eu, loiro e com um sorriso enorme. Parecia ser simpático.
— Desculpa! Eu não queria te assustar, mas você parece que está perdida.
— É eu estou bem perdida mesmo. – sorri — Sou Annelise, mas pode me chamar de Anne. – cumprimentei-o.
— Alexander, mas quase ninguém me chama assim, a não ser a minha mãe quando está brava comigo. – rimos — Pode me chamar de Alex.
— Hoje é o meu primeiro dia, e essa escola é enorme. Eu juro que tentei achar sem atrapalhar ninguém.
— Não irá me atrapalhar, Anne.
— Eu preciso achar a sala quatro.
— É do outro lado, Anne. – apontou para o lado totalmente oposto que eu estava.
— Muito obrigada, Alex.
— Não precisa agradecer. Vamos?
— Você vai junto? – perguntei curiosa.
Não era comum a pessoa ser tão "bonzinho" nos dias atuais. Não que eu não acredite na bondade das pessoas, porque eu acredito muito que há pessoas que fazem bem sem querer nada em troca, mas é tão difícil vermos essa gentileza.
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Dança comigo? - Livro I (Apenas capítulos de degustação)
Romance(Primeiro livro da série comigo) Anne, uma garota que sonha em se tornar uma grande bailarina. Após passar em uma das melhores escolas de dança de Nova York, ela muda-se para seguir o seu sonho. Christopher é um homem arrogante, dono de si e de tod...