p.o.v Luan

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20:45

Estava sozinho em casa dormindo depois de beber algumas doses de álcool do meu pai

ouço a campainha tocar do meu quarto umas trinta vezes e vou lá atender com cara amassada.

— Ariel? — perguntei surpreso, e ela se joga nos meus braços e eu a seguro fechando a porta.

— te amo. Eu te amo, eu quero você aqui perto de mim. Me beija — ela me agarra e eu me afasto

— Quê? Por que ? — pergunto com vontade de rir
Ela se joga no chão

— me desculpe por não ter acreditado em você, você estava certo ele fez tudo isso que você disse. Eu não vou mais desconfiar de você, você é tudo pra mim — ela disse, e nesse momento percebi que estava bêbada, porém falando a verdade

— você só precisa se acalmar. Ok? Respira

ela não ligou e chora alto

— ei, calma... Eu tô aqui, eu tô aqui. — repito abraçando ela no chão.

— Você é o único que não me fez mal esse tempo todo, Luan. Eu quero você na minha vida porque você me faz tão bem. Você em certos momentos sabe como uma garota merece ser tratada. Eu sei que tô bêbada mas... Sei lá,  eu te amo. Obrigada.  — ela diz e eu enxugo as lágrimas dela com minhas mãos.

— Shh... Não há nada que eu não faça por você.

— Eu só me odeio por ter acreditado naquele merda

— não pense mais nisso, Ariel. — pausei — Patrick já era.
Ele que te perdeu e você sabe disso... E pensando por outro lado, aquele garoto não tinha e NÃO TEM nada de valioso para te oferecer.

— me deixa ficar aqui com você então. Eu tô com uma puta dor de cabeça... Cuida de mim — ela disse manhosa

— você primeiro precisa tomar banho. Vem, levanta ! — puxei e levei ao banheiro do meu quarto

liguei o chuveiro e a deixei só

— O que você precisar, me chama. Eu tô aqui do lado  — avisei

ela tranca a porta e eu escuto o barulho do chuveiro

Passam uns 10 minutos e ela abre a porta completamente nua

— Você só esqueceu de me dar uma toalha

Eu fiquei sem jeito, mas era covardia, ela estava inconsciente.
peguei uma toalha e dei a ela

— Parece tão nervoso. O que foi? Parece que não viu antes — ela dava gargalhadas

— n-não estou. — falei firme, estava controlando o que não podia acontecer.

Eu procurei da minha gaveta uma roupa para ela e puxo para cima um vestido e uma calcinha.

— Eu conheço estes vestimentos. São meus, por que você os guarda ? — ela me olhou fixamente

— Eu não sabia que estava aqui, na verdade eu sabia. Mas caso você precisasse estaria aqui. 

Ela vestiu e eu desviei o olhar por enquanto.

Ela se deita na cama e fica olhando para o teto

— nossos momentos eram bons. não é? e agora, olha só, eu sofrendo e você me ajudando.

— eu não guardo só isso. Eu tenho quadros, revistas, perfumes seus, jóia. Tudo guardado em um lugar que ninguém sabe.

— por que você não jogou fora até agora?

— Porque eu ainda tenho esperança em nós dois. isso não vai ser só lembrança.

— O Patrick me fez jogar algumas camisetas suas 

— Que se foda o Patrick, Ariel. — me irrito

* Mallu me ligou *

— por favor me diz que a Ariel está aí. — Ela disse rápida 

— Está.

— Ótimo.

Ouço o suspiro de sua voz

— eu tô cuidando dela
ela vai dormir aqui...

— Faz isso, por favor.

— Fique tranquila, você me conhece.

*Off*

vi que ela dormiu em segundos e fiquei apreciando a beleza dela.
Seus lábios estavam vermelhos, cabelo um pouco bagunçado e ela estava tomando todo o espaço da minha cama.

peguei o gel e passei em sua cabeça, que senti que estava quente.
Coloquei o meu lençol por cima dela, dei um beijo na testa.
Em seguida, dormi no sofazinho perto dela.








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