Dança comigo? - Livro I (Apenas capítulos de degustação)

Capítulo 2

Oi, amores!

Estão gostando da nova versão! Estou escrevendo com muito amor!

Espero que gostem!

Facebook: Autora de romances - Mayara Silva

Beijos

O caminho até Nova York nunca demorou tanto em toda a minha vida. Tudo bem que eu só tinha ido umas duas vezes para lá, mas parecia uma eternidade. Mesmo falando o caminho todo com a Nic, parecia que nunca chegava. Era tanta ansiedade, que se misturava com medo. Eu iria me mudar para longe dos meus tios, pela primeira vez na vida. Era algo que ainda me assustava, mesmo sabendo que seria bom pra mim. Amadurecimento. Sim, essa era a palavra que eu pensava todas as vezes que o medo de morar longe deles tomava os meus pensamentos. Fora que, para que eu realizasse o meu sonho, eu teria que fazer alguns sacríficos. Meus tios sempre estariam perto de mim, disso eu não tenho duvidas.

Meu tio parou o carro em frente a um prédio enorme, em um bairro bem próximo à escola. Ele disse que seria uma surpresa, e eu imaginei que fosse o apartamento que eu iria dividir com alguma outra garota, já que eles cuidaram disso a semana toda, enquanto eu arrumava toda a minha mudança.

Era um típico prédio americano, bem parecidos com os que eu via em séries. Claro que eu não era chique, mas parecia ser bem confortável. Minha tia abriu a porta do apartamento, e eu me segurei para não chorar. Ali seria a minha casinha pelos próximos anos. Era tão a minha cara. O apartamento perfeito.

— Espero que goste, querida. – Tio Jonathan colocou as malas perto do pequeno sofá — Fizemos o melhor, e eu sei que o apartamento não é enorme, e...

— É perfeito, tio. Vocês não poderiam encontrar um apartamento melhor.

Eu tocava e olhava admirada. Mesmo que fosse um minúsculo apartamento, mas seria o melhor.

Dois quartos, uma cozinha tão linda, sala, banheiro e uma sacada. Era a minha casinha. Meus tios já tinha providenciado tudo mesmo.

— Cadê a minha colega de quarto? Ela já deve estar aqui. – olhei em um dos quarto, mas não tinha absolutamente ninguém.

— Então, querida, ela desistiu de morar aqui.

— O que? Por quê?

— Ela nos ligou, e disse que iria morar com o namorado. Parece que ele decidiu vir para Nova York também, eles voltaram e ela aceitou morar com ele. Pediu desculpas, mas foi a decisão dela.

— Ah!

Eu não tinha palavras. Nunca morei sozinha, e seria bom ter alguém para conversar. E eu também não sei como pagaria o aluguel sozinha. Não trabalhava e eu nem sei se as minhas economias dariam para muito tempo.

— Vai dar tudo certo, querida. Iremos te ajudar com as despesas e...

— Não, tio. Não seria justo vocês me ajudarem aqui também. Eu preciso aprender a me virar sozinha. Acho que as minhas economias dão para um tempo, e depois eu vejo isso. Vocês já conseguiram um apartamento incrível, perto da escola e ainda conseguiram alguns móveis. Vocês fizeram tudo.

— Mas, querida...

— Nada disso. E vamos pensar nisso depois. Podemos pedir a nossa primeira pizza na casa nova e eu só vou pedir que vocês me ajudassem com a arrumação. Pode ser?

Eles concordaram, mesmo dizendo que iriam dar um jeito para me ajudarem. Meus tios eram assim, e sempre seriam. Sou a filha deles, e entendo a preocupação deles, mas eu daria um jeito.