ameaças

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P.o.v Dave

21:00 PM

Eu Estava atravessando á rua, diretamente para a casa da Sthefany como sempre. Até que levo um baita susto,  alguém me empurra contra a parede antes que eu pudesse atravessar.

— Pensou que havia se livrado da gente, Dave?

Carlos e John eram um dos integrantes principais da quadrilha que eu participava.
Eu infelizmente sabia que eles eram espertos o suficiente para me encontrar nessa cidade, mas aconteceu mais rápido do que eu imaginava.

Perguntou John enquanto Carlos  pressiona meu pescoço

—  O quê vocês querem ? — perguntei sufocado, com ódio no olhar

— Não seja idiota. Nós queremos a grana! — Diz Carlos

— Acontece que eu não estou com essa grana agora, irmão. E-eu preciso de tempo!

— Ah, mas já passou tempo demais! Prefere ser apagado, cara?

— Não é fácil conseguir a quantia que vocês querem.

— Se vira, moleque! Você só nos trouxe prejuízo desde que entrou nessa a 5 anos atrás.  a polícia pegou nossa grana dos nossos tráficos que estava com você e você não quer que tenha consequência?

— Eu sei disso, só que eu preciso de mais um pouquinho de tempo. Vai dar tudo certo. — Afirmei

Eles me olharam por um tempo para poderem aceitar o que eu estava falando

— Tudo bem, Dave. Vamos te dar mais 30 dias.

— 30 dias? O quê? onde eu vou arrumar essa quantia em 30 dias?

— Não sei, SE VIRA moleque, SE VIRA. 30 dias ou pode considerar-se um cara morto, não só você mas até seu irmãozinho Noah.

Engoli seco. 

— Tirem o Noah dessa história.

— Você está avisado. — apontou o dedo em meu rosto — E não irá sair dessa tão simples, você ainda irá fazer alguns favores para nós.

(...)

Chego assustado na casa da Sthefany e ela abre a porta com o celular entre o ombro e a orelha, fazendo mais uma daquelas ligações entre seu empresário.  Até que ela desliga.

— Já estava com saudades!

Dou um sorriso segurando o queixo, Ela deixa o celular de lado e me dá um beijo.

— Acho que preciso de um banho. — Ela diz entre um sorriso se aproximando do sofá onde eu estava— Vamos comigo amor?

Eu pisco para ela e seguimos para o banheiro. Nossos corpos se encontraram entre toda aquela água fria e o box.  Até que depois de tudo desligamos o chuveiro e caminhamos até a banheira que estava com espumas o suficiente para o nosso 2 relaxamento.

— Você está quieto, Não soltou uma palavra. Você não gostou, é isso? — ela pergunta confusa

— Não, não é isso.

— Então por que não me fala o que aconteceu?

— não é nada que você precise saber, Sthefany!

— como assim não é nada que eu precise saber? Claro que eu preciso saber, nós somos um casal e você nunca escondeu nada de mim nem deve.

— No momento certo você irá saber, Relaxa! Eu sei o que eu faço.

— Ahmmm, só que parece que não sabe das consequências!

— Você está começando a me irritar. — Disse bravo

— Eu só não quero te ver preso de novo, seu idiota.  Você precisa ter cuidados!

— Eu sei disso, Sthe... não se preocupe, está dando tudo certo.

— Hm...

Me levanto da banheira, vou até a bancada e pego minha carteira enquanto ela observa.  Precisamente tiro um colar de ouro e diamantes brilhantes, fazendo ela arregalar os olhos.

— Consegui pra você! — Disse indo até ela, colocar em seu pescoço.

— Onde você conseguiu isso?

— Você já sabe. — Suspirei

— Dave, você sabe que eu odeio quando essas coisas vem de tráfico, isso dá dinheiro sujo. Você já pensou se me pegarem com isso ?

— Tá, então só guarda para lembrar de mim...

— A questão não é essa. Você tem que parar de fazer essas coisas... Isso vai dar problema! E... Me desculpa — Ela mesma retira o colar  e me entrega — Não posso aceitar.

— Você sempre é mal agradecida.  — disse guardando o colar de cara fechada.

— Não, não sou. Você que nunca muda! Só vem com esse papo de mudar, mudar e mudar e nunca abandona o barco.

— Ele rende muitos peixes...

— dá pra parar de levar na brincadeira? Porra! — ela sai da banheira e se cobre com a toalha.

— Olha, Sthefany, eu vou deixar isso aos poucos. Afinal, você já me conheceu assim!

— É. E eu só dei continuidade porque você prometeu que ia mudar. 

— Não é assim tão fácil, amor... Eu...

— Cala a boca, então não me promete algo que você não pode cumprir!
















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